“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pensamento do dia...

Na próxima vez que você tiver que fazer uma tarefa que não lhe agrada, pare antes de começar e mude toda a sua maneira de encará-la. Pense que você estará fazendo o trabalho por Deus, e se o seu amor por Ele é como deveria ser, então você encontrará verdadeira alegria e prazer em executá-lo com perfeição. E mais, você perceberá que lhe sobra tempo para fazer tudo o mais que é preciso fazer. Não desperdice seu tempo tentando se convencer que você não tem tempo e é muito ocupado. Simplesmente vá em frente e faça o que tem que ser feito. Permita que sua vida corra suave e calmamente, sem sensação de pressa. Começando o dia da maneira certa, com o coração cheio de amor e gratidão e a certeza que será um dia ótimo e que tudo vai correr perfeitamente, você vai atrair tudo isso para si mesmo. 
Autor desconhecido

  

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Para refletir...

A cada um de nós compete uma tarefa específica na difusão do bem. Erga-se para trabalhar, porque as tarefas são muitas e importantes, e poucos são os que têm consiciência delas.
Autor Desconhecido 

A lei e as frutas


Uma lenda conta que, no deserto, as frutas eram raras, e que Deus um dia chamou um de seus profetas e disse:

Cada pessoa só pode comer uma fruta por dia.

O costume foi obedecido por gerações, e a ecologia do local foi preservada. Como as frutas restantes davam sementes, outras árvores surgiram.

Em breve, toda aquela região transformou-se num solo fértil, invejado pelas outras cidades.

O povo, porém, continuava comendo uma fruta por dia - fiel à recomendação que um antigo profeta tinha passado aos seus ancestrais.

Além do mais, isso não deixava que os habitantes das outras aldeias se aproveitassem da farta colheita que acontecia todos os anos.

O resultado era um só: as frutas apodreciam no chão.

Deus então chamou um novo profeta e disse: deixe que comam as frutas que quiserem. E peça que dividam a fartura com seus vizinhos.

O profeta chegou à cidade com nova mensagem. Mas terminou sendo apedrejado, pois o costume estava muito arraigado no coração e na mente de cada um dos habitantes.

Com o tempo, os jovens da aldeia começaram a questionar aquele costume bárbaro. Mas, como a tradição dos mais velhos era intocável, eles resolveram afastar-se da religião. Assim, podiam comer quantas frutas quisessem e dar o restante para os que necessitavam de alimento.

Participando dos costumes e crenças antigos só ficaram os que se achavam santos, seguidores da religião. Mas que, na verdade, eram pessoas incapazes de enxergar que o mundo se transforma e que nós devemos nos transformar com ele. Assim nos conta a lenda.

Pense nisso!

Há muito sobre o que se refletir sobre estas questões, e algumas delas são muito delicadas, pois colocam em xeque nossas crenças antigas, arraigadas no ser humano há muito tempo.

Primeiramente vejamos que a lição não deseja dizer que o melhor caminho a seguir é aquele que não está na religião, de maneira alguma. Ela demonstra apenas, que a religião precisa também rever suas posições, voltando a estudar os dogmas, a racionalizar seus ensinos e idéias.

Nos tempos antigos havia a necessidade da imposição de idéias, pois o homem ainda não tinha a capacidade de discernir o certo do errado - sua formação intelectual engatinhava.

Ao longo do tempo a humanidade começou a querer respostas, a buscar mais esclarecimentos sobre sua própria existência, e foi encontrando sempre portas fechadas.

Muitos se afastaram da religião, pois ela não respondia de forma satisfatória seus questionamentos mais profundos.

Dessa maneira poderíamos questionar: a religião estava errada, então? Não, certamente que não. Apenas os seus líderes se esqueceram de que o mundo se transforma, e que devemos nos transformar com ele.

As leis de Deus continuam as mesmas, pois são atemporais. Porém, sua interpretação e aplicação sim, se modificam com a evolução.

Novas verdades estão nos sendo reveladas, realidades que antes não tínhamos condições de compreender, e que agora chegam para nos mostrar o caminho da razão, da evolução espiritual do homem moderno.

Assim como um dia nos foi provado que o mundo não era plano - ao contrário do que acreditávamos; ou que a terra estava longe de ser o centro do universo; vamos descobrindo novas realidades, como a existência do espírito, a mediunidade e a reencarnação.

Tudo é apenas uma questão de tempo.

Assim, não sejamos aqueles que continuam comendo apenas uma fruta por dia - relembrando a lenda - e sim aqueles que, através da razão, da inteligência e do coração, estamos dispostos nos alimentar dos frutos da mudança, da renovação e da transformação.

Pensemos nisso! 




Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto "A lei e as frutas", do livro "Histórias para pais, filhos e netos", de Paulo Coelho - ed. Globo.

domingo, 28 de agosto de 2011

Maternidade


Vemos em cada manifestação da vida determinada meta de desenvolvimento, qual anseio do próprio Deus a concretizar-se.
Na Criação, o clímax da grandeza.
Na caridade, o vértice da virtude.
Na paz, a culminância da luta.
No êxito, a exaltação do ideal.
Nos filhos, a essência do amor.
No lar, a glória da união.
De igual modo, a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.
Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.
Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade socorrida.
Maternidade desamparada.
Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.
Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam as chaves de controle do mundo.
Mães de sábios...
Mães de idiotas...
Mães felizes...
Mães desditosas...
Mães jovens...
Mães experientes...
Mães sadias...
Mães enfermas...
Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o plano terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da vida espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.
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Mães da Terra! Mães anônimas!
Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente - esperança do Céu a respeitar-vos do peito!. ..
Não surge o berço de vosso coração por acaso.
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela bênção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à excelsa paternidade da Providência Divina.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: O Espírito da Verdade. Ditado pelo Espírito André Luiz. FEB. Apud O Que Dizem os Espíritos Sobre o Aborto, Capítulo XVI, FEB. 

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sábado, 27 de agosto de 2011

A Vingança

A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse sentimento deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita. Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: "Perdoai aos vossos inimigos", que aquele que se nega a perdoar não somente não é espírita como também não é cristão. A vingança é uma inspiração tanto mais funesta, quanto tem por companheiras assíduas a falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão quase nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a paixão, a cólera, o ódio. Porém, as mais das vezes assume aparências hipócritas, ocultando nas profundezas do coração os maus sentimentos que o animam. Toma caminhos escusos, segue na sombra o inimi- go, que de nada desconfia, e espera o momento azado para sem perigo feri-lo. Esconde-se do outro, espreitando-o de contínuo, prepara-lhe odiosas armadilhas e, em sendo propícia a ocasião, derrama-lhe no copo o veneno, Quando seu ódio não chega a tais extremos, ataca-o então na honra e nas afeições; não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas a todos os ventos, se vão avolumando pelo caminho. Em conseqüência, quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o sopro do perseguidor, espanta-se de dar com semblantes frios, em vez de fisionomias amigas e benevolentes que outrora o acolhiam. Fica estupefato quando mãos que se lhe estendiam, agora se recusam a apertar as suas. Enfim, sente-se aniquilado, ao verificar que os seus mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam, Ah! o covarde que se vinga assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta o seu inimigo e o insulta em plena face.
Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos! Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação! Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar. - Júlio Olivier. (Paris, 1862.)

