“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

quinta-feira, 31 de março de 2011

AMIGOS


 
A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.
Ame as pessoas que te tratam bem.
Ame, também, àqueles que não, só porque você pode.
Acredite que tudo acontece por uma razão.
Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
Beije devagar. Perdoe rápido.
Deus nunca disse que a vida seria fácil.
Ele simplesmente prometeu que valeria a pena.


terça-feira, 29 de março de 2011

Derrotas na vida...

Como é que você reage às quedas que sofre na vida? 
Como é que você administra os fracassos?
Não há receitas mágicas que nos façam vencer os obstáculos.
Mas ouso dizer que há um jeito interessante de olhar para as quedas que sofremos.
É só não permitir que elas sejam definitivas.
É só NÃO PERDER DE VISTA A PRIMAVERA QUE O OUTONO PREPARA..
Administre bem os problemas que você tem, não permita que o contrário aconteça.
Se você não administrá-los, eles administrarão você.
Deus lhe quer vencedor, a vitória já está preparada feito o presente que está embrulhado
e que precisa ser aberto. Não perca tempo!
JÁ COMEÇOU VENCER AQUELE QUE SE LEVANTOU PARA RECOMEÇAR O CAMINHO.

Pe.Fábio de Melo

segunda-feira, 28 de março de 2011

O tempo não volta


Quantas vezes você estava com alguém e sua cabeça não estava ali?
Quantas vezes também,

no momento em que não pode senti-la em seus braços, sentiu sua falta?

Você já parou para pensar no que machuca mais:
Fazer algo e desejar que não tivesse feito, ou
não fazer e desejar que tivesse?
Só você pode decidir.
A responsabilidade é muito grande.

Você já teve medo de começar um relacionamento e não ser a hora, ou a pessoa certa?
Seu coração não escolhe quem amar.
Ele faz por conta própria, quando você menos espera, ou mesmo quando você não quer
.Quantas vezes você deixou passar momentos importantes que não voltam mais?
Não tem aquela música que você não gosta de ouvir
porque lembra algo que você fez enquanto ela tocava há algum tempo atrás?
Ou lembra alguém que você quer esquecer e não consegue?

Quantas vezes você quis esquecer uma história ou alguém,
que permaneceu na sua cabeça por um longo tempo,
que te deixou triste, e mesmo assim ela não saía?Você já se sentiu sozinho mesmo cercado de um monte de pessoas?Ou já beijou alguém que fez a multidão sumir?

Você já passou um dia sentindo muitas saudades do que viveu?

Você já viveu uma situação tão boa e feliz
que até deu medo de tudo ser muito passageiro?

Alguma vez você sofreu por alguém e essa pessoa nem se deu conta disso,
ou simplesmente não fez nada pra consertar?

Alguma vez você passou por cima do seu orgulho pra correr atrás do que queria?

Quantas vezes uma pessoa a quem você não dava nada, foi a primeira a te ajudar?
Quantas vezes aquela que você mais esperava gratidão,
te deu as costas e te decepcionou sem você nunca saber o porque?

Você já se achou bobo, ridículo, por insistir em algo que não valia a pena?

Teve algum dia que você acabou ficando com alguém apenas para não ficar sozinho?
Você já passou por um dia em que tudo deu errado,
mas no final aconteceu algo maravilhoso?
E também já aconteceu algo em que tudo deu certo,
exceto pelo final que estragou o que parecia perfeito?

Você já chorou porque lembrou de alguém que amava e
não pode viver intensamente isso com essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado
e viu que ele mudou e que tudo também faz outro sentido pra você?Para essas perguntas existem muitas respostas.
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si,
e sim o que sentimos em cada uma dessas situações.
O sentimento e as lembranças que ficam de cada história
.

Todos nós erramos... Julgamos mal... Somos bons e somos cruéis... Amamos. Sofremos...

