"Uma mãe e sua pequena filhinha faziam as compras do mês em um supermercado. A criança, já cansada, estava visivelmente irritada e começou a chorar. A mãe falou com a voz tranquila: - Regina, calma, você consegue. Nós temos apenas que buscar mais algumas coisinhas e depois vamos embora para casa. Algum tempo passou e a criança ficou ainda mais irritada. A mãe respirou fundo e disse calmamente: - Tudo bem, Regina. Estamos quase terminando. Mais um pouquinho de paciência. Quando finalmente estavam na fila do caixa, a criança teve um ataque histérico e se jogou no chão, aos prantos. A mãe, juntando todas as forças, disse sem alterar o tom de voz: - Regina, calma. Nós vamos conseguir. Estamos quase lá. No estacionamento, uma mulher parou a mãe e disse: - Desculpe, mas eu não pude deixar de notar o que aconteceu na loja e queria cumprimentá-la pela paciência que você teve com a pequena Regina. A mãe deu uma risada gostosa e explicou: - Muito obrigado, mas a verdade é que eu sou a Regina" O autocontrole é uma qualidade que não vem facilmente, precisa ser trabalhada e conquistada. Cada vez que controlamos impulsos como frustração, raiva e nervosismo, ganhamos um pouco mais de autocontrole. Ao contrário, brigas de trânsito ou entre torcidas de futebol nos mostram o que acontece quando as pessoas se entregam aos seus sentimentos ao invés de controlar as emoções e impulsos. Em momentos que sentimos que vamos explodir, atitudes como falar baixo, contar até dez ou respirar fundo podem ser estratégias que nos ajudam a trabalhar nosso autocontrole.
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Ensinamento judaico do Rav Efraim Birbojm
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