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Federação Espírita Brasileira.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pense nisto!

O que nos impede na maioria das vezes de ter o que queremos, de ser o que sonhamos, de fazer o que pensamos e aceitar com o coração, é a ousadia que não cultivamos.
Clarice Lispector 

Atritos Físicos


"Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." - Jesus. (MATEUS, 5:39.)

Alguns humoristas pretendem descobrir na advertência do Mestre uma exortação à covardia, sem noção de respeito próprio.
O parecer de Jesus, no entanto, não obedece apenas aos ditames do amor, essência fundamental de seu Evangelho. É igualmente uma peça de bom senso e lógica rigorosa.
Quando um homem investe contra outro, utilizando a força física, os recursos espirituais de qualquer espécie já foram momentaneamente obliterados no atacante.
O murro da cólera somente surge quando a razão foi afastada. E sobrevindo semelhante problema, somente a calma do adversário consegue atenuar os desequilíbrios, procedentes da ausência de controle.
O homem do campo sabe que o animal enfurecido não regressa à naturalidade se tratado com a ira que o possui.
A abelha não ferretoa o apicultor, amigo da brandura e da serenidade.
O único recurso para conter um homem desvairado, compelindo-o a reajustar-se dignamente, é conservar-se o contendor ou os circunstantes em posição normal, sem cair no mesmo nível de inferioridade.
A recomendação de Jesus abre-nos abençoado avanço ...
Oferecer a face esquerda, depois que a direita já se encontra dilacerada pelo agressor, é chamá-lo à razão enobrecida, reintegrando-o, de imediato, no reconhecimento da perversidade que lhe é própria.
Em qualquer conflito físico, a palavra reveste-se de reduzida função nos círculos do bem. O gesto é a força que se expressará convenientemente.
Segundo reconhecemos, portanto, no conselho do Cristo não há convite à fraqueza, mas apelo à superioridade que as pessoas vulgares ainda desconhecem.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 14 edição. Capítulo 63. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mensagem do Dia...

Criticar os outros é algo muito perigoso, nem tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito.
 


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pode Acreditar


Falará você na bondade a todo instante, mas, se não for bom, isso será inútil para a sua felicidade.

*
Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior; no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem inteligência.
*
Lerá maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão-somente um péssimo registrador.
*
Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para o bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas.
*
Sua capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades; contudo, se você não se disciplinar, a Lei o defrontará com o mesmo rigor com que ela se utiliza de você para aprimorar os outros.
*
Você conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os bons ensinamentos que conhece, perante as Leis Divinas recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez mais dificilmente.
*
Você chamará a Jesus: Mestre e Senhor...; se não quiser, porém, aprender a servir com Ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. 3 edição. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999. 


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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tons da paz


Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.

Ninguém consegue viver em paz, desrespeitando os direitos alheios.

Não se vive em paz cultivando na alma os corrosivos da mágoa, da inveja, da prepotência, da ingratidão, do desrespeito.

A paz consciente é incompatível com a ignorância e com o descaso.

Não se pode construir a paz nas bases da indiferença moral, nem nos alicerces da violência íntima disfarçada de autenticidade.

...Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.

A paz que não está sedimentada na razão e no mais profundo sentimento de amor ao próximo, não é paz, é ilusão.

Quem observa a superfície calma das águas de um charco, por exemplo, pode ter a ilusão de vislumbrar a mansuetude, mas se sondar as profundezas, encontrará miasmas pestilentos e odor fétido de podridão.

Para que a nossa paz não passe de mera ilusão, nossas atitudes precisam ser iluminadas pela luz da razão e aquecidas pelo sol do sentimento.

Certa vez alguém escreveu sobre a paz, o seguinte:

Paz é suave melodia, extraída da alma pelos dedos invisíveis da consciência tranqüila.

É canção que cala a voz da violência, que desperta consciências e dulcifica quem a possui.

A paz tem a singeleza e o perfume de flores silvestres, cultivadas no solo fértil da lucidez, pelas mãos habilidosas da razão e do sentimento.

E é nesse jardim da alma que brotam as sementes da ternura e da compaixão, do afeto e da mansuetude.

Um coração sem paz é como uma orquestra sem tons nem sons, sem flores nem perfumes, sem leveza e sem harmonia.

A vida sem paz é como embarcação que navega sem luz, que desconhece o caminho e se perde na imensidão de breu.

A paz, ao contrário, enobrece os dons da alma e acarinha a vida...

Tem a suavidade da brisa, ao amanhecer...e os vários tons multicores que despertam a aurora.

Possui o vigor da mais pujante sinfonia e a sutileza entre tons e semitons.

Paz: a sinfonia perfeita cuja maior nota é o amor.

Quando essa sinfonia ecoa nos corações, produz tons e sons na mais perfeita harmonia...

Para extrair da alma a melodia da paz, é preciso afinar os acordes da razão e do sentimento, as duas asas que nos guindarão para a luz inapagável, que a todos nos aguarda no limiar do infinito.

***

"E é tão fácil a conquista da paz!...

Basta que não ambiciones em demasia;

Que corrijas os ângulos da observação da vida;

Que ames e perdoes;

Que te entregues às mãos de Deus que cuida das ‘aves do céu’ e dos ‘lírios do campo’ e que, por fim, cumpras fielmente com teus deveres."



 
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Terezinha Colle constante na capa do CD Tons da Paz, do Grupo Acorde. Pensamento do livro Repositório de Sabedoria vol. II, pelo Espírito Joanna de Ângelis, verbete paz.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Oração dos Jovens

Mestre Amado!
Aceita-nos o coração em teu serviço, e, Senhor, não nos deixes sem a tua lição.
Ensina-nos a obedecer na extensão do bem, para que saibamos administrar para a glória da vida.
Corrige-nos o entusiasmo, a fim de que a paixão inferior não nos destrua.
Modera-nos a alegria, afastando-nos do prazer vicioso.
Retifica-nos o descanso, para que a ociosidade não nos domine.
Auxilia-nos a gastar o Tesouro das Horas, distanciando-nos das trevas do Dia Perdido.
Inspira-nos a coragem, sustando-nos a queda nos perigos da precipitação.
Orienta-nos a defesa do Bem, do Direito e da Justiça, a fim de que não nos convertamos em simples joguetes da maldade e da indisciplina.
Dirige-nos os impulsos, para que a nossa força não seja mobilizada pelo mal.
Ilumina-nos o entendimento, de modo a nos curvarmos, felizes, ante as sugestões da Experiência e da Sabedoria, a fim de que a humildade nos preserve contra as sombras do orgulho.
Senhor Jesus, nosso Valoroso Mestre, ajuda-nos a estar contigo, tanto quanto estás conosco!
Assim seja.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio. Capítulo 50. FEB. 

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domingo, 21 de agosto de 2011

Para o dia-a-dia: Pão com manteiga

Conta à história que um casal tomava café no dia de suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. 
Ela pensou: “Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por cinqüenta anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida”. 
Para sua imediata surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: – Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante cinqüenta anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir! 

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Às vezes fazemos sacrifícios pensando que estamos fazendo a pessoa feliz, mas em verdade é a pessoa que está nos fazendo feliz. O amor exige renúncia, aprenda essas lições e ame de verdade.