Tivemos momentos alegres e outros às vezes mais tristes.
E todos, um dia não tiveram coragem ou ousadia
e hoje se arrependem
ou se arrependerão ou não.
Vocês todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra?
Então qual a moral disso tudo?
Vá à luta! .
Antes que seja tarde, siga.

Não continue pensando nas suas fraquezas e erros.
Quem manda na nossa vida somos nós.
A única pessoa que pode mudar você é você mesma.
Os outros são meros coadjuvantes.
Persiga a sua felicidade.
Daqui por diante faça um acordo consigo mesmo,
e lute bravamente contra os velhos paradigmas!Não abaixe a cabeça!

Não deite com mágoas no coração e dúvidas na razão.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz,
e comece com você mesmo!
E, por mais que sinta falta das pessoas que passaram pela sua vida,
lembre-se:
Se foram embora porque quiseram,
mesmo sendo pessoas especiais,
não mereceram seu carinho, sua dedicação,  seu amor,  sua ternura, sua meiguice,
apenas passaram pela sua vida, como uma nuvem.
 
Façam tudo hoje, pois, a única coisa que deixarás aqui,
será a lembrança das coisas boas e ótimas que fizestes!

O amanhã é incerto demais.

Só vivemos uma vez e temos um tempo muito curto
para colher os louros de uma felicidade que não sabemos onde está.

Quando aparecer uma oportunidade, segure-a, pois,

O TEMPO NÃO VOLTA!
 

domingo, 27 de março de 2011

Um coração brilhante

Jennifer Lovehewitt é uma atriz de seriado de televisão e foi convidada para uma festa beneficente, organizada por uma instituição que ajuda crianças portadoras do vírus da aids.

Havia muitas barraquinhas espalhadas pelo pátio da instituição promotora, mas as crianças tinham se aglomerado ao redor de uma em especial.

Jennifer verificou que todas as crianças recebiam pequenos recortes de tecidos que deveriam ser pintados, para depois serem costurados, formando uma colcha.

O objetivo era presentear um dos diretores que tinha dedicado grande parte da sua vida à organização e estava se aposentando.

Potes com as cores mais variadas foram distribuídos, além de pincéis. As crianças pintaram corações cor-de-rosa, nuvens azuis, flores verdes e roxas, um lindo pôr-de-sol alaranjado. Todos os desenhos eram positivos, animadores. Exceto um.

Um menino pintava um coração escuro, vazio, sem vida. No primeiro momento, ela pensou que ele estava usando cor escura, porque talvez tivesse sido a única tinta que sobrara.

Mas, quando ela perguntou a razão, o menino disse que o coração era daquela cor porque o seu próprio coração estava se sentindo escuro.

Tanto ele quanto sua mãe estavam muito doentes e nunca iriam melhorar. Ninguém pode fazer nada para ajudar, terminou dizendo.

A artista se sentou ao seu lado e falou que sentia muito que ele estivesse doente e que podia entender porque ele estava tão triste.

Até podia entender porque ele pintara o coração escuro. Mas, não era verdade que ninguém podia fazer nada. Talvez as pessoas não pudessem curar a ele, nem sua mãe.

Entretanto, algumas coisas podiam ser feitas.

Aprendi, continuou explicando, que dar abraços bem apertados ajuda de verdade quando se está triste. Se você quiser, eu posso lhe dar um abraço.

O menino pulou nos braços dela e tanto deu, quanto recebeu um apertado e longo abraço.

Ele ficou ali, sentado no colo, um bom tempo. Depois desceu para terminar o desenho.

Ele disse que se sentia melhor, mas continuava doente, ninguém iria mudar aquilo. E concluiu a sua pintura escura de um coração vazio e sem vida.

Ela sentiu uma dor aguda por dentro e, triste, se afastou.

No final do dia, Jennifer estava se aprontando para ir para casa quando sentiu que alguém lhe puxava pelo casaco. Quando se virou, o menininho estava ali de pé, com um sorriso no rosto.

