“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?


Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?

Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?

Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!

- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....

- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...

Moral da História:
UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.
Sabemos que a roupa faz a diferença mas o que não podemos negar é que Falta de Educação, Arrogância, Falta de Humildade, Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, Grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta.
BASTAM ÀS VEZES APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Irmão

Irmão é todo aquele que perdoa
Setenta vezes sete a dor da ofensa,
Para quem não há mal que o bem não vença,
Pelas mãos da humildade atenta e boa.
É aquele que de espinhos se coroa
Por servir com Jesus sem recompensa,
Que tormentos e lágrimas condensa,
Por ajudar quem fere e amaldiçoa.
Irmão é todo aquele que semeia
Consolação e paz na estrada alheia,
Espalhando a bondade que ilumina;
É aquele que na vida transitória
Procura, sem descanso, a excelsa glória
Da eterna luz na Redenção Divina. 


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Correio Fraterno. Ditado pelo Espírito João de Deus. Capítulo 6. Rio de Janeiro - RJ: FEB. 

 * * * Estude Kardec * * *

terça-feira, 26 de abril de 2011

QUE SERÁ DE NÓS?

Cid Franco
        
Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo
Tanto quanto o Cristo busca sobreviver em nós?
Não passaremos de símios acorrentados à teia dos cromos somas,
Nascendo,
Morrendo
E renascendo
A fim de aprender a edificar a vida pelo amor,
Mas acabando por ceder às tentações do ódio para destruí-la
Qual vem acontecendo
Na sucessão dos evos.
Que será de nós sem a sobrevivência em Cristo?
Quem livrará os povos superdesenvolvidos dos polvos da ambição e dos cogumelos do extermínio?
Time Square, Piccadilly, Champs Elysées,
Festivais de Cannes, passarelas de Roma, Carnavais do Rio,
Quem vos garantirá, na retorta da existência, a transformação gradativa convertendo-vos o brilho exterior em 
felicidade real?
Sociedades de Nações, Academias de Ciências, Institutos de Pesquisas e Organizações Culturais,
Quem vos assegurará a subida em demanda do sol do sentimento,
Para que os vossos raciocínios brilhem de sublimação à plena luz?
Companheiros que vos ocultais sob a névoa grossa da anfetamina
Ou que transitais nas alucinações do ácido lisérgico,
Quem vos soerguerá com paciência, restituindo-vos o equilíbrio nas trilhas naturais?
Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo?
Sem Ele, ai de vós entregues às mandíbulas das máquinas, Semelhantes a Moloques insaciáveis do sangue das      
vítimas! E ai de nós no Plano Espiritual da Terra,
Que não podemos rogar piedade aos computadores nem pedir vida nova aos foguetes espaciais!
Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo?
Homens, comunidades e nações conhecem a resposta...
Sem sobrevivermos em Cristo, na marcha em direção à solidariedade isenta das pedras do sarcasmo e livre dos 
punhos e golpes 6a violência, não passaremos de animais amando e odiando, edificando e arrasando, nas viagens 
de ida e volta berço-túmulo e túmulo-berço, embora refulgindo no ápice das conquistas biológicas, transistorizadas 
em nossas lembranças ancestrais a rebentarem através de guerras e mais guerras, conforme a filosofia do imanente 
e segundo o registro do imemorial.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Minimamente Feliz

A felicidade é mesmo um estado mágico e duradouro ?

A felicidade é a soma das pequenas felicidades.

Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar.

Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.
Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo.

Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.

Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir.

São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', diz Fabiana, também adepta da felicidade homeopática.

'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um
congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Elis conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos.

Agora, viajando com frequência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade.
Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.

Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa.
Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. '
Adoro conversar com pessoas inteligentes
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes .

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos.

E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.

Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje.

Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido?

Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?

Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos.

E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática
muito modesta para os nossos tempos.
 Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.'


Texto de  Leila Ferreira , jornalista, apresentadora de TV e autora do livro 'Mulheres - Por que Será que Elas...',  Editora Globo

domingo, 24 de abril de 2011



Yeshua (ישוע) em hebraico ou Jesus em português é, verdadeiramente, o Mashiach (Messias em hebraico: משיח) prometido pelos profetas do Tanach (Antigo Testamento em hebraico תנ״ך)?
Site: http://www.yeshuachai.org/cremos.htm