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Moral da história:
1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você.
3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MUTANTES

Deepak Chopra

 
Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse. A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: " Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos."
Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você! 



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"A causa da doença é geralmente muito complexa, mas uma coisa é certa: ninguém provou ainda que é necessário adoecer." 

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DEEPAK CHOPRA: É indiano radicado nos EUA desde a década de 70, médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos. Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35 livros, um dos mais respeitados pensadores da atualidade.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Perdoar...

Se você não sabe perdoar sem esquecer, é sinal de que não compreendeu ainda a verdade e o caminho a seguir. Perdoe e siga seu caminho. Quando o caluniador abrir os olhos, você estará tão distante dele, que não poderá mais ouvir sua voz cheia de veneno.
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Insegurança


Há momentos em que se imiscuem, no sentimento do combatente, emoções desconcertantes.
Ressaibo do atavismo ancestral, que remanesce em contínuas investidas, logra vencer quantos lhe dão guarida, estimulados pela autopiedade e pela presunção.
Porque se espalha a agressividade, tens a impressão de que lhe serás a próxima vítima.
Diante das incertezas que decorrem da beligerância generalizada, absorves o vapor deletério que se expressa em forma de insegurança.
Tem cuidado com esse tipo de fobia em relação ao presente, ao futuro, e aos que te cercam.
*
Há os que se armam, pensando em reagir, quando agredidos.
Outros se condicionam para a agressão em primeiro passo, como mecanismo de defesa.
Diversos revestem-se de falsa condição de superioridade, evitando os contatos humanos que lhe parecem desagradar.
*
Desarma-te desses vãos atavios.
Ergue-te em pensamento a Deus e n'Ele confia.
Somente acontece o que é necessário para o progresso do homem, exceto quando ele, irresponsavelmente, provoca situações e acontecimentos prejudiciais, por imprevidência e precipitação.
Cultivando o otimismo e a paz, avançarás no teu dia-a-dia, vencendo o tempo e poupando-te aos estados de insegurança íntima, porque estás sob o comando de Deus.

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 12. LEAL. 

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pense nisto!

Vive em paz com Deus, seja como for que O imagines; entre os teus trabalhos e aspirações, mantém-te em paz com a tua alma, apesar da ruidosa confusão da vida.
 

Os Inimigos Desencarnados II

Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.
Recuperando a lucidez após o decesso celular, volvem à consciência as mensagens que foram armazenadas durante a trajetória orgânica, auxiliando-os na evocação de acontecimentos e feitos nos quais participaram.
Em algumas ocasiões não ocorre esse fenômeno em razão do estado de perturbação em que se encontram após o túmulo, mantendo fixações enfermiças e condutas infelizes.
Compreensivelmente, no primeiro caso, ressumam com mais facilidade as impressões vigorosas, aquelas que fortemente feriram ou dignificaram as emoções.
Nesse capítulo, os sentimentos de animosidade que tipificam os Espíritos inferiores ressurgem, levando-os aos processos de angústia e ressentimento, que procuram contornar mediante o desforço a que se propõem contra aqueles que os afligiram e que permanecem na viagem carnal.
É compreensível que não possuindo os tesouros morais de nobreza nem de elevação, deixam-se consumir pelo ódio, sendo levados às fontes geradoras do sofrimento que experimentam, no caso, as pessoas que se fizeram responsáveis pela sua desdita.
Surgem, nessa fase, as vinculações psíquicas com os antigos desafetos, aqueles que se tornaram motivo da sua aflição.
Reconhecendo a razão do sofrimento, sem, no entanto, entender as causas profundas, aquelas que dizem respeito à Justiça Divina, em face do desconhecimento da reencarnação e sua lei de Causa e Efeito, convertem-se em inclementes cobradores do que supõem ser dívidas para com eles contraídas.
Dispondo de mobilidade e fixando-se mentalmente ao adversário mediante a afinidade moral, inicia-se o doloroso processo de obsessão, que tanto se apresenta em forma de surto patológico, na área dos distúrbios psicológicos de conduta e de emoção, bem como em lenta e perversa inspiração doentia que termina por transformar-se em transtorno mais grave.
Quando não se encontram lúcidos, são igualmente atraídos, em razão da lei de sintonia existente entre devedor e cobrador, decorrente da convivência espiritual nas mesmas faixas de inferioridade em que se movimentam os encarnados e os desencarnados.
Não padece qualquer dúvida quanto à influência exercida pelos Espíritos na convivência com as criaturas humanas, especialmente com aquelas de natureza permissiva e vulgar, cruel e indiferente, em razão do estágio moral em que ainda se encontram.
Pululam em volta do planeta bilhões de seres espirituais em estágio primário de evolução, aguardando ensejo de renascimento carnal, tanto quanto de desencarnados em estado de penúria e de sofrimento que se transformam em parasitas dependentes de energias específicas, que exploram e usurpam dos seres humanos que se lhes assemelham.
Desse modo, aqueles que se sentem prejudicados de alguma forma, têm maior facilidade em imiscuir-se na economia mental e emocional daqueles que consideram seus adversários pelos prejuízos que lhes teriam causado, perseguindo-os de maneira consciente ou não.
Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.
*
O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.
O objetivo essencial da desencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.
Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhes faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos, até que seja alcançada a plenitude.
Não obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumaram, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que o atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.
A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da auto-iluminação.
Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade, onde passa a habitar. Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.
Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo oferecidos.
Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes que se permitem.
*
Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas;
de perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior;
de servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo;
de oferecer compreensão e compaixão em todas e quaisquer circunstâncias que se te deparem;
de edificar o bem onde te encontres, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez;
de oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença;
de ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas;
de silenciar o mal, a fim de referir-te àquilo que contribua em favor da fraternidade;
de perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão;
de ensinar corretamente embora predominem a prepotência, e por essa razão mesmo...
Nunca te canses de confiar em Deus, seja qual for a situação em que te encontres.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.
Franco, Divaldo Pereira. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão mediúnica da noite de 28 de fevereiro de 2005, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Em 04.02.2008. http://www.divaldofranco.com. 

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Em Torno da Obsessão

O êxito do pensamento positivo depende do trabalho positivo. O projeto de edifício importante reunirá planos magníficos, hauridos nas mais avançadas práticas da Civilização; no entanto, para que se concretize, reclama o emprego de material adequado, a fim de que a obra não se transfigure em joguete de forças destrutivas.
Numa construção de cimento armado, ninguém se lembrará de colocar varas de madeira em lugar das estruturas de ferro e nem de substituir a pedra britada por taipa de mão. Para que o trabalho se defina dentro das linhas determinadas, as substâncias devem estar nas condições certas e nas posições justas. Idênticos princípios regem o plano da alma.
Se aspiramos ao erguimento de realizações que nos respondam ao elevado gabarito dos ideais, é forçoso selecionar os ingredientes que nos constituem a vida íntima, cultivando o bem nas menores manifestações. Qualquer ação oposta comprometerá a estabilidade da organização que pretendamos efetuar. À vista disso, cogitemos de sanear emoções, idéias, palavras, atitudes e atos, por mínimos que sejam.
Todos nos referimos ao perigo dos agentes do mal que nos ameaçam; no entanto, os agentes do mal apenas dominam onde lhes favoreçamos a intromissão. E a intromissão deles, via de regra, se verifica principiando pela imprudência da brecha?
Hoje, uma queixa; amanhã, um momento de azedume; cedo, uma discussão temerária; mais tarde, uma crise de angústia perfeitamente removível através do serviço; agora, um comentário deprimente; depois, um minuto de irritação; e, por fim, a enfermidade, a delinquência, a perturbação, e, às vezes, a morte prematura.
O desastre grande, quase sempre, é a soma dos descuidos pequenos. Estejamos convencidos de que, nos processos de obsessão, acontece também assim.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Estude e Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel e André Luiz. 

