A alma do educador influi fortemente na formação da criança, seja ele um sábio ou simples criado, porque isso depende muitíssimo do seu discernimento e habilidade em ajudar o educando a livrar-se de seus instintos inferiores! Não é a riqueza ou a pobreza o que, realmente, distingue a graduação moral do espírito. Aliás, as almas mais esclarecidas, ao se encarnarem, preferem a pobreza e as vicissitudes do mundo material para solucionarem as suas provas cármicas e acelerarem o seu aperfeiçoamento espiritual. A riqueza, quase sempre, proporciona mais facilidades perigosas para o espírito enfraquecido. A renúncia, a paciência, a resignação e a humildade são virtudes que melhor florescem nos ambientes pobres e ajudam o espírito a libertar-se mais cedo dos ciclos dolorosos e expiativos da carne. A riqueza, comumente, tonteia as criaturas e facilita-lhes a prática dos mais censuráveis caprichos e lúbricos desejos. Sob o manto roto da pobreza, plasmaram-se as figuras sublimes e incomuns de Francisco de Assis, Paulo de Tarso, Vicente de Paulo, Buda, Ramana Maharschi, Gandhi e principalmente, Jesus! As dificuldades, dores e sofrimentos morais proporcionaram ao mundo personalidades como Edison, Van Gogh, Gauguin, Mozart, Allan Poe, Sócrates, Chopin, Schumann, Balzac, Beethoven, Cervantes, Milton, Dostoiewsky, Aleijadinho, Gandhi e outros.
Ramatís
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