“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

terça-feira, 31 de maio de 2011

A sua tarefa


Deus dotou os Espíritos do princípio de todos os dons.

Entretanto, os criou em estado de simplicidade e ignorância.

Cada um deve desenvolver a própria potencialidade, por seu mérito e esforço.

Nesse processo de aprendizado, a Terra funciona como um educandário.

Os Espíritos que se situam em determinada faixa evolutiva nela encarnam para terem as experiências de que necessitam.

A vida humana não é feita de acasos.

A família em que se nasce, o meio social em que se vive, certas experiências marcantes, tudo isso é planejado.

Antes de encarnar, o Espírito é auxiliado a perceber suas dificuldades e se dispõe a enfrentá-las.

Ele verifica as áreas em que necessita burilar-se e programa a próxima existência terrena.

Assim, quem se deixou tomar pelo orgulho encaminha-se para uma vida obscura.

Aquele que chafurdou na promiscuidade enfrenta bloqueios e complexos na área da sexualidade.

O rico avarento do passado programa viver a experiência da pobreza.

O mau patrão retempera-se na condição de modesto e sofrido empregado.

Quem não amparou devidamente seus filhos pede para viver na condição de órfão.

Outros ressurgem em posições de destaque, a fim de se dedicarem à causa do bem.

Tentados por facilidades e distrações, necessitam encontrar forças para utilizar seus recursos em favor do próximo.

A beleza, o poder e a fortuna são provas difíceis, pois frequentemente instigam o orgulho e o egoísmo.

Muitos fracassam quando passam por tais experiências.

Mas a realidade é que a vida terrena destina-se a promover o aprimoramento do caráter e do intelecto.

Ela é fruto de um sério planejamento.

Entretanto, nem tudo está pré-determinado.

O livre-arbítrio é preservado e cada um responde pelas resoluções que toma e pelos atos que pratica.

Do mesmo modo, nem todas as ocorrências são antecipadamente previstas.

As pessoas com quem se convive não são necessariamente partícipes de um passado comum.

Alguns problemas, dores, desgostos e enfermidades são inerentes ao viver terreno.

A maioria dos desconfortos e transtornos são frutos de imprevidência atual.

Quem se permite atitudes antipáticas e rudes transforma meros conhecidos em desafetos.

O certo é que o Espírito é inserido em dado contexto, no qual se defronta com situações que precisa resolver.

Frequentemente, uma criatura inveja a sorte de outra.

Os problemas alheios sempre parecem de fácil solução.

As dores dos outros nunca se afiguram muito graves para o observador.

Mas cada qual vive o que necessita.

As próprias tarefas são difíceis porque correspondem a áreas de dificuldade.

Para seguir adiante, é necessário fazer a lição do momento.

Assim, pare de se debater com as exigências de sua vida.

Não procure fugir de seus problemas e aflições.

Dedique-se antes a resolvê-los, a fim de libertar-se deles.

Se a vida lhe pede paciência em face de situações inelutáveis, seja paciente.

Perante um familiar ou um chefe difícil, exercite a tolerância.

Comporte-se como um estudante que deseja passar de ano.

Cesse as reclamações e faça a lição.

Pelas dificuldades que você enfrenta, pode perceber quais são suas deficiências evolutivas.

Empenhe-se firmemente em burilar o seu caráter.

Adote um patamar nobre de conduta e jamais se afaste dele.

Você nasceu para amealhar virtudes, para ser digno e bondoso.

Essa é a sua tarefa.

Pense nisso.
 


 
Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O maior desafio


Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.

Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.

Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.

Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.

Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.

É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.

Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.

Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado.

Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.

É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente.

É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador.

Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.

Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.

Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão...

Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.

Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.

Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá.

Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos.

Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.

Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.

* * *

Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.

Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.

Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.

O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.

Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.



 

Redação do Momento Espírita, a partir de carta assinada por Fernando Botelho e endereçada a um cego, de nome Juliano, residente em Curitiba, e do cap. 9 da obra Convites da vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal.

domingo, 29 de maio de 2011

O meu lugar no mundo…


Por Francis Ivanovich

Afinal, qual é o meu lugar no mundo?
Perguntou-se, pela manhã, ao ir para o trabalho que detestava. Há dez anos trabalhava no escritório e fazia sempre as mesmas coisas.
Dentro dele, a sensação de que sua vida era destinada à viagens mais importantes. E a coragem de largar tudo? De mudar sua vida, fazer o que realmente gostava?
Enfim, sentir que ocupava o seu devido lugar no mundo.
Na manhã seguinte, antes de se levantar da cama, olhou para a mulher que dormia e lhe disse baixinho:
- Hoje vou mudar minha vida, e você faz parte dela.
Levantou-se, foi para o escritório e pediu demissão. Passou numa loja e comprou sementes.
No pequeno quintal de casa, passou o dia preparando a terra. Ao fim de dois meses, era o vendedor de hortaliças da rua.
Vendia, sentado no portão de casa. Sua viagem preciosa: da porta ao portão.
Esse era o seu novo lugar no mundo. Produzindo alfaces e chicórias. Estava feliz, e isso era que o importava.

sábado, 28 de maio de 2011

A paz que trago em meu peito

A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...

Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.

A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...

Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que veem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...

Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer...

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...

É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...

A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...

É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.

É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

A paz que hoje trago em meu peito é a confiança Naquele que criou e governa o Mundo...

A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.

* * *

Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.

Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.

Quando alguém está irritado.

Quando a maledicência te procura.

Quando a ofensa te golpeia.

Quando alguém se encoleriza.

Quando a crítica te fere.

Quando escutas uma calúnia.

Quando a ignorância te acusa.