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domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais


Criou-se em torno da função dos pais tantas expectativas e paradigmas, que eles deixaram de ser simplesmente homens e mulheres e passaram a ser criaturas idealizadas.  
                 Há uma grande diferença entre ser pessoa e ser função. Aliás, ser é verdadeiro e concreto, enquanto que função é passageira e temporal.
                Obviamente que quem é mãe ou pai biológico sempre o será; no entanto, sua função termina com o desenvolvimento e a maturidade dos filhos. Todavia, há adultos que, consciente ou inconscientemente, para não perderem jamais o seu papel social de dominador, educador e protetor, preferem ver os filhos, embora crescidos, infantilizados.
                No reino animal, vemos claramente o casal estimular os filhotes a ser independentes, ajudando-os a assumir a própria vida. Aves marinhas, que fazem ninhos em altíssimos rochedos quando percebem que suas crias estão aptas a voar, empurram-nas com o bico, lançando-as das alturas, sem a preocupação de que vão voar ou não, pois confiam nos instintos criados pela Natureza.
                Não nos esqueçamos de que também somos Natureza, porquanto temos forças instintivas que não podemos subestimar.
                Há técnicas impulsivas e automáticas em todos os seres humanos, utilizadas inconscientemente pelas crianças para se libertarem do domínio dos adultos, técnicas essas que podemos denominar de humanização dos pais. Consistem em reelaborar e transformar crenças incutidas na infância relativas aos atributos supostamente divinos ou à idolatria dos pais.
                De repente, os adultos começam a ser vistos não mais como deuses, e sim como criaturas comuns. Deixam de ser perfeitos e puros e passam a ser observados em suas fraquezas, erros, injustiças, sexualidade, desacertos e outras tantas características humanas.
                Essa humanização, muitas vezes, não é bem recebida pelo casal. Eles se vêem inseguros, desprestigiados, receando perder a afeição, obediência e respeito das crianças.
                Os pais imaturos e despreparados são os que mais rejeitam e hostilizam as iniciativas de autonomia dos filhos. Prendem as crianças ao seu redor, sentindo-se frágeis e incapacitados, por acreditarem que elas ao se libertarem da dependência, deixarão de amá-los e considera-los.
                Muitos desses pais só aprenderam a perpetuar a função paterna e/ou materna. Por isso têm tanto medo de perder a única finalidade de sua existência.
                Antes de a criatura estar família, ela é um ser imortal em evolução. Entretanto, no ambiente doméstico, não podemos esquecer jamais a nossa condição humana, para que não nos percamos entre ilusões e fantasias de seres idealizados como perfeitos, intocáveis e superiores.
                Ser qualifica-se como: possuir presença e existência real; estar, ao contrário, entende-se como: encontrar-se provisoriamente em determinada situação, lugar e momento.
                Portanto, os verbos ser e estar deverão fazer parte de nossas constantes indagações, para que possamos nos identificar ou desidentificar com pessoas, posições, lugares e situações, promovendo assim o exercício do desapego e da individualização.

Do livro: UM MODO DE ENTENDER, UMA NOVA FORMA DE VIVER
Francisco do Espírito Santo Neto – Espírito Hammed        
          

sábado, 13 de agosto de 2011

Inquietação

Vez que outra, apresenta-se, inesperadamente, e toma corpo, terminando por gerar desconforto e depressão.
Aparece como dúvida ou suspeita e ganha forma, passando por diferentes fases, até controlar a emotividade que se transtorna, levando a estados graves.
Aqui, se apresenta na condição de medo em relação ao futuro.
Ali, se expressa em forma de frustração, diante do que não foi logrado.
Acolá, se manifesta como um dissabor qualquer, muito natural, aliás, em todas as vidas.
Há momentos em que se estabelece como conflito, inspirando rebeldia e agressividade.
Noutras ocasiões, ei-la em forma de desconforto íntimo e necessidade de tudo abandonar...
*
No turbilhão da vida hodierna em face do intercâmbio psíquico nas faixas da psicosfera doentia que grassa, é muito difícil a manutenção de um estado de equilíbrio uniforme.
A inquietação, porém, constante, deve merecer mais acurada atenção, a fim de ser debelada.
Não lhe dês guarida, dialogando com as insinuações de que se faz objeto.
Evita as digressões mentais pessimistas, e não te detenhas nas conjecturas maliciosas.
Ninguém a salvo desses momentos difíceis. Todavia, todos têm o dever de superá-los e avançar confiantes nos resultados opimos das ações encetadas.
Assim, age sempre com correção e não serás vítima de inquietações desgastantes.

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 13. LEAL. 

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Reflita sobre isto!

O maior dom que você vai receber na vida é o de acreditar em si mesmo. Guarde-o com todas as suas forças, pois ele é a única coisa que será sempre realmente sua.
Tiffany L. Rowe 

O destino vem de dentro

POR MANOHARA





É possível fazer o destino. Para atingir este estágio é preciso usar a razão e a emoção de forma equilibrada. Quem precisa de bengalas, da admiração dos outros, ou algo que massageie o ego, não consegue fazer o destino. Poucos são capazes de ser donos de suas vidas, procuram nos outros a segurança. Entregam o seu viver nas mãos dos que têm poder. Não acreditam em si, falta auto-estima, porque vivem no futuro ou no passado, raro é o que decide existir no aqui e agora. Quem tem medo da vida não decide, espera que os outros digam o que é melhor, se torna escravo da vontade alheia. Preferem um tutor para dar “segurança” e gerenciar suas emoções e o que deve fazer. Esquecem que dentro de todos nós existe uma força que está latente esperando que a gente a desperte. A energia que fabrica o destino. Om Namah Shivaya.


O ser humano é o único animal que depende dos genitores por um período muito longo. Muitos se entregam a vontade deles como uma forma de se sentirem seguros; não conseguem dar um passo que não seja aprovado. Vivem sempre preocupados com que os outros acham, por isso, não são donos do destino. Não se trata aqui de ser auto-suficiente economicamente, isso depende de fatores externos, é da independência interna que gera a vontade de dirigir a vida. Iniciar o projeto de liberdade.

Podemos ser livre se abdicamos do poder, mas é preciso dar graças pelos poderes naturais que nos foram doados. Somos capazes de observar, admirar, sentir, e decidir. Quem decide está evoluindo. Não importa se a decisão é correta ou a melhor. O importante é saber que cada um é responsável pela sua própria sorte.

Essa decisão pode ter sido tomada nesta ou em outra existência. Quem consegue vencer a si mesmo é dono de uma força incomum. Força que ensina a pedir desculpas, reconhecer os erros, ser humilde sem ser bobo. Quem vence a si mesmo sabe que o destino é construindo pelo coração, vem de dentro e não de fora como muitos imaginam.