A PÁSCOA DE TODOS

 
Irmão Saulo 
 
Páscoa quer dizer passagem e nós todos teremos a nossa páscoa individual ao passar desta vida para a outra. O poeta nos convida à Páscoa cristã – não a da passagem do Mar Vermelho – mas a da travessia do Mar Vivo nas águas lustrais do Evangelho.
Todos ressuscitaremos, como afirmou o apóstolo Paulo na primeira carta aos coríntios. A mensagem poética de Cid Franco nos traz a confirmação disso, nesta Páscoa de 1973, por duas maneiras. Dá-nos primeira a prova da sua própria ressurreição e depois nos convida, a todos, para a ressurreição em Cristo. E para ilustrar numa visão histórica e mundial a realidade da ressurreição, mostra-nos o perigo do círculo vicioso das reencarnações em que podemos cair pelo apego animal aos planos inferiores, sem a iluminação em Cristo.
Sobreviver após a morte é uma lei natural. Todos nós e todas as coisas estamos sujeitos a essa lei. Mas sobreviver em Cristo é superar essa exigência biológica para atingir os planos superiores do espírito, Não foi isso o que Jesus ensinou ao dizer: “Quem se apegar à sua vida perdê-la-á, mas quem a perder por amor de mim, esse a encontrará”?
O saudoso poeta de “À Procura de Cristo” e de “Trovas para o meu Senhor” continua a proclamar do Além o que sustentava no Aquém. Adverte-nos quanto ao perigo das máquinas devoradoras, da loucura tecnológica que enleia os povos nos tentáculos do polvo da ambição e ameaça-os com os cogumelos do extermínio. Convida-nos a vencer os alucinógenos da filosofia do imanente, dos tóxicos do pragmatismo, para podermos sobreviver na vida em abundancia que o Cristo nos revela em sua ressurreição.


Do livro "Astronautas do Além", de Francisco Cândido Xavier e J.Herculano Pires - Espíritos diversos.
 
 

sábado, 23 de abril de 2011

O Seder de Pessach - פסח



seder de Pessach
(pão ázimo e vinho kocher)


De dezenove a vinte e seis de Abril decorre o Pessach judaico. 
Como poderemos esquecer-nos  que estamos no Nissan 5771? Quase seis milénios de tradição religiosa e cultural...
Foi no ano 325 da era comum que o Concílio de Niceia estabeleceu  por Decreto, como a data da ressurreição de Cristo, o primeiro Domingo seguinte à primeira lua cheia depois do equinócio de Primavera. Assim, surgiu a celebração da Páscoa cristã católica.

A questão aqui fica, para incómodo:
 - por que motivo se regerá a Páscoa cristã por um calendário lunar?

                                                                            *****

O Seder de Pessach




A palavra Seder significa “ordem” em hebraico, e com este nome denomina-se a ceia festiva da primeira noite de Pessach (na Diáspora a primeira e a segunda), devido à ordem pré-estabelecida que devem guardar todas as bençãos, alimentos, bebidas, etc., desta celebração.


No início da ceia, quem preside (geralmente o pai ou o avô da família) tem diante de si, sobre a mesa, a Keará – “prato” com os símbolos de Pessach.
Entre eles destacam-se:
  • Maror: erva amarga, uma raiz picante, recorda a amargura que sofreu o povo judeu durante a escravidão no Egipto
  • Zroa: osso com carne assada, como lembrança do cordeiro pascal que era sacrificado em Pessach na época do Templo
  • Charósset: uma mistura de maçãs e nozes picadas e amassadas com vinho, simbolizando a massa dos blocos utilizados no trabalho dos nossos antepassados no Egipto
  • Carpás: verduras que se molham em água salgada – símbolo das lágrimas dos escravos no Egipto e as águas do mar que abriram passagem ao povo judeu
  • Betsá: um ovo, lembrança dos sacrifícios da festa
  • Chazéret: alface romana, que será utilizada como uma segunda porção de Maror

Complementam a mesa do Seder três Matzot colocadas uma em cima da outra (símbolo dos três sectores do povo judeu: Cohanim, – “sacerdotes” descendentes de Aarão; Leviim, – “Levitas”, os filhos da tribo de Levi; e Israel todo o resto do povo), uma taça de vinho especialmente reservada para Eliahu Hanavi, o profeta Elías. Acredita-se que ele chega simbolicamente a cada lar judeu para participar por uns instantes junto com os presentes da noite do Seder. E finalmente as taças de vinho para todos, os quais se beberá, sucessivamente quatro vezes durante a noite. Essas quatro taças de vinho celebram a libertação dos judeus da escravidão do Egipto, quando D’us promete aos nossos antepassados: ‘eu sou o Eterno ; e vos tirarei de baixo das cargas do Egipto e vos salvarei do seu serviço, e os redimirei com braço estendido, e com juízos grandes. E vos tomarei por meu povo” (Shemot- Êxodo 6.6-7).
Um dos principais símbolos da noite do Seder é a Matzah*. No dia anterior a Pessach o consumo da Matzah está proibido, para estabelecer assim uma diferença entre as Matzot que se podem comer livremente durante o resto do ano e as que serão comidas na festa de Pessach como lembrança especial do Êxodo do Egipto. A Matzah também se denomina lechem oni, “pão da pobreza”. Na noite do Seder o consumo das Matzot inicia-se no meio da cerimónia, junto com a ceia

FONTE: COMUNIDADE JUDAICA MASORTI - LISBOA 


* sem fermento.