Quando o orgulho te humilha.

Quando a vaidade te provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.

 
Redação do Momento Espírita, com utilização de algumas frases finais, retiradas de texto de autoria ignorada.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Primeiro Desafio

Disposto a esquecer o mal, dedicando-te ao bem, enfrentas o primeiro desafio.
Incidente doméstico ocorre envolvendo-te emocionalmente.
Tens a impressão que todo o planejamento para o dia se desfaz.
Sentes os nervos abalados e estás a ponto de aceitar a pugna.
Silencia, porém, e age.
O hábito da discussão perniciosa se te instalou no comportamento, e crês que não possuis forças para superar o acontecimento danoso.
*
Recorda que estás num clima de efeitos que vêm dos dias anteriores, quando te engajavas nas provocações, reagindo no mesmo tom.
Os familiares não sabem das tuas disposições novas e, porque estão acostumados às querelas e agressões, preservam o ambiente prejudicial.
*
Em teu procedimento de homem novo necessitas do autocontrole, reconquistando os familiares, que se surpreenderão com a tua nova filosofia de vida.
Contorna o primeiro desafio, dilui por antecipação e com sabedoria o mal-estar que ele podia gerar.
Este é o passo inicial para o teu dia feliz.

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 3. LEAL.

* * * Estude Kardec * * *

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O CAMINHO DO CORAÇÃO


Postado por Norma Villares - Blog Sem Fronteiras para o Sagrado



Na década de 1960/1970 o antropólogo estadunidense, Carlos Castanheda, conviveu com o xamã mexicano, Dom Juan Matus, é instigadora para os buscadores espirituais. Tentando entender o efeito das plantas alucinógenas na vida dos nativos, embrenhou-se numa jornada de autoconhecimento, de encontros e desencontros que mobiliza todos que entram em contato com esta experiência. A partir do encontro com Dom Juan Matus, Castanheda passa a enfocar a luz interior em detrimento da exterior. E nessse percurso vamos transcrever um texto dele sobre o 'caminho do coração'.

"Tudo é um entre quantidades de caminhos. Portanto você deve ter sempre em mente que um caminho não é mais do que um caminho. Se achar que não deve seguí-lo, não deve permanecer nele sob nenhuma circunstância. Para ter uma clareza destas é preciso levar uma vida disciplinada. Só então você saberá que um caminho não passa de um caminho e não há afronta, nem para si nem para os outros, em largá-lo se é isto que seu coração o manda fazer. Mas sua decisão de continuar no caminho ou largá-lo deve ser isenta de medo e de ambição. Eu lhe aviso.

Olhe bem cada caminho de perto, deliberadamente e com propósito. Experimente tantas vezes quanto julgar necessário. Então faça a si mesmo, e só a si mesmo, uma pergunta. Esta pergunta é uma que só os muito velhos fazem. Meu benfeitor certa vez me contou a respeito quando eu era jovem, mas meu sangue vigoroso demais para que eu a compreendesse. Agora eu a compreendo. Eu te direi qual é essa pergunta:

Esse caminho tem coração?
Todos os caminhos são os mesmos, não conduzem a lugar algum. São caminhos que atravessam o mato ou que entram no mato. Em minha vida posso dizer que já passei por caminhos compridos, compridos, mas não estou em lugar algum. A pergunta de meu benfeitor agora tem um significado.
Esse caminho tem um coração?
Se tiver o caminho é bom, se não tiver é inútil. Ambos os caminhos não conduzem a parte alguma, mas um tem coração e o outro não. Um torna a viagem alegre, enquanto você o seguir, será um com ele. O outro o fará maldizer sua vida. Um o torna forte, o outro o enfraquece.

Você acha que há dois mundos para você, dois caminhos, mas só existe um. O único mundo possível para você é o mundo dos homens, e esse mundo você não pode resolver largar. É um homem. O protetor, Mescalito, lhe mostrou o mundo da felicidade, onde não há diferença entre as coisas, porque lá não há ninguém que indague pela diferença. Mas este não é o mundo dos homens. O protetor o sacudiu dali para fora e lhe mostrou como é que o homem pensa e luta. Este é o mundo do homem. E ser um homem é estar condenado a este mundo. Você tem a presunção de crer que vive em dois mundos, mas isto é apenas vaidade. Só existe um único mundo para nós. Somos homens e temos que seguir o mundo dos homens satisfeitos.

Como saberei se ao certo se o caminho tem ou não tem coração?

Qualquer pessoa sabe disto. O problema é que ninguém faz a pergunta, e quando afinal o homem descobre que tomou um caminho sem coração o caminho está pronto para matá-lo. Neste ponto muito poucos homens conseguem parar para pensar e deixar o caminho.
Um caminho sem coração nunca é agradável. Tem-se de trabalhar muito até para seguí-lo. Por outro lado um caminho com coração é fácil, não o faz trabalhar para gostar dele.

O desejo de aprender não é ambição. É nosso destino como homens querer saber. Querer o poder é que é ambição. Não deixe que a erva do diabo o cegue. Já o fisgou. Engoda os homens e lhes dá uma sensação de poder. Ela os faz sentir que podem fazer coisas que nenhum homem comum pode fazer. Mas isto é a armadilha dela. E em seguida o caminho sem coração se volta contra os homens e os destrói. Não custa muito morrer, e procurar a morte é não procurar nada." ( A Erva do Diabo- Carlos Castaneda)




Esse ensinamento do índio, fala do encontro de um caminho com o coração, de experimentar uma trilha que nos transcenda e, nos toque no centro do nosso ser. Fazê-lo é encontrar um caminho de prática que permite viver no mundo plenamente à partit do nosso coração. E somente o caminhante pode saber qual é o caminho do coração. Ninguém pode definir pra nós qual deveria ser o nosso caminho, pelo contrário, devemos deixar que o mistério e a beleza dessa pergunta ressoem dentro do nosso ser. Então em qualquer lugar dentro de nós, surgirá a resposta e a compreensão vai aflorar. Se aquietarmos e ouvirmos profundamente, mesmo que por um só momento, saberemos se estamos seguindo um caminho com o coração.