Os que pensam que os outros podem lhes fazer mal são porque não conhecem o espiral da existência. Ser forte é ter a certeza que nada é para sempre. Para falar com Deus é preciso perder o amor próprio, o egoísmo, as mascaras e couraças. Dar amor é um aprendizado para você ser dono de sua vida. Quem ama sem querer receber conseguiu a direção de sua vida. Seja o guia do seu destino. Siga em frente sempre que o seu coração der sinal verde. Pare ou retroceda em tudo aquilo que não sentir a energia que vem de dentro. Nada de “amar” por conveniência.

O Ser vive dentro de nós; só descobrimos isso quando aprendemos a nos conhecer, a saber quem somos nós. Normalmente pensamos que nos conhecemos, mas quem pode afirmar isso com segurança? Sabemos que o que está dentro está fora, o que falta é a materialização desse conhecimento. Somos filhos da luz e podemos nos tornar energia pura.

O destino está em nossas mãos. Vamos viver muitas vidas até entender que somos fragmentos da energia divina. Um holograma da Luz. Ter também a percepção dos momentos de fragilidade, de que pouco ou nada se sabe, é uma virtude. Não se deve, entretanto, se esconder por detrás das incertezas. É preciso decidir com o coração e saber que a razão é apenas um instrumento. Saber que o permanente na vida é a mutação e, o que importa é agir com a cabeça limpa.

Confúcio diz: Infeliz daquele que perdeu sua inocência, as energias do Cosmo não o acompanhará. Sair em busca do desconhecido acreditando na própria inspiração é um exercício para se alcançar a verdadeira vitória. Não ter medo do futuro e nem ficar recordando saudosamente o passado é uma atitude do argonauta. “Navega teu barco com alegria, navega de noite, navega de dia”.

Escolhe as correntes da vida, mas não te apegue a nenhuma delas. Se uma estrada não te proporciona alegria, sai dela. É melhor ficar sem rumo do que ter o coração dolorido pelo caminho. Não tenha medo da saudade, ela é melhor do que caminhar vazio. Mude a cada momento que sentir que a energia da alegria está indo embora. “Navegar é preciso, viver não é preciso”. Só inova quem perdeu o medo. Atingir um grau maior da evolução requer disciplina. Um, dois, um dois...

A disciplina de repetir teu seva, de orar, meditar e está aberto para receber as energias que vem do Todo. Ter alucinação no sentido do deslumbramento com a energia da alegria, do bem estar e, da felicidade. “Com alegria em teu coração, a beleza aparecerá em teu rosto”.

Saber dos resultados que se desejam atingir ou calcular as coisas antes delas acontecerem é premeditação. Essa virtude se ampara na razão e na capacidade de seguir o caminho com o coração. É a intuição que dispara quando se tem o domínio e o conhecimento. Quem entra em si mesmo, é capaz de premeditar os resultados. “Põe o teu coração em todas tuas palavras, mas não põe as tuas palavras em teu coração”.

Quem tem medo da solidão não é capaz de fazer o destino. Ficar só é uma necessidade de recolhimento interior. Recompor suas energias. Na verdade nunca estamos sós, a força divina está com cada um. A gente não percebe porque estamos sempre voltados para o mundo. Meditação é o instrumento de conversar com a Luz. O diálogo do silêncio.

Está realmente só, deixar os pensamentos, esquecer o ego é a forma de encontrar as respostas que estão dentro. O eremita é um solitário dentro da multidão. A Luz guia o destino.

Cooperação é para aqueles que sabem dar. Quem ajuda com o objetivo de adquirir crédito está apenas fazendo um negócio. Cooperar significa o prazer de doar. Quem doa recebe. Aquilo que não se dá se perde.

Uma coisa é o que sabemos através da ciência, da leitura, da experiência. Tudo isso tem a limitação da existência, do tempo, do espaço e do cotidiano. O conhecimento adquirido pela fé é o que faz aflorar a sabedoria. A fé não admite certeza, retrata a eterna mutação. Os artistas estão mais próximos da fé porque ela se embasa nos sentimentos. Você não vê, não pega, você sabe pelos sentidos e fora deles. O coração é o maior instrumento da fé. Tenha fé nas suas incertezas. Buscar a Luz dentro da escuridão é um ato de fé. Mergulhe.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pense nisto!

Não fuja de seus problemas nem se desespere. Encare-os de frente com coragem e determinação, pois se não resolvê-los no dia de hoje certamente terá que fazê-lo no dia de amanhã, porque eles continuarão existindo enquanto não forem resolvidos, prolongando o seu sofrimento.
 

Os Inimigos Desencarnados

Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra. Cabia ao Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei que rege as relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, que a verdade é que o sangue alimenta o ódio, mesmo no além-túmulo. Cabia-lhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso; as deve receber com resignação e como conseqüência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao seu derredor. Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados.
Outrora, sacrificavam-se vítimas sangrentas para aplacar os deuses infernais, que não eram senão os maus Espíritos. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo demonstra que esses demônios mais não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais; que ninguém logra aplacá-los, senão mediante o sacrifício do ódio existente, isto é, pela caridade; que esta não tem por efeito, unicamente, impedi-los de praticar o mal e, sim, também o de os reconduzir ao caminho do bem e de contribuir para a salvação deles. E assim que o mandamento: Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. 112 edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Federação Espírita Brasileira. 1996. 

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Momento de reflexão...

Seja paciente com tudo que está mal resolvido em seu coração e tente amar as perguntas em si como se fossem quartos trancados ou livros escritos em uma língua muito estranha.
 

Conduta Ante os Inimigos

Punge-te a alma quando enfrentas os que se tornaram teus inimigos por motivos que ignoras.
Não poucas vezes sentes a sua presença, mesmo que longe fisicamente, pela rede de informações infelizes quão inverídicas que tecem a teu respeito, onde nunca hás estado.
Fiscalizam-te com impiedade e criticam-te com azedume, pondo o sal da malícia nos teus comentários, nas tuas atitudes, nas lições que veiculas.
Sempre vêem a face negativa, que trabalhas por corrigir, e os teus melhores sentimentos são tidos por debilidade de caráter, torcendo a colocação edificante dos teus esforços.
Certamente não os magoaste nesta atualidade, nem mesmo chegaste a privar do círculo fechado da amizade de alguns deles.
Antipatizam-te e comprazem-se em antagonizar-te.
Corroem-se de ciúme ou de inveja e arrojam o ácido da aflição que não conseguem dissimular sobre o teu nome, num processo inconsciente de transferência.
Alguns, quiçá, procedam do teu passado espiritual, contra quem contraíste débito. Outros, são companheiros equivocados que derrapam em obsessões sutis e foram acionados contra ti por adversários desencarnados, que se opõem à tua faina, vitimando-os, sem que se dêem conta.
Desde que os não feriste, não te preocupes com eles.
Não intentes convencê-los dos valores que te negam.
Recusam-se a ver-te corretamente.
Não reajas, a fim de não os vitalizar na trama escura em que se encontram, nem mantenhas maior preocupação com eles.
Na Terra, ninguém avança sem o desafio dos obstáculos, das provocações, dos inimigos.
O de que te acusam, neles falta.
O que arremetem contra ti, neles repleta.
Se alguém te traz a informação malsã veiculada por eles, desvia o assunto, faze abordagem das excelências do bem e do amor.
Destrinças as teias da intriga com que te pretendem envolver, utilizando as mãos da caridade para com eles.
O amor se exterioriza como magnetismo positivo de pessoa a pessoa, contagiando os que nele se envolvem com os recursos do otimismo.
Se não podes compreender fraternalmente os que te não estimam, também estás na iminência de graves perigos emocionais.
Sequer, mentalmente, excogites encontrar as razões das inimizades que te excruciam.
Pensa bem de todos, embora motivos aparentes te induzam a reflexionar de forma diversa.
A tua é a tarefa da luz contra a treva, do amor contra o ódio.
Fizeram-se teus inimigos, mas não te transformes em inimigos de ninguém.
Nem Jesus jornadeou entre nós sem inimigos impertinentes.
O mal tentou envolvê-lo e Ele é o bem; as sombras procuraram dominá-Lo, não obstante Ele é a luz; a mentira seguiu-Lhe os passos, todavia Ele é a verdade; o ódio voltou-se contra Ele, apesar disso Ele é o amor...
Confia e refugia-te nEle, seguindo rigorosamente a trilha da mensagem que te fascina e não receies os maus, seus males, as tricas e intrigas que, se souberes superar, dar-te-ão maior razão de júbilo espiritual hoje mesmo e mais tarde em definitivo.