O Espírita e a Páscoa


Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egito, através de Moisés.Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal.
O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).
João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.
Esta palavra "salvação", segundo Emmanuel, vale por "reparação", "restauração", "refazimento".
Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Cristo, para "renovarmos" nossas atitudes. Como disse Celso Martins, no livro "Em busca do homem novo" : "Que surja o homem NOVO a partir do homem VELHO. Que do homem velho, coberto de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de preconceito, ou seja, coberto de ignorância e inobservância com relação às leis Morais, possa surgir, para ventura de todos nós, o homem novo, gerado sob o influxo revitalizante das palavras e dos exemplos de Jesus Cristo, o grande esquecido por muitos de nós, que se agitam na presente sociedade tecnológica, na atual civilização dita e havida como cristã.
Que este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um paladino da Justiça neste orbe de injustiças sociais e de tiranias econômicas, políticas e/ou militares. Um defensor da Verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas e tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o fanatismo irracional.
Que este homem novo, anseio de todos nós, seja um operário da Caridade, como entendia Jesus: Benevolência para com todos, perdão das ofensas, indulgência para com as imperfeições alheias."
Por isso, nós Espíritas, podemos dizer que, comemoramos a páscoa todos os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é diário, e não somente no dia e mês pré determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau, etc., do que renovar-se. Que acha desrespeito comer carne vermelha no dia em que o Cristo é lembrado na cruz. Sem se dar conta que o desrespeito está em esquecer-se Dele, nos outros 364 dias do ano, quando odiamos, não perdoamos, lesamos o corpo físico com bebidas alcoólicas, cigarro, comidas em excesso, drogas, sexo desregrado, enganamos o próximo, maltratamos o animal, a natureza, quando abortamos, etc. Aliás, fazemos na páscoa o que fazemos no Natal. Duas datas para reflexão. Mas que confundimos, infelizmente, com presentes, festas, comidas, etc.
Portanto, quando uma instituição espírita se propõe a distribuir ovos de páscoa aos carentes não significa que esteja comemorando esse dia, apenas está cumprindo o preceito de caridade, distribuindo um pouco de alegria aos necessitados.



Fonte : Revista Cristã de Espiritismo

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Feliz Páscoa

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho Parte I





Neste 22/04, aniversário de nosso Brasil, tomo a liberdade de postar em meu blog um resumo do artigo do Sr. Sérgio Biagi Gregório. Neste artigo, ele nos explica o motivo que levou o espírito Humberto de Campos psicografar através das mãos abençoadas do saudoso Chico Xavier, o livro "O Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho", considerando nossa nação como tal.

Através destes artigos, faremos uma breve viagem pela História de nosso país para termos uma compreensão melhor do assunto.
Boa leitura e reflexão, Brava Gente Brasileira!

Jô Piantavinha 



INTRODUÇÃO

Escrito por: Sérgio Biagi Gregório 


O objetivo deste trabalho é captar a influência do plano espiritual nos processos decisórios de política econômica, principalmente aquela que nos foge da mente quando estudamos a História Econômica do Brasil só pelo aspecto material. Então, procuramos dar como conhecida a história material e tentamos visualizar, resumidamente, a inter-relação dos dois planos da vida, valendo-nos das citações de ordem material somente para uma melhor compreensão da linha mestra que se formou desde o descobrimento do Brasil até os nossos dias.


2. BRASIL, A NOVA PÁTRIA DO EVANGELHO.


Por volta do último quartel do século catorze, Jesus dispôs-se a visitar o planeta Terra, a fim de verificar o processo realizado pela sua doutrina de amor. Após observar que o mundo político, econômico e social do ocidente estava conturbado pelo egoísmo, orgulho e vaidade dos habitantes das grandes potências européias, Jesus, juntamente com Helil, traçam um novo roteiro para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos. Para isso, Helil deveria reencarnar em Portugal e direcionar o povo português às conquistas marítimas, com o objetivo de descobrir as terras-virgens da América.

Encarnado no período 1394-1460, como o heróico infante de Sagres, operou a renovação das energias portuguesas, expandindo as suas possibilidades realizadoras para além mar, criando as condições necessárias para o futuro descobrimento da "Pátria do Evangelho", que aconteceu em 1500, por Pedro Álvares Cabral.

Helil, depois do seu desencarne, continuou a luta pela causa do Evangelho. Sua influência espiritual junto a D. Duarte e D. Afonso V não fora marcada pelo êxito, porém, com relação a D. João II, consegue que diversas expedições sejam organizadas e enviadas ao mar.

A grande expedição de Cabral deixou Portugal no dia sete de março de 1500. Em alto mar, as noites do grande expedicionário são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível, desviando os caminhos das Índias para o coração geográfico do Brasil.

Compreendemos, também, que enquanto outros países se fragmentavam o fato do Brasil permanecer com o coração geográfico completo é porque havia realmente a preocupação de Jesus em arrebanhar toda a população, que deveria estar envolta com o lema: "Deus, Cristo e Caridade". (Xavier, 1977, cap. I e II)


Fonte :

Extraido do site :
http://www.ceismael.com.br/artigo/brasil-coracao-mundo.htm
Escrito por : Sérgio Biagi Gregório





APRENDENDO A DAR VALOR - PESSACH 5771


Certa vez um rabino foi até a cobertura de um edifício para apreciar a vista e se deparou com um homem que estava prestes a pular. O rabino tentou puxar uma conversa com o homem, que estava muito nervoso, e perguntou qual era o motivo pelo qual ele queria acabar com a vida daquela maneira. O homem relatou os tremendos sofrimentos e dificuldades pelos quais estava passando na vida. O rabino entendeu a dor que o homem sentia, mas fez uma pergunta:

- Com todo este sofrimento pelo qual você está passando, se você também fosse cego, seria melhor ou pior?

