Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros.Imagine você no lugar de quem sofre.Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido a semelhante situação. Repare o doente desamparado e considere que amanhã provavelmenteseremos nós candidatos ao socorro na via pública.Examine o ancião fatigado e reflita que, se a desencarnação não chegar em breve, não escapará você da velhice.Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhinhos.Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que, talvez um parente nosso extremamente querido,se encontre a gemer dentro dela.Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos natravessia das mesmas dificuldades.Fite a multidão dos ignorantes e dos fracos, cansados e infelizes, julgando-se entre eles e mentalize a gratidão que você sentiria perantea migalha de amor que alguém lhe ofertasse.Pense um momento em tudo isso e você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação.
Psicografado por Chico Xavier pelo espírito de André Luiz, do livro Mãos Marcadas, por espíritos diversos.
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