Divaldo Franco. Da obra: Oferenda. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Editora LEAL. 

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nosso amigo Chico...

 
"Toda vez que as circunstâncias te induzam a ouvir as verdades do Evangelho, não penses que o acaso esteja presidindo a semelhantes eventos. Forças divinas estarão agindo a fim de que te informes quanto ao teu próprio caminho."
Fonte: Chico Xavier

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Então, é isto!


A ALMA É INVISÍVEL, UM ANJO É INVISÍVEL, O VENTO É INVISÍVEL E, NO ENTANTO, COM DELICADEZA, SE PODE ENXERGAR A ALMA, SE PODE ADIVINHAR O ANJO, SE PODE SENTIR O VENTO, SE PODE MUDAR O MUNDO COM ALGUNS PENSAMENTOS...

domingo, 7 de agosto de 2011

Tenha um dia abençoado!



E seja qual for a situação que você está passando, saiba que...
ISSO TAMBÉM PASSA!

Tudo passa e melhores dias virão,porque Deus que tanto nos ama não pôe fardos pesados em ombros fracos. Todos os Momentos que TEMOS que passar, sendo bons ou não,são para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: NADA NESSA VIDA É POR ACASO.
Absolutamente nada.
Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível..
A vida nem sempre segue o nosso querer, Mas ela..É PERFEITA NAQUILO QUE TEM QUE SER!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

NUNCA JULGUE, APENAS COMPREENDA


"Respeitar as opiniões do outro, em qualquer aspecto e situação, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter."

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A elegância do comportamento

As pessoas geralmente se preocupam com a aparência física e se esmeram para mostrar certa elegância, de acordo com suas possibilidades.

Isso é natural do ser humano. Tanto que muitos buscam escolas que ensinam boas maneiras.

No entanto, existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto: é uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas de boca em boca.

É possível detectá-la também nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É uma elegância que se pode observar em pessoas pontuais, que respeitam o tempo dos outros e seu próprio tempo.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não.

É elegante não ficar espaçoso demais. Não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, cargo e jóias não substituem a elegância do gesto. Não há livro de etiqueta que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo e a viver nele sem arrogância.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A pessoa de comportamento elegante fala no mesmo tom de voz com todos os indivíduos, indistintamente.

Ter comportamento elegante é ser gentil sem afetação.

É ser amigo sem conivência negativa.

Ser sincero sem agressividade.

É ser humilde sem relaxamento.

Ser cordial sem fingimento.

É ser simples com sobriedade.

É ter capacidade de perdoar sem fazer alarde.

É superar dificuldades com fé e coragem.

É saber desarmar a violência com mansuetude e alcançar a vitória sem se vangloriar.

Enfim, elegância de comportamento não é algo que se tem, é algo que se é.

* * *

Mais do que decorar regras de etiqueta e elaborar gestos ensaiados, é preciso desenvolver a verdadeira elegância de comportamento.

Importante que cada gesto seja sincero, que cada atitude tenha sobriedade. A verdadeira elegância é a do caráter, porque procede da essência do ser. 




 
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de Martha Medeiros, encontrável no site: www.nuraferretsilveira.hpg.ig.com.br/elegancia.html

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O SEXO E A HOMOSSEXUALIDADE À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA

Desde o reino animal, os contatos sexuais constituem um veículo importante com que o princípio inteligente trabalha os rudimentos dos sentimentos de afeto com vistas a atingir patamares mais elevados de manifestação.
O Espírito, como princípio inteligente, a priori, não tem um sexo definido. Isto equivale a dizer que, apesar da potencialidade sexual ser algo inerente a todos os Espíritos, não existe, previamente, uma diferenciação de gênero, masculino ou feminino, no princípio inteligente. Essa característica não é uma exclusividade para o aspecto sexual do comportamento da criatura, pois o mesmo ocorre em todas as demais áreas de atividade do ser, uma vez que o Espírito não possui qualquer bagagem espiritual ou cultural no início da sua trajetória de desenvolvimento anímico. Entretanto, isso não impede que ele adquira um comportamento altamente polarizado na área genésica como função da sucessão das experiências encarnatórias.
O Criador dotou as manifestações de caráter sexual de altos níveis de sensação para que a reencarnação, e com ela a perpetuação da espécie, pudesse ser sustentada através da produção contínua de novos corpos materiais. De fato, este mecanismo estaria associado às Leis naturais de reprodução e conservação, em concordância com “O Livro dos Espíritos”. Ademais, desde o reino animal, os contatos sexuais constituem um veículo importante para a constituição dos laços familiares, onde o princípio inteligente trabalha os rudimentos dos sentimentos de afeto, visando, ao trabalhar as sensações, atingir sentimentos e patamares mais elevados de manifestação espiritual.
De qualquer maneira, a intensidade do instinto sexual constitui algo extremamente marcante no comportamento da criatura, o que levou Freud a definir o ser humano como “um animal sexual”. Realmente, herança das sensações animais aliada à ausência de ideais superiores torna o ser humano escravo de suas manifestações fisiológicas. Por isso, Joanna de Ângelis divide os seres humanos em homens fisiológicos e homens psicológicos. Os primeiros só teriam interesses e atitudes visando satisfazer suas necessidades sensoriais, como comer, dormir e manter relações sexuais. Os últimos não se restringiriam a essas manifestações e, apresentando valores mais elevados, seriam portadores de ideais superiores, ou seja, objetivos existenciais maiores nas áreas do trabalho, da educação, da fraternidade, da religiosidade etc. Ademais, os homens psicológicos desenvolveriam suas atividades fisiológicas com profundo respeito a si mesmos, ao corpo físico de que são portadores e aos irmãos envolvidos nessas manifestações, evitando excessos que podem acarretar processos cármicos de difícil resolução.
Prostitutas e homossexuais são, dentro do contexto da tradição judaico-cristã, tratados de forma pouco fraterna
Esse grande impacto comportamental oriundo de nossas energias, tendências e experiências sexuais responde por vários desequilíbrios da humanidade. O ser humano sempre oscilou entre o completo desregramento e a abrupta castração das energias sexuais. O desregramento seria uma consequência de propostas materialistas que visam à obtenção do prazer sensorial até a exaustão como principal forma de realização humana. A castração, na maioria das vezes com origem em tradições culturais alicerçadas em religiões machistas, seria motivada pela consciência de culpa em manifestações afetivo-sexuais que trazemos tanto de forma consciente como de maneira inconsciente, incluindo, aí, bagagens de reencarnações anteriores. Essa consciência de culpa, em função de vários desequilíbrios nessa área, levou os religiosos do passado a considerar, equivocadamente, o sexo como algo extremamente pecaminoso e com funções exclusivamente ligadas à procriação. Desta forma, o indivíduo que almejasse ser considerado “santo” e “dirigente religioso” precisaria “por decreto” abster-se de quaisquer manifestações sexuais. Obviamente, não se pode alterar um comportamento tão marcante simplesmente pela imposição de uma regra. Essa mentalidade gerou profundos conflitos afetivo-sexuais em inumeráveis religiosos, os quais continuam ocorrendo até os dias atuais, gerando, nos casos mais drásticos, tristes acontecimentos como pedofilia, abusos sexuais, entre outros. 
Realmente, os traumas na área sexual são tão intensos que os diversos tipos de preconceitos focados na questão sexual são dos mais discriminatórios e cruéis de nossa sociedade. Prostitutas e homossexuais são, sobretudo dentro do contexto da tradição judaico-cristã, tratados de forma muito pouco fraterna até os dias de hoje. É interessante e ao mesmo tempo triste constatar que quando desejamos ofender alguma pessoa, normalmente acusamos os homens de serem homossexuais ou maridos traídos e as mulheres de serem prostitutas. Obviamente, as ofensas são mais sentidas quando direcionadas a seres queridos como é o caso das mães, o que motivou, infelizmente, a elaboração dos mais divulgados “palavrões” de nossa sociedade. Isso explica em parte a chocante constatação de que a maioria dos homens de nossa sociedade é mais ofendida quando é acusada de ser homossexual do que de ser assassino ou ladrão. Essa espécie de “ódio sexual” decorre, no mínimo parcialmente, da nossa pouca elevação ao trabalhar as bagagens instintivas que trazemos de nossa estada em etapas primitivas do reino animal, onde a energia sexual era um ponto decisivo na formação dos grupos e na determinação da hierarquia dos mesmos.
As tendências sexuais em níveis variados constituem uma característica inerente ao processo reencarnatório
Neste contexto, vale registrar que a tendência homossexual em si mesma não representa qualquer tipo de queda espiritual, uma vez que o Espírito imortal percorre incontáveis reencarnações podendo alternar o sexo dos corpos utilizados. Assim sendo, as tendências sexuais em níveis variados constituem uma característica inerente ao processo reencarnatório. De qualquer maneira, tal como ocorre com a heterossexualidade, a homossexualidade requer muita vigilância para não ser “motivo de escândalos” ao seu portador, tendo-se em vista o comportamento sexólatra generalizado em nossa sociedade.
Como todo comportamento, o sexo é antes de tudo uma atitude mental. Desta forma, a partir das contínuas experiências reencarnatórias, o Espírito adquire hábitos sexuais que se tornam marcas muito arraigadas em sua personalidade. Desta forma, após trilhar incontáveis experiências no reino animal, o Espírito chega à condição hominal com condicionamentos profundos na área sexual, independentemente da vestimenta física que carregue em uma reencarnação específica. 
Logo, fatores como educação familiar deficiente; ausência de elevado nível de educação religiosa para orientação sexual sólida (que é fruto da orientação moral de uma forma geral) e isenta de preconceitos; influência de amigos sem maiores recursos ético-morais, sobretudo na área sexual (já que na adolescência, fase decisiva para a formação do comportamento sexual do indivíduo, o jovem deseja ser aceito pelo grupo e desenvolve uma gama de atividades, na maioria das vezes, vinculado a uma turma de amigos); excessivo apelo sexual em todos os meios de comunicação; influência de entidades espirituais infelizes, entre outros, favorece um tipo de “sexualização” do comportamento de nossas crianças e jovens de maneira extremamente precoce, em uma fase em que o indivíduo ainda está formando seus valores pessoais na nova reencarnação. Desta maneira, grande número de jovens recém- saídos da infância já apresenta comportamento sexualmente ativo, muitas vezes com alto grau de promiscuidade, antes mesmo de ter a mínima condição para administrar suas próprias vidas. Consequentemente, adolescentes e até mesmo pré-adolescentes enfrentam a chamada “gravidez indesejada”, iniciando processos reencarnatórios irresponsáveis que afetam vários indivíduos. Isso quando permitem que tais reencarnantes nasçam, o que, indiscutivelmente, já apresenta significativo mérito, pois, em vários casos, as jovens mães optam pela lamentável alternativa do aborto.
Há Espíritos que trazem marcas profundas do sexo
oposto em sua organização psicológica
Por outro lado, vale adir que em nossa sociedade, carente de valores morais, nós saímos de uma terrível homofobia para um comportamento misto, onde determinados núcleos aceitam e até estimulam a homossexualidade e outros centros continuam apresentando quase que um verdadeiro ódio ao homossexual.