É possivel falar diretamente com o nosso coração. Muitas culturas antigas sabem disso. Podemos realmente falar com o nosso coração, como se ele fosse um bom amigo. Mas estamos muito ocupados com a correria da vida agitada que esquecemos essa arte essencial de fazer uma pausa e conversar com o nosso coração.

Quando lhe perguntamos sobre o nosso caminho atual, precisamos observar os valores pelos quais escolhemos viver. Onde empregamos o nosso tempo, nossa força, a nossa criatividade, o nosso amor? Precisamos olhar nossa vida sem sentimentalismo, exageros ou idealismo. Aquilo que estamos escolhendo reflete aquilo que estamos valorizando mais profundamente.

É preciso prescrutar a memória de todas experiências que estamos vivendo, e quando tiver uma reflexão concluída, olhe com muito cuidado para a qualidade dessas situações, veja bondade nos atos, nas palavras. Essas ações nós não colocamos num 'curriculum vitae'.

Eu fiz essa 'meditação com coração' e reflexionei profundamente sobre algumas vivências minhas. Uma experiência especial ficou marcada: Nas duas últimas semanas em que minha mãe fez a passagem, ela houvera caído no banheiro e foi hospitalizada. Então eu passei a tarde toda no hospital e comecei cantar músicas animadas pra ela, como ela era musicista acompanhava toda sorridente. Quando médico chegou, elogiou muito a alegria das cantantes. E eu disse para o médico que ela era a melhor mãe do mundo, ela chorou e disse que eu era a melhor filha do mundo. Ao terminar essa meditação, eu pude acessar a bondade presente naquele ato de 'cantar' que contagiou nós duas. Era verdadeiramente o 'caminho do coração'.

Esse 'caminho do coração' é para ser aplicado e questionado cotidianamente, construindo a maturidade espiritual. Deve tornar-se uma chave sonora para acordar o ser adormecido mentalmente, pois o coração é intuitivo, dizem que é um caminho femenino, por isso ele tem uma leveza e uma suavidade impar.
Para Dom Juan Matus, sempre há dois caminhos: o caminho do ego e do self; da simplicidade e a complexidade; da fragmentação e da inteireza; da confusão e da harmonia; da sombra e da luz; do bem e do mal. Hás caminhos que gastamos energias infinitas e outros são levíssimos.

Para Roberto Crema, nenhum está errado, todo caminho leva a algum lugar, pois as experiências vividas são elementos basilares para a maturidade. Mas, somente um tem o coração, esse é o segredo.

Confúcio ensinava 'vá onde está o seu coração'. Siga em frente, não crie obstáculos para chegar ao seu coração, admitido que a bondade e o amor genuino podem brilhar livremente a partir de nosso coração. Permitindo que o sabor a bondade impregne nossa vida.

No mundo da vida, os seres humanos sempre perguntam: Quanto tenho na conta corrente ou poupança? Quantos carros encontra-se em minha garagem? O que eu construi? ou coisas semelhantes...

Deviam perguntar a si mesmo: Eu amei plenamente? Vivi plenamente? Aprendi a me desapegar? Creio que foram essas perguntas que os venerando seres fizeram a si mesmo. Eu rogo aos mestres que essa leitura toque seu coração e vibre em sua alma. Encerro desejando a todos força para seguir na trilha do coração. Vida em plenitude! Abraços ricos de coração.

Referência bibliográfica:
1. Kormfield Jack. Um Caminho com o Coração. Editora Cultrix, tradutores: Merle Scoss e Melania Scoss. São Paulo 1999.
1. http://www.xamanismo.com.br/Universo/SubUniverso1189796109It004

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Preparação

A fim de ser preservado e mantido, o corpo exige cuidados vários, desde a higiene à conservação das peças que o constituem, sem o que inumeráveis males lhe perturbam o equilíbrio, interrompendo-lhe a existência.
Assim também a alma.
Responsável pela organização somática é a geradora de forças que facultam a vida física, exigindo, por conseqüência, atendimento especial, sem o que se lhe desarticulam os equipamentos sutis, fazendo-a tombar no desfalecimento ou na alucinação com todos os prejuízos disso decorrentes.
*
Desse modo, antes de qualquer atividade, ao iniciar-se o dia, reserva-lhe alguns minutos para a sua sustentação.
Faze uma pequena leitura de página otimista e consoladora, que te fixe clichês mentais positivos e agradáveis.
Medita um pouco no seu conteúdo valioso, como a imprimi-lo nas telas delicadas da memória, de modo que dele te impregnes, estabelecendo uma disposição favorável às lutas que enfrentarás.
Encerra, esses minutos, com uma prece, através da qual intentes sintonizar com o pensamento da sabedoria universal, haurindo inspiração e forças no amor de Deus.
Equipado com estas energias, terás atendido, em terapia preventiva, a tua realidade eterna - o eu espiritual - podendo, então, partir para os primeiros confrontos da experiência do teu novo dia.

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 2. LEAL. 