O homem concordou que, se fosse cego, certamente sua situação seria ainda pior. O rabino então continuou:

- Imagine então que você tivesse nascido cego e estivesse prestes a se matar pelos mesmos motivos que você quer se matar agora. Se no instante que você fosse pular um milagre acontecesse e você ganhasse a visão, mesmo assim você pularia?

- Não, rabino. Se este milagre acontecesse eu não pularia.

- Por que não? – perguntou o rabino, curioso – seus problemas continuariam os mesmos!

- É verdade – respondeu o homem – mas quando o milagre tivesse me trazido de volta a visão, eu iria aproveitar para ver o que eu havia perdido durante anos de escuridão. As cores, a natureza, a beleza do mundo. Sentir a alegria de ver meus amigos, minha família e um belo pôr-do-sol na praia.

- Mas você pode ver tudo isso agora – conclui o rabino – pois você não nasceu cego. Por que você não aproveita que tem olhos e vai ver tudo isso que você me descreveu?

- Pois eu já estou acostumado com tudo isso – respondeu o homem.

- Então entenda algo. Não faltam bons motivos para você continuar vivo, falta você enxergar os motivos. Se você foca no que você não tem e no que dá errado na sua vida, esta é a chave da sua desgraça e infelicidade. Mas se você quer ser feliz, você deve focar no que você tem e nos acertos que você fez na vida!

O homem, ao escutar estas sábias palavras, desceu do muro. Ele entendeu que certamente tinha muitas coisas boas que recebia todos os dias e nunca havia dado valor.

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Na última segunda-feira de noite (18 de abril) começou a festa de Pessach. A noite se inicia com o Seder, no qual nos sentamos com nossas famílias e amigos e recontamos toda a história da saída do Egito e os milagres e bondades que D'us fez para nos salvar da escravidão física e espiritual. A noite do Seder de Pessach é uma noite voltada ao agradecimento a D'us por todas as bondades que Ele nos fez e nos faz a cada instante. E na própria Hagadá nossos sábios fixaram textos de reconhecimento e agradecimento.

Explica o Talmud que para cumprirmos a obrigação de recontar a nossa saída do Egito, precisamos começar a contar as coisas ruins antes de contar as coisas boas. E o Talmud traz duas opiniões sobre o que é considerado o início ruim. Segundo uma das opiniões, devemos começar mencionando a escravidão no Egito, enquanto segundo a outra opinião devemos começar mencionando que nossos antepassados, antes de Avraham, eram idólatras.

Ao observarmos a Hagadá, vemos que as duas opiniões do Talmud foram aceitas, pois a Hagadá descreve a nossa escravidão no Egito e menciona também os nossos antepassados idólatras. Por que as duas opiniões foram utilizadas? Pois nossos sábios entenderam que as duas opiniões nos ensinam alguma lição fundamental sobre a característica de "Hakarat Hatóv" (agradecer por uma bondade recebida).

Segundo a opinião que devemos começar pela escravidão, o ensinamento é mais fácil de ser entendido. Para sermos realmente agradecidos pelo que temos, precisamos contrastar a situação atual positiva com os sofrimentos passados e as dificuldades pelas quais passamos para atingir os bons resultados. Por exemplo, quando a pessoa chega a uma situação financeira confortável na vida, é muito fácil esquecer todas as bondades que D'us fez. Portanto, se a pessoa quer de verdade agradecer a D'us com toda a sua força, ela deve constantemente lembrar-se dos momentos difíceis, quando mal podia se sustentar, pois isso ajuda a despertar o sentimento de gratidão por D'us. O mesmo devemos fazer no Seder de Pessach: começamos lembrando da terrível escravidão e dos sofrimentos que nos eram infligidos no Egito para podermos realmente apreciar a bondade de D'us nos ter retirado de lá.

Mas de acordo com a outra opinião, que devemos começar a Hagadá lembrando que nossos antepassados eram idólatras, qual é o ensinamento que fica para nós sobre o agradecimento? No que ajuda, em termos de reconhecer as bondades de D'us, recordar esta "mancha" do passado?

Uma das características que D'us mais abomina nos seres humanos é o orgulho e a arrogância. A pessoa que é arrogante vive como se o mundo tivesse sido criado para ela, de forma que tudo o que as pessoas fazem é visto como uma mera obrigação. Por isso, um dos fatores que mais afasta a pessoa do sentimento de agradecimento é a arrogância. A pessoa sente que merece tudo o que recebeu e por isso não há nenhuma necessidade de agradecimento. É como se as pessoas não tivessem feito nada de especial por ela, pois afinal, ela se sente no direito de esperar que as pessoas a sirvam. Já a pessoa humilde sente justamente o contrário. Ela tem sempre um grande sentimento de agradecimento no seu coração, pois sente que não merece nada. Por isso, tudo o que alguém faz por ele é especial, é uma grande bondade, e ele se sente na obrigação de agradecer e reconhecer.

