O homem, criado para habitar as estrelas, se debate nos vales sombrios da Terra, entre dores e sofrimentos... Feito de luz, se perde nas sombras da própria insapiência... Criado para a felicidade, caminha a passos largos na direção de abismos gerados pelo egoísmo e o orgulho. Essência imortal, o homem, esquecido da sua eternidade, se compraz nas sensações que consegue retirar do corpo frágil e finito. Detentor das cores delicadas para esboçar uma aquarela de paz, cria paisagens deprimentes e desoladoras com as tintas densas da própria ilusão... O homem, herdeiro das moradas infinitas da casa do pai, se agarra, desesperado, aos bens passageiros que este ínfimo planeta oferece, como meio de evolução. O homem, extenuado da luta, medita... Deseja, sinceramente, a paz... Mas como conquistá-la? Tem sede de amor... E abandona o ninho... Precisa conhecer a verdade... Mas se confunde nas armadilhas da mentira... O homem precisa, mais do que nunca, da união fraternal, e vaga solitário e sem rumo... E, mais uma vez vamos encontrar nas asas libertas do coração do poeta, uma receita de felicidade: Para você encontrar a paz, É preciso ter a paz Dentro do seu coração Para você encontrar o amor, É preciso ter amor E amar o seu irmão A gente vive como passarinho Que precisa ter do seu ninho P’rá cantar com o coração Precisa destrancar nossa janela E dizer que a vida é bela Conclamando à união Para você encontrar a verdade É preciso que a verdade Esteja dentro de você Ame, tenha paz, seja verdadeiro E verá que o mundo inteiro Lhe convida a crescer A gente vive como passarinho Que precisa do seu ninho P’rá cantar com o coração Precisa destrancar nossa janela E pintar com aquarela Os acordes da canção *** Para você encontrar a paz, É preciso ter a paz Dentro do seu coração Para você encontrar o amor, É preciso ter amor E amar o seu irmão |
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em música de Ricardo Ribeiro, faixa 6 do CD Juntos no amor do Cristo, do Grupo Acorde.
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