Ora, nosso corpo físico constitui uma ferramenta fundamental à nossa encarnação e, como espíritas, sabemos que “o acaso não existe”. Desta forma, nós não podemos acreditar que reencarnamos no sexo errado, assim como seria ilógico acreditar que reencarnamos na família errada ou em uma situação socioeconômica equivocada e assim por diante. Desta forma, a atitude natural dos pais seria, obviamente, favorecer a formação heterossexual das crianças e jovens, uma vez que o corpo que Deus nos concedeu tem uma função específica atrelada ao sexo em questão. Obviamente, há Espíritos que trazem marcas profundas do sexo oposto em sua organização psicológica e são aqueles que, até certo ponto pertinentemente, afirmam que “não escolheram sua orientação sexual, mas nasceram assim”. Por outro lado, em muitas famílias, crianças e jovens com conflitos sexuais muito sutis, inclusive explicáveis dentro do contexto dos conflitos naturais da idade, que seriam perfeitamente contornáveis com o apoio familiar e a orientação espírita, recebem um inadequado estímulo ao comportamento homossexual. Algumas vezes são, inclusive, estimulados nessa escolha por psicólogos e educadores, em uma atitude de consequências lastimáveis do ponto de vista espiritual. São aqueles que muitas vezes sem nenhuma marca mais efetiva do sexo oposto “fazem a opção homossexual”. Ora, a homossexualidade não deveria ser uma opção como a escolha de um curso no vestibular ou de um modelo de carro na concessionária porque, em princípio, a escolha natural deve ser aquela devida pela própria constituição física do indivíduo.
Certamente, adversários espirituais podem astutamente aproveitar desse descuido de pais e de educadores para acentuar perturbações mínimas a ponto de engendrar profundas problemáticas sexuais. Os obsessores, obviamente, aproveitam-se da fragilidade espiritual das futuras vítimas, para forjar desequilíbrios que venham a desajustar o reencarnado, já no início da sua jornada, o que pode comprometer toda a reencarnação do indivíduo, que, em princípio, poderia nem ser realmente um homossexual.
A obsessão sexual tem nos desequilíbrios sexuais da
própria criatura a antena psíquica correspondente
Nesse ponto, o apoio espírita é fundamental para que a criança e o jovem tenham a quem recorrer já que em muitos casos o jovem não tem com quem conversar sobre o assunto, pois em sua família não teria abertura para abordar o problema. Nessa área, evangelizadores, dirigentes de mocidade espírita e trabalhadores da casa espírita de uma forma geral têm uma grande responsabilidade no que se refere ao auxílio fraterno a esses irmãos.
Sobre a chamada “obsessão sexual”, podemos citar o excelente livro de Manoel Philomeno de Miranda pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco, intitulado “Sexo e Obsessão”, bem como “Sexo e Destino” (pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira), “No Mundo Maior” (pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier) e outros da lavra de André Luiz como valiosas fontes de informações concernentes a um quadro de verdadeira “pandemia obsessiva” na área sexual que viceja em nossa sociedade. Logicamente, como acontece com todo processo obsessivo, a obsessão sexual tem nos desequilíbrios sexuais da própria criatura a antena psíquica para captar mensagens afins a essas tendências. Isto implica que esse quadro real de influenciação de maneira nenhuma nos exime de nossas responsabilidades, pois tais contatos estão alicerçados em nossos próprios desejos e fixações conscientes e subliminares.
Se levarmos em consideração as informações obtidas através dos médiuns mais confiáveis sobre reencarnações de personalidades conhecidas, chegaremos à conclusão que a repetição de um mesmo sexo é o fenômeno mais comum. Emmanuel, Yvonne Pereira, Francisco de Assis, Allan Kardec, Chopin, Joanna de Ângelis, Napoleão Bonaparte, entre outros, teriam reencarnado em várias ocasiões em um mesmo sexo. O próprio Dr. Hernani Guimarães Andrade, afirmando que “o sexo é uma das áreas do comportamento humano que mais imprime caráter no ser humano”, chega a concluir que a reencarnação é fator decisivo para a ocorrência do comportamento homossexual, quando o indivíduo que psiquicamente construiu uma trajetória em um sexo se reencarna no sexo oposto. Sendo o sexo uma atitude mental, uma sequência reencarnatória significativa em um mesmo sexo formataria uma série de fixações psicológicas difíceis de serem modificadas somente através de uma única experiência reencarnatória, quando da definição do sexo do novo corpo durante o planejamento reencarnatório. 
O Assistente Silas diz que a inversão sexual ocorreria
em casos de missão e em casos de expiação
Ora, a não ser em casos mais graves, em que tal medida fosse, por motivo de força maior, algo realmente imprescindível, as sucessivas e constantes inversões sexuais causariam profunda perturbação espiritual. Se “Deus é amor”, “é a Inteligência Suprema...” e “não dá fardos pesados a ombros frágeis”, não promoveria uma transição tão brusca nessa área se isso não fosse, de fato, extremamente necessário. De fato, o objetivo da reencarnação é a educação do Espírito e essa é premissa básica de todo tipo de planejamento reencarnatório. Obviamente, a escolha do sexo é um ponto capital nesse planejamento, pois afeta diretamente os tipos de atividade assim como os laços de relacionamento que serão desenvolvidos e/ou retomados. 
Assim, a inversão sexual mais brusca deve ocorrer somente quando seja estritamente necessária e/ou quando não causar maior trauma nos Espíritos em questão. André Luiz elucida essa questão em “Ação e Reação” ao relatar os esclarecimentos do Assistente Silas (capítulo 15), que assevera que a inversão sexual ocorreria em casos de missão e em casos de expiação, que sejam referentes especificamente a quedas na área sexual.
Se considerarmos a experiência do Dr. Hernani Guimarães Andrade em estudos de reencarnação, poderíamos acrescentar os casos onde o Espírito não apresenta um comportamento sexual tão polarizado em um dos sexos. Neste caso, a inversão poderia causar um impacto muito menor, ou seja, muito menos conflitos e traumas. Esse perfil psicológico seria, sob certo aspecto, semelhante à inversão sexual motivada por grandes missões espirituais aqui na crosta, pois seria, por diferentes motivos, mais facilmente administrável pelo próprio reencarnante. Na missão, essa inversão não prejudicaria, e, pelo contrário, beneficiaria o missionário, pois, fora de uma condição mais condizente com seu psiquismo, a obra seria protegida de perigos desnecessários, sem perturbar o missionário em função de sua evolução espiritual nessa área. Nos casos de ausência de maiores marcas de caráter sexual, apesar de o Espírito não apresentar tamanha evolução, ele se adaptaria com certa facilidade tanto a um polo sexual quanto ao outro.
Jesus oscilava com perfeição e harmonia entre as qualidades masculinas e femininas, conforme cada situação
O fato de o sexo ser, antes de tudo, uma atitude mental, explicaria, em concordância com elucidações do mentor André Luiz em Evolução em Dois Mundos (pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira), o fato de Espíritos de homossexuais poderem mudar suas respectivas formas perispirituais com o passar do tempo, após a chegada ao mundo espiritual. Entretanto, como existem diferentes vertentes de comportamento homossexual, é plausível supor que tal processo seja mais comum nos chamados transexuais do que em outros tipos de homossexuais, uma vez que os transexuais apresentariam, em princípio, um quadro psicológico que corresponderia de maneira mais contundente à inversão da forma sexual, isto é, a uma nova morfologia corporal.
De fato, o aprendizado referente às qualidades do sexo oposto poderia, pelo menos, até certa extensão, ser apreendido sem a necessidade absoluta de reencarnação no outro sexo. Tal propósito poderia ser assimilado, mesmo que parcialmente, através de uma atitude evangélica e lúcida de aproveitamento das oportunidades evolutivas tanto do ponto de vista intelectual como sob a perspectiva moral. De fato, as necessidades atuais da sociedade têm proporcionado e estimulado o aprendizado de uma gama de atividades que tradicionalmente pertenciam ao chamado “sexo oposto”. Essa realidade tem repercutido positivamente em uma relação de maior fraternidade e menos preconceito entre homens e mulheres.
Joanna de Ângelis analisa em “Jesus à luz da psicologia profunda” (pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco) a personalidade no nosso maior mestre, modelo e guia, Jesus de Nazaré. Nesta obra, a mentora espiritual ressalta que Jesus oscilava com perfeição e harmonia entre as qualidades masculinas e femininas, de acordo com cada situação, uma vez que, como Espírito puro, o Mestre já possuía em nível de excelência ambos os grupos de qualidades. Ele não precisava ser fisicamente uma mulher para demonstrar a ternura materna em sua mais elevada expressão, assim como exibia o comportamento que tipifica o amor mais característico dos pais em outras situações. Portanto, que o exemplo de Jesus seja uma constante em nossas vidas como meta a ser seguida, inclusive em relação ao profundo respeito e amor que devemos ao sexo propriamente dito e a todos os irmãos, independentemente de seus hábitos sexuais de quaisquer espécies.

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