Moça, sabe, eu vim lhe dizer que meu coração está mudando de cor. Está ficando mais brilhante. Acho que aqueles abraços apertados funcionam mesmo.

Ela se ajoelhou, para ficar do tamanho dele e trocaram um novo e demorado abraço.

No caminho de casa, ela mesma sentiu que seu próprio coração também tinha mudado para uma cor mais brilhante.

***

O amor tem capacidade transformadora. O sorriso, o abraço, um momento de atenção traduzem valiosas manifestações do amor e onde quer que se apresentem, transformam a dor em esperança, a solidão em conforto.

O amor acende luz na escuridão das vidas em desalento e transforma a terra árida dos corações em jardim ou pomar.

Quando a criatura ama com profundidade real, esquece-se si mesma e seu amor tem a capacidade de libertar as vidas, porque o amor é a força do bem inteiramente livre e saudavelmente direcionada.




Equipe de Redação do Momento espírita, com base no cap. Coração brilhante, de Jennifer Lovehewitt, da obra Histórias para aquecer o coração dos adolescentes, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kirberger, ed. Sextante e cap. 21 da obra Perfis da Vida, do Espírito Guaracy Paraná Vieira, psicografia de Divaldo Franco, ed. Leal.

sábado, 26 de março de 2011

Ser feliz ou encontrar o significado de si mesmo?


Por mais que se queira afirmar que a felicidade é o desejo e o destino de todo ser humano, nunca é demais lembrar que tudo que é coletivo depõe contra a singularidade de cada pessoa. A busca pela felicidade é um vetor coletivo que guia e direciona a uma meta permanente, portanto factível de ser acompanhada, no momento presente, por angústia e por sofrimento. Se é a longo prazo, não atende ao imediato, ao que se passa a todo instante na alma de cada um. É preciso algo que nos aquiete e, simultaneamente, nos impulsione a crescer e se desenvolver. Esse algo é o encontro do sentido e significado particular da própria existência. Esse significado é a consciência de que se é e se pretende no mundo em que vive, isto é, por que e para que se está como ser existente. Funciona como um marco que atribui identidade e propriedade de si mesmo, consciente de sua soberania sobre o mundo que cria em torno de si. É, sem sombra de dúvidas, o encontro consigo mesmo.

Adenáuer Novaes

quinta-feira, 24 de março de 2011

NÃO PERMITA, SENHOR !


Eu sou o menino de óculos,
aquele que chamam de bobo.
Senhor, não permita que riam de mim!

Eu sou aquela menina que nunca ri,
porque tem feio aparelho nos dentes.
... só eu sei o quanto choro na hora de dormir.
Senhor, não permita que riam de mim !

Eu sou aquele garoto ,
igual a qualquer outro que a gente vê nos parques,
mas que é sempre mal visto porque é filho
de uma adolescente solteira
que o deixou para esquecer o passado.
... se eles não podem ser meus amigos,
porque isso seria pedir muito,
Senhor, não permita que riam de mim !
Que riam de mim ou me ponham apelidos,
ou encontrem prazer na minha dor.

Já que aos Seus olhos somos todos iguais
e um dia teremos asas perfeitas,
Senhor, não permita que riam de mim !
Eu sou o mendigo daquela esquina.
... e atravessam a rua para não cruzar comigo.
Eu não lhes pediria alimento
se eu tivesse comida suficiente.
Senhor, não permita que riam de mim !

Eu sou o maluco que eles vêem nas ruas.
Assim fiquei devido às perdas terríveis que sofri.
Tudo que consigo é vender cartões e quinquilharias
que eles desprezam.
Senhor, não permita que riam de mim !
Que riam de mim ou me ponham apelidos,
ou busquem prazer na minha dor.
*
Já que aos Seus olhos somos todos iguais,
e um dia teremos asas perfeitas,
Senhor, não permita que riam de mim !
Se sou gordo, se sou magro,
muito baixo ou muito alto.
Se sou surdo, se sou cego,
mas filho do mesmo Pai ...
Pai, não permita que riam de mim !
Que riam de mim ou me ponham apelidos,
ou busquem prazer na minha dor.
*
Já que aos Seus olhos somos todos iguais,
e um dia teremos asas perfeitas,
Senhor, não permita que riam de mim !
 