Portanto, é este o propósito de começar a Hagadá lembrando que nossos antepassados eram idólatras. Quando colocamos no coração que éramos descendentes de idólatras, isto quebra o nosso orgulho e nos torna humildes. Não temos que andar de nariz empinado, pois nossos antepassados se curvavam para ídolos de madeira e pedra e, se não fosse a bondade de D'us, seríamos idólatras até hoje, como está explicito na Hagadá: "No começo nossos antepassados serviram ídolos, e agora D'us nos aproximou para que servíssemos a Ele". Não está escrito "éramos idólatras e por nossa inteligência deixamos de ser", e sim "éramos idólatras e D'us nos aproximou", com Chessed e não pelos nossos méritos.

Este é um ensinamento que devemos levar para nossas vidas, não apenas durante Pessach, mas durante o ano todo. Devemos sentir que não merecemos nada, e tudo o que os outros fazem por nós é uma grande bondade. Se conseguirmos trabalhar esta característica de reconhecer as bondades que recebemos dos outros, chegaremos a reconhecer as bondades que recebemos de D'us a cada instante. Infelizmente vivemos como se D'us tivesse a obrigação de nos dar, todos os dias de manhã, a visão, a audição e a possibilidade de andar. Mas a verdade é que Ele não tem obrigação nenhuma. Tudo o que Ele faz é por bondade. Quem tem obrigação somos nós. A obrigação de reconhecer e agradecer por todas as bondades que recebemos, o tempo inteiro, que fazem a nossa vida, apesar dos problemas e dificuldades, valer muito a pena.

SHABAT SHALOM e PESSACH KASHER VE SAMEACH

Rav Efraim Birbojm 

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HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE SHABAT:
São Paulo: 17h35  Rio de Janeiro: 17h20  Belo Horizonte: 17h27  Jerusalém: 18h27

HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE YOM TOV (1º dia):
São Paulo: 17h32  Rio de Janeiro: 17h18  Belo Horizonte: 17h25  Jerusalém: 18h29

HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE YOM TOV (2º dia, fora de Israel):
Acender depois de  São Paulo: 18h23  Rio de Janeiro: 18h09  Belo Horizonte: 18h15
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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Feliz Pessach



A Páscoa Judaica é comemorada pelos judeus, que festejam através do Pessach que é a celebração do povo judeu dos anos de escravidão no Egito. Para os Judeus a  páscoa e a celebração do Pessach dura oito dias. Segundo consta nos ensinamentos do judaísmo, a páscoa é um período de renovação, mas não tem qualquer tipo de vínculo com a proposta do cristianismo.
Os judeus costumam participar de uma série de rituais para a páscoa e relembram o chamado que Abrão recebeu de Deus em sua trajetória. A data comemorativa se destaca como uma das mais importantes do calendário judaico porque comemora a libertação do domínio egípcio. A partir desse episódio, várias tradições passaram a fazer parte da cultura dos judeus.

Símbolos da Páscoa Judaica

Para quem não sabe, a Páscoa Judaica é repleta de símbolos, principalmente na alimentação. Normalmente as mesas são decoradas com velas acesas e os alimentos são colocados a mesa, estes simbolizam a história dos judeus são colocados na Keará, um prato especial que fica em frente ao lugar onde senta o chefe da família.
A comemoração continua, ao lado do Keará é colocada uma vasilha com água salgada que representa as lágrimas que foram derramadas no período da escravidão.
A páscoa judaica é totalmente simbólica, desde a escolha dos alimentos para as refeições até os hábitos que são praticados durante o período de Pessach. Até mesmo narrativas são recontadas pelos judeus aos seus familiares para reforçar o sentido de toda comemoração.

Comemoração Pessach

Na comemoração Pessach o alimento básico é a Matzá, que parece com uma bolacha não fermentada feita de farinha de trigo e água, sem sal nem açúcar. O Matzé é relembrado como o pão da miséria que foi comido no Egito, no caso a pressa de fugir do faraó era tanta, que o pão não fermentou.
Como tradição no Pessach durante os oito dias de comemoração é proibido beber, comer ou ter em casa qualquer alimento do tipo fermentado, O pão, e qualquer outra massa, é substituído pela Matzá.

FELIZ PÁSCOA!!!

Oba chegou a Páscoa!!!

Que delícia dar e receber ovos de Páscoa, comer muito chocolate e se reunir com nossos queridos. Mas não podemos nos esquecer do verdadeiro significado da Páscoa, o porque nos reunimos com nossos familiares?

A palavra Páscoa que significa passagem é um evento religioso cristão mais importante entre as culturas ocidentais.

Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte, por ter sido crucificado na Sexta-Feira Santa. Seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo, quando normalmente as pessoas vão às igrejas e se reunem em família para celebrá-lo.