* * * Estude Kardec * * *

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Chico, na opinião de uma criança




Eni, a inteligente filha do distinto casal Jaime Rolemberg e Elza Lima, enviou ao Chico seu “álbum”, em forma de um trevo de quatro folhas, para que o querido Médium lhe colocasse nas páginas um pensamento. E o Chico atendeu-lhe, escrevendo:

“Eni, minha bondosa irmã, quando seu afetivo coração estiver em prece não se esqueça de mim, seu irmão, que pede a Jesus por sua felicidade perfeita hoje e sempre. Pedro Leopoldo, 14/6/1954, Chico”.

E Eni, quando leu isto, com lágrimas doces e luminosas nos olhos, exclamou espontâneamente.

- O Chico é uma maravilha!

E é mesmo, dizemos nós, pois o pensamento acima reflete-lhe a alma cândida e maravilhosa.

E por sentir-lhe a felicidade da expressão escrevendo-lhe ao “álbum”:


Em, que muito promete
Na Doutrina de Jesus,
Que os Céus concedam a luz
Ao teu Roteiro cristão.

Que no teu Lar sempre sejas
Elemento de valor,
A realidade do Amor
No Templo do coração.


Livro: Lindos Casos de Chico Xavier - 58
Ramiro Gama

domingo, 22 de maio de 2011

 
 
 
Gente ferida fere outras pessoas com muita facilidade

 As pessoas com as quais você tem grande dificuldade de lidar são também aquelas que podem ser os seus mais valiosos mestres.

Isso porque os problemas que você tem com elas não são necessariamente em função da maneira como essas pessoas são ou agem, mas sim, da maneira que você reage a elas.

Aprenda a lidar com pessoas difíceis e você irá aprender valiosas lições a respeito de si mesmo.
 Aprenda a se relacionar positivamente com pessoas difíceis e você irá desenvolver habilidades que podem muito lhe ajudar em muitas outras situações desafiadoras.

As pessoas são aquilo que são.
 Desista de tentar mudá-las, julgá-las ou condená-las e olhe pelo valor que elas podem oferecer
. Algumas vezes esse valor é algo que está profundamente oculto e quando você o encontra você acaba descobrindo um tesouro preciosismo; algo que pouquíssimas pessoas investem um bom tempo em descobrir.

As pessoas com as quais você interage são espelhos que ajudam a ver algumas coisas dentro de você.
 Com algumas pessoas, esse espelho pode ser difícil de olhar, porém, quando você tem a coragem de faze-lo, as recompensas podem ser maravilhosas.
 
 
Jonh Maxwel
 
 
 
 
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sábado, 21 de maio de 2011

Tsuru: A história de Sadako


"I will write peace on your wings and you will fly all over the world"

Sadako Sasaki


Sadako e o TSURU da Paz

Uma crença popular ficou associada a uma história que aconteceu no pós-guerra depois da explosão das bombas nucleares que atingiram milhares de civis, mulheres, idosos, e muitas crianças...
Uma dessas crianças chamava-se Sadako Sasaki, que com dois anos de idade vivia a uma distância considerável do local da explosão. Sadako sobreviveu sem aparentar efeitos nocivos e viveu uma infância feliz, a brincar.
Dez anos se passaram e Sadako cresceu forte, sensível e bonita. Aos doze anos Sadako gostava muito de correr. Um dia, muito cansada, caiu. Foi levada para o hospital onde descobriram que tinha Leucemia, denominada na altura como "Doença da Bomba", pois se tinha desenvolvido devido a exposição à radiação.
Uma vez no Hospital, todos os dias a sua melhor amiga levava bonitos papéis e a ensinou a dobrar o pássaro TSURU. Juntas dobravam, e juntas falavam da lenda dos 1000 TSURUS, quem os fizer o seu desejo se realizará, assim o dizem. Por cada TSURU dobrado, o desejo era sempre o mesmo - para ficar bem.
A menina Sadako mais tarde decidiu que, mesmo com muito esforço, terminaria os mil TSURUS pensando e pedindo para que nunca mais nenhuma criança tivesse que sofrer os males da guerra.
No dia 25 de Outubro de 1955, Sasako dobrou o seu último TSURU nº 644, não resistiu à doença e nesse dia se tornou mais um dos muitos acidentes de uma guerra que tinha terminado dez anos atrás.

Os seus colegas da escola acabaram os restantes 366 TSURUS que faltavam para homenagear a memória e pedido de Sadako e participaram do seu desejo de que bombas de destruição massiva não seriam utilizadas novamente. Os 39 colegas de turma da menina Sadako conseguiram mobilizar mais de 3000 escolas no Japão e nove de outros países e assim conseguiram juntar a quantia necessária para a construção do "Monumento das crianças à Paz"(1958), localizado no parque da Paz, em Hiroxima.
Ficou um monumento para homenagear Sadako, tal como todas as crianças que morreram devido à guerra, que mais tarde se tornou um símbolo internacional da Paz.

Todos os anos, milhares de crianças visitam o memorial trazendo cadeias de TSURUS dobrados para colocar na sua base. Cada um TSURU é uma oração e o desejo de milhares pela Paz.


A guerra tem efeitos duradouros. Muito tempo depois da agressão ter cessado os efeitos negativos continuam. O Japão é apenas um dos inúmeros países que continua a ser atormentado pelos efeitos das bombas atómicas que foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. A história de Sadako Sasaki desperta para a discussão sobre a necessidade de Paz, nomeadamente para as crianças.


mais informação sobre o monumento
http://www.city.hiroshima.jp/shimin/heiwa/monument.html

dados para enviar TSURUS para Japão
http://www.city.hiroshima.jp/shimin/heiwa/crane.html

mais informação sobre origami e Sadako
http://seinensa.vilabol.uol.com.br/cultura/origami/origami.htm

mais uma lenda TSURU. Um filme /animação bonito com atmosferas japonesas. em japonês...
http://www.youtube.com/watch?v=dh6jkeVn3nM




sexta-feira, 20 de maio de 2011

Você é Deus?