Silvia Schmidt

quarta-feira, 23 de março de 2011

AFIRMAÇOES POSITIVAS PARA AS CRIANÇAS

 
Que tal ajudar seu filho a construir e alimentar pensamentos positivos? A procurar em cada situação - mesmo aquelas que pareçam difíceis - um viés positivo e confiante de se posicionar e agir com segurança e satisfação?

Não é mais novidade a ideia de que através dos pensamentos nós somos capazes de criar nossa realidade. Então, incutir isto nas crianças desde cedo as tornará mais flexíveis aos acontecimentos e com a autoestima fortalecida para encarar os diferentes acontecimentos da vida.

Porque, afinal, os pequenos também passam por situações de desafios, como mudança de escola ou provocação (bullying) de outras crianças, por exemplo. E a maneira como elas reagem a tais situações é um reflexo directo de como se sentem. Ensiná-las a trocar o padrão de "ninguém gosta de mim" para "eu me amo e as outras pessoas me amam também" tem um poder de transformação incrível. Ajudá-las a pensar e, consequentemente, a agir construtivamente é maravilhoso.

Cada palavra expressa exerce uma acção sobre nós e o objectivo das afirmações é mudar o padrão de pensamento que pode levar ao comportamento de auto-estima baixa. As mensagens positivas acabam sendo incorporadas ao inconsciente e passam a fazer parte da vida.

Uma óptima ideia é ensinar as crianças a fazerem "o caderninho das coisas boas", com anotações diárias de acontecimentos positivos. Pode ser algo que tenha divertido a criança, que lhe tenha provocado prazer ou alegria, um progresso, uma conquista. Vale também anotar alguma coisa boa que a criança fez a outras pessoas (emprestar um brinquedo, falar obrigado, fazer alguém sorrir). Se ela ainda não escreve, você escreve por ela. Mas também pode ser um desenho, uma colagem, qualquer coisa que represente positivamente os bons acontecimentos do dia.

As anotações reforçam a ideia de que a vida tem muito mais coisas positivas do que negativas, tanto acontecendo quanto partindo da criança. É uma boa maneira de fortalecer a auto-estima e de focar no que realmente vale a pena. Minha cliente concorda: "Acredito piamente que tudo, por menor que seja, uma palavra, uma atitude que você faz para melhorar a auto-estima de uma criança é válido porque ela sempre tira um proveito, uma lição".

Controlar os pensamentos negativos e transformá-los em afirmações e atitudes positivas afectam a realidade, construindo uma personalidade mais auto confiante e, consequentemente, mais feliz. Quando uma pessoa repete as mesmas frases, acaba acreditando e as aceitando como verdades. Começando cedo a construir e alimentar pensamentos positivos, a caminhada pela vida fica mais leve, mais feliz e recompensadora. Ser feliz é uma decisão diária. A auto-estima decorrente desta prática é algo que a criança levará para sempre.

 
Ensine seus filhos a transformar afirmações negativas em positivas.

Por exemplo:

Eu não gosto do meu cabelo - se transforma em Eu me amo exactamente como sou.

Se eu não fizer o que eles querem, eles ficarão zangados comigo - se transforma em Eu me posiciono no que acredito ser importante para mim.

Por que ninguém fala comigo? - se transforma em Eu estou cercado de amor.

Fiz bobagem mais uma vez - se transforma em Eu aprendo com meus erros e sigo em frente.

Não quero que aquela criança sente do meu lado - se transforma em Eu vejo o melhor em cada um.