A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada a refeição ritual que acompanha a festividade judaica da Páscoa. Nós costumamos não comer carne neste dia, e como somos calorosos nunca deixamos de nos presentear, rsrs…

O coelhinho da Páscoa simboliza esta data comemorativa, pois o coelho é um animal que representa a fertilidade e se reproduz rapidamente em grandes quantidades.

A Páscoa representa o nascimento e a esperança de novas vidas, sedo assim o coelhinho tem um grande papel e os ovinhos também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Questão 253


253. Os Espíritos experimentam as nossas necessidades e sofrimentos físicos?

Eles os conhecem, porque os sofreram, não os experimentam, porém, materialmente, como vós outros: são Espíritos.?

254. E a fadiga, a necessidade de repouso, experimentam-nas?

Não podem sentir a fadiga, como a entendeis; conseguintemente, não precisam de descanso corporal, como vós, pois que não possuem órgãos cujas forças devam ser reparadas. O Espírito, entretanto, repousa, no sentido de não estar em constante atividade. Ele não atua materialmente. Sua ação é toda intelectual e inteiramente moral o seu repouso. Quer isto dizer que momentos há em que o seu pensamento deixa de ser tão ativo quanto de ordinário e não se fixa em qualquer objeto determinado. É um verdadeiro repouso, mas de nenhum modo comparável ao do corpo. A espécie de fadiga que os Espíritos são suscetíveis de sentir guarda relação com a inferioridade deles. Quanto mais elevados sejam, tanto menos precisarão de repousar.?

255. Quando um Espírito diz que sofre, de que natureza é seu sofrimento?

Angústias morais, que o torturam mais dolorosamente do que todos os sofrimentos físicos.?

256. Como é então que alguns Espíritos se têm queixado de sofrer frio ou calor?

É reminiscência do que padecem durante a vida, reminiscência não raro tão aflitiva quanto a realidade. Muitas vezes, no que eles assim dizem apenas há uma comparação mediante a qual, em falta de coisa melhor, procuram exprimir a situação em que se acham. Quando se lembram do corpo que revestiram, têm impressão semelhante à de uma pessoa que, havendo tirado o manto que a envolvia, julga, passando algum tempo, que ainda o traz sobre os ombros.? 


Allan Kardec. Da obra: O Livro dos Espíritos. 76 edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Federação Espírita Brasileira. 1995. 


* * * Estude Kardec * * *

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pensamentos

Deus é nosso Pai.
Somos irmãos uns dos outros.
Jesus é o Divino Mestre que Deus nos enviou.
A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Nossos melhores pensamentos procedem da inspiração do Alto.
A presença de Deus pode ser facilmente observada na bondade permanente e na inteligência silenciosa da Natureza que nos cerca.
Devemos amar-nos uns aos outros.
A voz divina pode ser reconhecida nos bons conselhos.
Sempre que ajudarmos, seremos ajudados.
Em nossa terna Mãezinha,
Cheia de santa afeição,
Sentimos que Deus nos fala
No fundo do coração. 


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999. 


* * * Estude Kardec * * *

terça-feira, 19 de abril de 2011

Orando pela Terra

Fique numa posição bem confortável.
Procure desenvolver um estado de amorosidade e de paz interior...  Relaxe...
Mentalize em torno de si um campo de energia luminosa cheia de vitalidade e de alegria.
Faça algumas respirações profundas, lembrando que é o abdômen que deve inflar e se contrair nos movimentos respiratórios e não o tórax.
Ao inspirar, visualize esse ar luminoso, carregado de energia e de alegria, penetrando em seu corpo, espalhando-se por ele.
Não pense... apenas sinta um estado de calma, de profunda paz...

Imagine que se encontra no campo...  Há arbustos floridos ao seu redor...
Olhando para cima, você vê o céu, muito azul, com algumas nuvenzinhas levadas suavemente pela brisa...
Você vê flores e nuvens... As flores nos falam em alegria e amor... Sua vibração nos transmite ternura e contentamento.
As nuvens, passando, indicam que há céu, há luz, há vida que esplende em outras infinitas dimensões...
Ligue sua alma, sua mente, seu espírito nessa luz... e repita comigo as seguintes palavras procurando senti-las em toda a sua profundidade:
“Da mente divina, luz infinita, flua luz para a minha mente...
Que a minha mente se ilumine e se enobreça nessa luz...
Que essa luz divina percorra todo o meu ser, para que eu vibre na paz e na harmonia...
A saúde e o bem-estar estejam presentes em todos os meus órgãos, em cada célula do meu corpo...

Do coração do universo, fonte infinita e eterna do amor, flua amor para o meu coração...
Que meus sentimentos se engrandeçam nesse afeto de Deus, nesse afeto que vibra em todo o universo, dando a tudo e a todos, razões para existir...
Que esse afeto divino se estenda por sobre a Terra, envolvendo todos os ambientes humanos... irradiando amor para todas as pessoas, para que tornem mais fraternas, mais solidárias, mais honestas, mais justas...
Que esse amor infinito envolva todas as pessoas que estão sofrendo na Terra, seja por enfermidades, limitações, solidão ou situações angustiantes, dando-lhes alívio, esperança e maior aproximação com Deus.
Que o afeto divino se estenda sobre todas as crianças da Terra... Que elas possam receber sempre o necessário às suas vidas e evolução, além de afeto e de orientação para o bem.
Que a luz divina ilumine as mentes e corações de todas as pessoas que mergulham nos vícios. Que elas possam perceber o abismo em que estão caindo e sintam necessidade de buscar ajuda.”
Procuremos continuar sentindo esses sentimentos tão bons que são o amor e a paz.
 