Narra Charles Swindoll que, logo depois do término da segunda guerra mundial, a Europa começou a ajuntar os cacos que restaram.

Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.

Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.

Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.

Os olhos arregalados do menino falava da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.

Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar água na boca, sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.

O soldado ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé, ao lado dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.

"Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?"

O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.

"Sim," respondeu. "eu gostaria."

O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres.

Sorriu e lhe entregou as rosquinhas, dizendo de forma descontraída: "aqui estão as rosquinhas."

Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu o menino perguntar, baixinho: "moço...você é Deus?"

Existem gestos pequenos, mas que significam muito para algumas vidas.

Para uma criança faminta, um pedaço de pão é a glória. Para uma criança faminta e desejosa de doces, conseguir ter alguns para saciar sua vontade, é a suprema delícia.

Aprendamos a observar o de que necessitam as pessoas, ao nosso redor. Quase sempre são coisas pequenas que podemos realizar, ocasionando pequenas ou grandes alegrias.

E sempre, em todas as ocasiões, a nossa atitude estará obedecendo, com certeza, ao desejo do Pai Criador na atenção aos seus filhos na Terra.

Pensemos nisso e não permitamos que as chances se percam, nas vielas do mundo.

Sejamos, neste planeta azul, as mãos de Deus atendendo os seus filhos. E, para isso, não se fazem necessários feitos extraordinários, nem saciar a fome de todos.

Por vezes, basta alimentar uma criança ou satisfazer a enorme necessidade de alguém de comer um prato bem feito, um pãozinho bem quente ou tomar um copo de leite.

***

Não és um observador distante da vida. Estás na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho, por ti, resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas.

Considera-te pessoa valiosa no conjunto da criação, tornando-te cada dia, mais atuante na obra do Pai.

Não te permitas andar pela vida como quem observa de fora, mas, ao contrário, participa de forma consciente e ativa das ações que iluminam e enriquecem outras vidas.
 


 
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. Você é Deus, de Charles Swindoll, do livro Histórias para o coração 2, de Alice Gray, ed. United Press e do cap. 45 do livro Vida feliz, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, ed. LEAL.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Cristo Consolador


"Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo." (S. Mateus, 11:28 a 30)

Uma das características que mais marcaram a presença de Jesus quando esteve entre nós, trazendo e exemplificando o seu Evangelho, foi, sem dúvida, o caráter consolador da sua ação.
Aceitando a designação de mestre, dedicou-se à sua missão de esclarecimento e assistência, orientação e amparo, revelando-se como guia e modelo para toda a Humanidade.
Convidando todos os homens a buscá-lo, oferece a recompensa do alívio para os aflitos e sobrecarregados.
Na fase de incertezas, de insegurança e de violência que o mundo atravessa, Jesus descortina à nossa frente um caminho de paz e renovação: revela que somos seres imortais em constante processo de aprimoramento; confirma os mandamentos da Lei de Deus, anunciados a Moisés, mostrando, porém, a sua misericórdia; coloca em prática o amor, no seu sentido mais elevado, que consiste em fazer aos outros o que queremos que os outros nos façam; cura cegos e aleijados; liberta os sofredores de processos obsessivos; tolera a agressividade humana; pratica, enfim, a caridade no seu sentido mais amplo - "benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas".
Entretanto, para que ocorra o alívio que Ele oferece, é necessário colocar em prática os seus ensinos, verdadeiro resumo das Leis de Deus, as quais dão sentido à nossa existência, bem como carregar o fardo leve das boas ações, que se caracterizam pelo exercício do amor e decorrem da vivência dessas mesmas Leis, explicitadas e exemplificadas no Evangelho.
Em dezembro, quando se comemora o nascimento de Jesus, a meditação em torno dos seus ensinos e a aceitação de seu convite para ir até Ele pode representar não apenas o alívio para nossas dores, mas, também, o encontro de um caminho novo que nos liberta e o início de uma jornada que nos felicitará para sempre.

Editorial do Reformador de Dezembro de 2007. 

* * * Estude Kardec * * *

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Enfermidades Irreversíveis na Próxima Encarnação

Para a mulher que praticou o aborto, injustificadamente, os sofrimentos continuarão na próxima encarnação, através dos desequilíbrios psíquicos diversos, enfermidades do útero e a grande frustração pela impossibilidade de gerar filhos. Mesmo a mulher que praticou o aborto, após já ter concebido o primeiro ou o segundo filho, receberá, na próxima encarnação, os sintomas perturbatórios de seu crime, justamente depois do primeiro ou do segundo filho, período exato em que praticou o aborto na existência anterior. Diversos problemas que sofrem hoje as mulheres no exercício da maternidade têm suas causas profundas nos deslizes do passado, que hoje surgem no corpo físico como reflexo positivo da desorganização perispirítica.
Em razão disso, nem sempre a mulher recupera a saúde, afetada por esses transtornos, somente com o uso de medicamentos e hábeis cirurgias da medicina terrestre, pois há que resgatar em si mesma, à custa de muitos sofrimentos, suportados com fé e abnegação, os crimes do ontem, para aprender a valorizar, respeitar e amparar a vida dos filhos que Deus temporariamente lhe entrega nas mãos.

