Essa velhinha que vês, Passando sempre ao sol- posto, Todo dia, todo mês, Penosamente a esmolar, Também foi criança, um dia, Não conhecia o desgosto, Brincava, jogava e ria, Era o anjo de seu lar!... Depois vieram mudanças, Trabalhou, sofreu na vida, Morreram - lhe as esperanças, Cansou - se ? lhe o coração, Hoje, triste, quase morta, Sozinha, desiludida, Esmola, de porta em porta A fim de ganhar o pão. Não te esqueças, meu filhinho, Que um velhinho abandonado Tem sede de teu carinho, De tua doce afeição... Aprende a viver mais cedo, Não fujas amedrontado, Aproxima - te, sem medo, Anda cá! Beija -lhe a mão! Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Jardim de Infância. Ditado pelo Espírito João de Deus. Rio de Janeiro, RJ: FEB. |
* * * Estude Kardec * * *
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