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Oração de hoje: “No campo”

Para OUVIR esta oração copie o link abaixo e cole na barra de endereços do seu navegador:
 OBSERVAÇÃO:
Se você tem crianças ou lida com elas, convide-as a participar do movimento "Crianças orando por um mundo melhor":
 
Para falar conosco, mande e-mail para:

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Usando a criatividade


Você já ouviu a célebre frase: "mãe, é mãe"?

Essa afirmativa sempre vem para justificar os atos de que uma mãe é capaz, para ajudar seus filhos.

E o que uma mãe dedicada não faz por seus pequenos?

Foi assim que uma dessas heroínas, desejando encorajar seu jovem filho a tocar piano, o levou a um concerto do polonês Jan Paderewski*.

Depois de se sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e dirigiu-se a ela para saudá-la.

Aproveitando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o garotinho se levantou e saiu para sua aventura. Seus passos curiosos o levaram a uma porta onde estava escrito: "proibida a entrada".

Quando as luzes diminuíram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá.

De repente as cortinas se abriram e as luzes se acenderam sobre um impressionante piano Steinway, localizado bem no centro do palco.

Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de uma canção infantil.

Naquele momento, o grande mestre do piano fez sua entrada. Rapidamente foi até o piano e sussurrou ao ouvido do menino: "não pare, continue tocando".

Então, debruçando-se sobre o pianista júnior, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo depois colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia.

Juntos, o velho mestre e o jovem noviço, transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa.

O público estava perplexo. A mãe estava imóvel na poltrona e sua voz havia sumido da garganta. Mas o veterano pianista não se perturbou e, usando sua capacidade criativa, "tirou de letra", como se diz.

Algumas pessoas pensam que ser criativo é somente inventar coisas grandiosas e fantásticas, capazes de impressionar multidões.

Todavia, ser criativo significa ter idéias brilhantes que nos tirem de enrascadas ou situações difíceis.

Assim, podemos usar a criatividade em nossas tarefas diárias, tornando-as mais úteis e eficientes.

Quando usamos caminhos alternativos para escapar da rotina, estamos sendo criativos.

Ou quando assumimos um comportamento de bondade e compaixão, promovendo a assistência aos necessitados de toda ordem.

Ou, ainda, quando buscamos a solução de um velho problema de uma maneira diferente.

Gandhi, por exemplo, usou a sua criatividade para libertar seus irmãos indianos do jugo inglês, sem derramamento de sangue, inovando, de forma radical, as estratégias vigentes.

Assim, você também pode pôr em prática seu espírito criativo começando a enfrentar os problemas conhecidos de forma inovadora.

Seja preparando uma refeição, tentando arranjar mais espaço no quarto apertado ou criando uma nova receita cujos ingredientes sejam os restos que sobraram do almoço, todos podemos usar nossa criatividade.

Portanto, quando nos depararmos com uma situação que nos pareça de difícil solução, lembremo-nos de Jan Paderewski e usemos nosso poder criativo para sair dela com elegância.

Você sabia?

Que a criatividade é natural na infância e que todos somos criativos?

O que geralmente acontece é que os adultos acabam prejudicando a criança com julgamentos e enquadramentos forçados que a impedem de expressar-se livremente.

Por essa razão, vale a pena refletir um pouco sobre o assunto e buscar incentivar nos pequenos a sua capacidade criativa.

* Trata-se do polonês Ignacy Jan Paderewski (1860-1941) 



 
(Equipe de redação, baseado numa história verídica)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vítimas do hábito


Existem pessoas que encontram muita dificuldade em fazer pequenas mudanças em seus hábitos.

Pessoas que têm suas coisas bem arrumadas e nos lugares certos, sempre na mesma posição e, de preferência, na mesma ordem.

Seguem sempre pelos mesmos caminhos, freqüentam os mesmos restaurantes e pedem os pratos já conhecidos.

Encontram sempre os mesmos amigos, torcedores do mesmo time, e conversam com os que trabalham em profissões semelhantes.

Geralmente ouvem a mesma rádio, assistem os mesmos canais de televisão, e variam pouco a programação.

De certa forma, isso as faz sentirem-se seguras. Arriscar não é do seu feitio.

Por outro lado, pessoas assim acabam sendo vítimas do hábito e têm grande dificuldade para resolver problemas. A menos que sejam problemas já conhecidos.

Isso gera ansiedade, depressão e baixa auto-estima quando precisam encontrar solução para situações inesperadas e sua criatividade é solicitada

Ah, se esses adultos pudessem se ver quando tinham a desenvoltura dos seus 5 ou 6 anos de idade...

Era uma idade em que a criatividade brotava por todos os poros.