Walter Barcelos. Da obra: Sexo e Evolução. FEB. Apud O Que Dizem os Espíritos Sobre o Aborto, Capítulo X, FEB. 

* * * Estude Kardec * * *

terça-feira, 17 de maio de 2011

Vida Nova

Você quer mudanças e pede prosperidade.
Mas acorda, vai ao espelho e não vê novidades.
A vida transcorre igual, pálida, sem a energia de que você gostaria.
Sua voz interior sopra "Algo", mas tudo parece distante e difícil.
A culpa fica por conta do patrão, da sogra, da falta de sorte.
Aí você resolve mudar!
Bem... "mas só segunda-feira" , "dia 1º " , " depois das férias "...
Não raro, prevalecem outros fatores condicionais:
"Se eu tivesse dez anos menos ", " se eu ganhasse na loteria " ou " quando eu me casar " , "quando eu me aposentar " ...
Desculpas não faltam, não é mesmo?
Ei!! Você ainda não leu o Ágape em oração?
Por que quando você ler o Ágape a sua maneira de pensar vai mudar para melhor em todos os sentidos.
Ágape amor generoso, amor que transforma!!!!
Um forte Ágape!!!!




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pai Nosso (Versão original)


Pai-Mãe, Respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!
Faça Sua Luz brilhar dentro de nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.
Ajude-nos a seguir nosso caminho, respirando apenas o sentimento que emana do Senhor...
Nosso Eu, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.
Que o seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda. E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.
Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.
Que assim seja! 


Pai Nosso (Aramaico)

Abwun d'bwashmaya
Nethqadash shmakh
Teytey malkuthakh 

Nehwey tzevyanach aykanna d'bwashmaya aph b'arha
Hawvlan lachma d'sunqana yarmana
Washboqlan khaubayn (wakhtahayn) aykana daph
Khnan shbwoqan l'khayyabayn
Wela tahlan I'nesyuna
Ela patzan min bisha

Metol dilakhie malkuthawahayla wateshbukhta.
L'ahlam almin.
Ameyn. 


Esta oração encontra-se escrita em mármore branco, em Jerusalém, Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus.

 

 

domingo, 15 de maio de 2011

Oração-vibração de hoje: “Sobre a montanha”

Se você está estressado (a), cansado (a) ou desarmonizado (a), respire fundo algumas vezes, procurando relaxar...
Não pense, apenas sinta um estado de calma, de profunda paz.
Imagine que se encontra no topo de uma alta montanha, na hora do amanhecer.
Todos os companheiros desta Rede de Orações vão se aproximando de você.
Ao longe, no horizonte, o sol começa a surgir com todo o seu esplendor, iluminando vales e montanhas, despertando a vida...
Vamos então, todos juntos, mentalizar os raios desse sol nascente iluminando nossos corpos, enchendo nossos corações com paz e com amor.
Mentalizemos essa paz e esse amor se estendendo sobre a Terra, envolvendo toda a humanidade em paz e em sentimentos de amor.
Mentalizemos todas as pessoas que vivem na Terra recebendo agora nossas vibrações de amor e de paz.
Elevemos nosso pensamento ao Criador de todas as coisas, e dizer:
 
Senhor da Vida, Pai/Mãe/Criador de tudo que há. Estamos todos reunidos aqui, diante do sol que surge no horizonte, para pedir a sua benção para o nosso planeta.
Proteja a Terra de nós mesmos; ajuda a humanidade a se tornar mais fraterna, mais ética, mais justa e pacífica...
Ajuda o ser humano a compreender que deve respeitar o chão onde pisa, o ar que respira, a água que bebe, enfim, a natureza da qual faz parte.
Ampara a todos que estão sofrendo... Dá alívio aos enfermos, calma e esperança aos que estão aflitos... e coloca as sementes do perdão nos corações injustiçados. Dá também o alimento a quem está com fome, o teto a quem se encontra ao desabrigo e faz nascer a fé e a confiança em todos os corações.
Ajuda, Senhor da Vida, o nosso planeta Terra em sua transição para mundo de regeneração... e auxilia a nós outros a colaborarmos também com essa transição, em tudo que nos for possível...
Ampara a natureza... na terra... nas águas e em toda a atmosfera terrena a fim de que ela possa se recuperar dos tantos danos causados por nós, seres humanos... e continue a ser a mãe pródiga e generosa para com todos os seus filhos.
Pedimos também pelo nosso país... Ajuda o povo brasileiro a desenvolver mais honestidade, mais justiça social, mais fraternidade...
Ilumina as mentes e os corações daqueles que dirigem esta nação, para que possam dirigi-la melhor.
Finalmente, Senhor, queremos agradecer por esta oportunidade de orar, e por tudo que temos recebido, porque tudo são lições para o nosso espírito.
Guarda-nos, Senhor da Vida em tua luz.
 
 
Oração-vibração de hoje: “Sobre a montanha”
 
Para OUVIR esta oração copie o link abaixo e cole na barra de endereços do seu navegador:
 OBSERVAÇÃO:
Se você tem crianças ou lida com elas, convide-as a participar do movimento "Crianças orando por um mundo melhor":
 
Para falar conosco, mande e-mail para:

sábado, 14 de maio de 2011

Deixe Fluir o Rio da Vida...

A vida é como um rio, com um ponto de inicio que é a nascente, um percurso que abre caminho por montes e vales até atingir o objetivo, o mar, com a força das correntes que alterna por influencia das marés e obstáculos encontrados desde a nascente até ao mar.
O ser humano tem que trilhar o rio da vida, todos têm á partida as mesmas capacidades, força e conhecimento do objectivo.
Então, tendo todos a mesma força e capacidade para trilhar o rio da vida, porque razões não estão todos no mesmo ponto do rio da vida?
Porque uns mais próximos da nascente e outros mais afastados, se têm as mesmas armas e condições para o fazer?