Não faltava solução para problema algum. Não havia perigo que não fosse afastado com um disparo de água, com seu revólver de brinquedo.

Não havia guerra que não pudesse ser vencida com algumas bolinhas de papel, arremessadas com um elástico esticado na ponta dos dedos.

Agora são executivos, homens e mulheres de negócio...

Pessoas que precisam mostrar seriedade.

Todavia, esquecem-se de que seriedade não quer dizer sisudez nem falta de um sorriso nos lábios.

Essas reflexões nos fazem lembrar um garoto de setenta e poucos anos, homem público, respeitável profissional reconhecido no mundo inteiro, que se diverte brincando com um bilboquê, ou andando de balanço.

Podemos até imaginar a felicidade dos seus netos ao ver o avô brincando como um garoto...

Esse homem é um ilustre professor, psiquiatra, educador e escritor brasileiro.

Ninguém imagina que um homem desses não seja um profissional sério só porque não assassinou o menino que corria pelos quintais, fazia piruetas e despencava dos galhos das árvores de vez em quando.

Não podemos crer que esse profissional seja menos competente só porque todas as vezes que se sente inseguro, chama o menino que habita seu ser, e este vem e lhe dá a mão.

Podemos imaginar justamente o contrário: uma grande capacidade de resolver conflitos e problemas.

Uma pessoa assim tem grande criatividade, leveza e satisfação em tudo o que faz.

Seus escritos exalam um suave perfume de jardim em flor. Suas idéias fluem com a suavidade da brisa das manhãs primaveris.

É de pessoas assim que o mundo precisa.

Homens e mulheres confiantes, alegres, honestos, descomplicados, leves...

Pense nisso!

A seriedade é uma característica do espírito. Um sorriso não a destrói. Um rosto fechado não a garante.

Pense nisso, e considere que a criança que habita em você pode lhe ajudar a encontrar a felicidade que há muito você vem procurando. 




 
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O benefício dos reencontros

Existem pessoas que se dizem religiosas, mas fazem a ressalva de que o são à sua maneira.

Não costumo ir à Igreja. - diz um.

Não frequento o Centro Espírita. - diz outro, e complementa: Mas eu creio em Deus, estudo, leio, faço as minhas orações.

A respeito dessa questão, o frequentador de uma Igreja escreveu para o editor de um jornal, reclamando que não fazia sentido ir à Igreja todos os domingos.

Eu tenho ido à Igreja por uns 30 anos, - ele escreveu - e durante esse tempo eu ouvi uns três mil sermões. Mas, por minha vida, eu não consigo lembrar de nenhum deles...

Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os padres e os pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões.

Essa carta iniciou uma grande controvérsia na coluna de cartas ao editor, para prazer do editor-chefe do jornal.

Por semanas, ele recebeu e publicou cartas sobre o assunto. Então, alguém escreveu:

Eu estou casado há 30 anos. Durante esse tempo, minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições.

Mas, por minha vida, eu não consigo lembrar do cardápio de nenhuma dessas 32.000 refeições.

Contudo, de uma coisa eu sei. Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho.

Se minha esposa não tivesse me dado essas refeições, eu estaria, hoje, fisicamente morto.

Da mesma maneira, se não tivesse ido à Igreja, para alimentar a minha fome espiritual, eu estaria hoje, morto, espiritualmente.

* * *

O escritor, cuja carta encerrou a discussão a respeito do assunto de frequência ou não ao templo religioso, utilizou um excelente argumento.

Trouxe à memória das pessoas que, quando se vai ao templo, seja a Igreja, a Sinagoga, o Centro Espírita, o que seja, somos agraciados com algo muito especial.

Primeiro, com a riqueza imediata do reencontro com os companheiros que comungam da nossa mesma crença religiosa, que se pautam pelos nossos mesmos valores ético-morais.

São amigos, companheiros de atividades que nos abraçam, sorriem, ofertando-nos o seu afeto... que nos sustenta.

Quantas vezes chegamos tristes, um tanto desalentados por dificuldades que nos atormentam e esses amigos desanuviam a nossa psicosfera individual com suas presenças.

Depois, a mensagem do dia que nos alcança, pela boca do padre, do pastor, do coordenador de estudos, permitindo-nos reflexões sempre renovadas.

Reflexões que farão toda a diferença em nossa vida.

E, enquanto nos é oferecido o ágape para o intelecto, o sentimento, através da exposição oral, do sermão, da palestra, somos envolvidos pelas generosas bênçãos espirituais.

Sim, nosso Mestre e Senhor sempre Se faz presente e nos envolve em luz, em harmonia.

Afinal, Ele preconizou que onde houvessem dois ou mais reunidos em Seu nome, ali Ele estaria.

E Ele próprio, enquanto na Terra, inaugurou esses encontros e reencontros de bênçãos, reunindo-Se com os apóstolos, com os amigos, com os que O buscavam, para as elucidações a respeito do reino que Ele vinha fundar no coração dos homens.

Pensemos nisso. 



 
Redação do Momento Espírita, com base em texto colhido da Internet, intitulado Porque ir à Igreja, sem menção a autor.