DEIXAR FLUIR!

Deixar fluir não é inércia, não é inatividade, muito pelo contrário, é aceitação, é compreensão, algumas vezes vencemos, outras aceitamos a força e natureza do rio da vida.

Porquê?

Porque quando a corrente é forte é impossível vencê-la, sabemos também que o rio da vida tem períodos de muita força, outros mais fracos e outros de serenidade.

Mas então como podemos deixar fluir?

E o que é deixar fluir?

Bem até certo ponto todos deixamos fluir, mas existe uma grande diferença entre deixar fluir conscientemente e deixar fluir inconscientemente.

Vejamos: quando deixamos fluir inconscientemente, entramos no rio da vida preparados para iniciar a caminhada, se a corrente está serena não encontramos grande dificuldade e avançamos sem termos grande resistência, ritmados e sem muitas perdas de energia.

Se a corrente do rio da vida fica mais forte, ainda assim vamos avançando, a um ritmo mais lento é certo, como certo é o aumento de energia que vamos dispensar, mas ainda assim mais lentos e percorrendo menos distancia vamos avançar.

Porém se corrente do rio da vida se torna muito forte, aí dificilmente vamos avançar, perderemos toda a energia na luta contra a corrente e quando esta perder a força, teremos esgotado a energia necessária para avançar e vamos ficar a recuperar quando deveríamos estar a avançar, perdendo tempo e caminho resultante dessa luta inglória com vitória certa e anunciada do rio da vida.

Ainda assim, lutamos ingloriamente mas lutamos, mas mais inconsciente ainda é, aquele que não luta, deixa-se arrastar pelo rio da vida sem qualquer acção e vontade, ficando ao sabor e vontade deste, sem iniciativa ou força para decidir e tomar para si a responsabilidade de trilhar o caminho e fica aprisionado e inconsciente do seu objectivo.

Como deixamos fluir conscientemente?

Quando deparamos com a corrente do rio da vida serena, avançamos decididos com energia e força para alcançar o objectivo.

Se a corrente fica mais forte, temos consciência da dificuldade acrescida, vamos despender de mais energia, mas não nos desviamos do objetivo e avançamos sempre, ainda que a um ritmo mais lento.

Quando esta se torna muito forte, temos consciência da sua força, sabemos que de nada adianta lutar contra ela e não a podemos vencer, logo íamos desperdiçar energia preciosa, mas não lutar não significa que deixemos que ela nos arraste e nos atrase ou desvie do nosso objectivo.

Então o que fazemos?

Vamos simplesmente a favor da corrente alcançar a margem do rio da vida, alcançar um porto de abrigo seguro, para não desperdiçar energia, conscientes que logo a corrente vai abrandar e serenar para então retomarmos o objetivo em segurança, com energia e a vontade de sempre, sem nunca perder o objectivo de vista.

Neste porto seguro mais que não perder, recarregamos energias e vamos ser uma referência e uma ajuda.

Ajudar? Como e quem?

Ajudar todos os que estão inconscientes no rio da vida e peçam ajuda, mas só os que pedirem e tenhamos a possibilidade de os poder ajudar, mas só os que pedirem, se ajudarmos quem não nos pedir estamos sujeitos de ser arrastados, perder o nosso porto de seguro e nem podemos culpá-los por nos arrastar, já que não foram eles que interferiram na nossa vontade, mas fomos nós que interferimos na vontade deles, já que cada um é dono, responsável e senhor do seu caminho, podendo em qualquer momento fluir conscientemente ou continuar inconsciente, cabe a cada um a escolha, de estar onde e como quer.

O porto seguro em que o consciente se encontra é ainda uma fonte de inspiração e exemplo para todos os aprisionados no rio da vida, que independentemente de se tornar conscientes ou continuar inconscientes, têm uma referência.

Todos temos que nadar no rio da vida, isso, não tenho dúvidas.

Flúi consciente?
Flui inconsciente?

A resposta só pode ser dada por cada um de nós, a escolha é de cada um e só de cada um de nós.

DEIXE FLUIR...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A escravidão no Brasil na visão Espírita

Hoje sexta-feira, dia 13, comemora-se mais um aniversário da Lei que em 13 de maio de 1888 aboliu oficialmente a escravidão no Brasil.

O que poucos sabem é que há 140 anos, em 1869, no mesmo dia 13 de maio, dezenove anos antes da decretação da Lei Áurea, o confrade Antônio da Silva Neto, pioneiro do Espiritismo no Brasil, publicou o folheto “A coroa e a emancipação do elemento servil”, focalizando um tema que Allan Kardec havia examinado em sua primeira obra – O Livro dos Espíritos, questão 829.

Indagou Kardec: – Haverá homens que estejam, por natureza, destinados a ser propriedades de outros homens?


Os Espíritos lhe responderam: “É contrária à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem. A escravidão é um abuso da força. Desaparece com o progresso, como gradativamente desaparecerão todos os abusos.”

 Como sabemos, a implantação da escravatura em nosso País coincidiu praticamente com o descobrimento, ou seja, poucos anos depois da chegada de Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras iniciava-se aqui o sistema escravagista, analisado desta forma no cap. V do livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, de autoria de Humberto de Campos, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier:

“– Ismael (disse Jesus ao protetor espiritual do Brasil), asserena teu mundo íntimo no cumprimento dos sagrados deveres que te foram confiados. Bem sabes que os homens têm a sua responsabilidade pessoal nos feitos que realizam em suas existências isoladas e coletivas. Mas, se não podemos tolher-lhes aí a liberdade, também não podemos esquecer que existe o instituto imortal da justiça divina, onde cada qual receberá de conformidade com os seus atos.


“Havia eu determinado que a Terra do Cruzeiro se povoasse de raças humildes do planeta, buscando-se a colaboração dos povos sofredores das regiões africanas; todavia, para que essa cooperação fosse efetivada sem o atrito das armas, aproximei Portugal daquelas raças sofredoras, sem violências de qualquer natureza. A colaboração africana deveria, pois, verificar-se sem abalos perniciosos, no capítulo das minhas amorosas determinações.


“O homem branco da Europa, entretanto, está prejudicado por uma educação espiritual condenável e deficiente. Desejando entregar-se ao prazer fictício dos sentidos, procura eximir-se aos trabalhos pesados da agricultura, alegando o pretexto dos climas considerados perniciosos. Eles terão a liberdade de humilhar os seus irmãos, em face da grande lei do arbítrio independente, embora limitado, instituído por Deus para reger a vida de todas as criaturas, dentro dos sagrados imperativos da responsabilidade individual; mas, os que praticarem o nefando comércio sofrerão, igualmente, o mesmo martírio, nos dias do futuro, quando forem também vendidos e flagelados em identidade de circunstâncias.


“Na sua sede nociva de gozo, os homens brancos ainda não perceberam que a evolução se processa pela prática do bem e que todo o determinismo de Nosso Pai deve assinalar-se pelo ‘amai o próximo como a vós mesmos’.

“Ignoram voluntariamente que o mal gera outros males com um largo cortejo de sofrimentos. Contudo, através dessas linhas tortuosas, impostas pela vontade livre das criaturas humanas, operarei com a minha misericórdia. Colocarei a minha luz sobre essas sombras, amenizando tão dolorosas crueldades. Prossegue com as tuas renúncias em favor do Evangelho e confia na vitória da Providência Divina.”


Depois de registrar em seu livro a fala acima transcrita, Humberto de Campos (Espírito) descreveu as sucessivas provações que se abateram sobre Portugal e sua gente, que desse modo expiavam a dor imposta aos africanos escravizados, e por fim observou: “Os filhos da África foram humilhados e abatidos, no solo onde floresciam as suas bênçãos renovadoras e santificantes; o Senhor, porém, lhes sustentou o coração oprimido, iluminando o calvário dos seus indizíveis padecimentos com a lâmpada suave do seu inesgotável amor. Através das linhas tortuosas dos homens, realizou Jesus os seus grandes e benditos objetivos, porque os negros das costas africanas foram uma das pedras angulares do monumento evangélico do Coração do Mundo. Sobre os seus ombros flagelados, carrearam-se quase todos os elementos materiais para a organização física do Brasil e, do manancial de humildade de seus corações resignados e tristes, nasceram lições comovedoras, imunizando todos os espíritos contra os excessos do imperialismo e do orgulho injustificáveis das outras nações do planeta, dotando-se a alma brasileira dos mais belos sentimentos de fraternidade, de ternura e de perdão.” (Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, cap. V.)


O fato ora relembrado mostra-nos que as nações respondem também, coletivamente, pelos desmandos cometidos, um assunto que era conhecido mesmo antes de Jesus, como nos mostra o Antigo Testamento ao revelar a explicação dada por Jeremias aos seus conterrâneos que queriam saber por que os judeus se tornariam escravos dos babilônios.


Fonte:

http://www.oconsolador.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Soberania do Eu

Quando você se surpreende com o seu sucesso, creditando-o a forças superiores;
Quando você se entrega ao domínio da mágoa, submetendo-se ao pensamento revanchista;
Quando você elege como inimigo alguém ou alguma ideia contrária à sua, entregando-lhe o controle sobre sua mente;
Quando você abdica de sua palavra, renunciando à sua dignidade, escudando-se numa humildade incipiente;
Quando você, por influência da cultura, abdica de expor uma lágrima, alegando vergonha;

Certamente, nesses momentos, você esqueceu de sua humanidade, de sua autodeterminação e da soberania de seu Eu.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Perdoar

Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.
Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.
Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.
Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.
Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
*
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espirito em lucro.
Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo. E um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
*
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da pai-sagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!
Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
*
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.
"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for miseri-cordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4. 

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 1 edição. LEAL. 1974. 

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Desculpar

Desculpe e você compreenderá.
Onde existe amor não há lugar para ressentimento.
Ao colocar-se na condição de quem erra, seja qual seja o problema, de imediato, você notará que a compaixão nos dissolve qualquer sombra de crítica.
A existência humana é uma coleção de testes em que a Divina Sabedoria nos observa, com vistas à nossa habilitação para a Vida Superior; quem hoje condena o próximo não sabe que talvez amanhã esteja enfrentando os mesmos problemas daqueles companheiros presentemente em dificuldade.
Nos esquemas da Eterna Justiça, o perdão é a luz que extingue as trevas.
Às vezes, aquilo que parece ofensa é o socorro oculto do Mundo Espiritual em seu benefício.
A misericórdia vai além do perdão, criando o esquecimento do mal.
Em muitas ocasiões a Divina Providência nos permite erro para que aprendamos a perdoar.
A indulgência é a fonte que lava os venenos da culpa.
Perdão é a fórmula da paz.
Aprendamos a tolerar, para que sejamos tolerados. 

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Respostas da Vida. Ditado pelo Espírito André Luiz. Capítulo 22. IDEAL. 

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