Fonte: Texto de Carolina Arêas

Vale a pena Viver e Viver

"Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!"
Sêneca

Frases de Sêneca:
"Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida".
"A parte mais importante do progresso é o desejo de progredir".

terça-feira, 22 de março de 2011

ABENÇOE A SUA CASA :TRANSFORME-A NUM LAR

 
 
"Tudo está bem na minha casa e no meu mundo.

Muitas pessoas estão a mudar-se para novas casas e apartamentos e a começar novas vidas.
Aqui está uma bênção que pode dizer assim que se muda para este novo capítulo da sua vida:
 
Eu sei que a harmonia e a ordem estão presentes em todo o lado no Universo.
E eu agora aceito isso como verdade para mim na minha casa.
Eu deixo partir todos os pensamentos negativos que criam caos ou desordem qualquer forma.
Eu deixo partir o passado.
Eu perdoo todos os que precisam perdão.
Eu deixo partir toda a necessidade de me punir.
Eu estou disposto a crescer.
Eu perdoo-me e começo renovado e fresco neste momento.
Eu declaro estas afirmações como verdades para mim e eu aceito-as como tal:

Eu liberto toda a necessidade de preocupação.

Eu liberto todo o lixo do passado.

Eu vivo no momento presente.

Eu aprecio-me.

Eu aprecio a minha vida.

Eu aprecio a minha casa.

Eu abençoo a minha casa com amor.

Eu vivo em paz e harmonia.

Eu sou pacífico, alegre e harmonioso.

Eu sou organizado e arrumado.

É fácil para mim ser organizado.

A minha casa arruma-se facilmente e sem esforço.

A minha casa fica mais bonita todos os dias.

Eu aprecio a vista da minha casa.

É um prazer vir para casa.

Eu tenho vizinhos amigos, amorosos e que me apoiam.

Eu estou sempre seguro e em segurança.

Tudo está bem na minha casa e no meu mundo".


Texto de Louise Hay
Fonte: http://www.mentallux.com/

segunda-feira, 21 de março de 2011

A TRANQÜILIDADE DAS OVELHAS


A noite estava escura, céu sem estrelas. De vez em quando ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento. As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamin estavam com medo. Mestre Benjamim sentiu o medo nos seus olhos. Foi então que uma delas perguntou:
- Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim!
Mestre Benjamim respondeu:
- Há sim... E ficou quieto.
Veio então a outra pergunta:
- E qual é esse jeito?
- É muito fácil. É só pensar como as ovelhas pensam...
- Mas como é que vou saber o que as ovelhas estão pensando?
Mestre Benjamim respondeu:
- Quando durante a noite, as ovelhas estão deitadas na pastagem, os lobos estão à espreita. E eles uivam. As ovelhas têm medo. Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta. É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege. Ele me leva aos lugares de grama verde e sabe onde estão as fontes de águas límpidas. Uma brisa fresca refresca a minha alma. Durante o dia ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas. Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte eu não tenho medo. A sua mão e o seu cajado me tranqüilizam. Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer. Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas. E me dá água fresca para sarar o meu cansaço. Com ele não terei medo, eternamente... (Salmo 23, paráfrase)
Mestre Benjamim parou de falar. Os olhos de todas as crianças estavam nele. Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:
- E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem?
- Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam. Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com o perigo. Mas há um jeito de acabar com o medo. Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo...
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas. De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto. Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.

Texto de Rubem Alves, do livro: “Perguntaram-me se acredito em Deus”.

Editora Planeta, 2007

ACREDITAR E AGIR

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-la!

sábado, 19 de março de 2011

A CARIDADE

Certa dama muito rica, desejava praticar a caridade de forma ampla e eficiente.

Depois de refletir alguns dias, resolveu aconselhar-se com um amigo que desfrutava excelente conceito pela sua grande sabedoria e pelo seu bom coração.

- Encantado, porém há uma caridade de primeiro grau, a que todos estamos obrigados. Consiste em evitar que o próximo padeça por nossa culpa. A simplicidade e a sobriedade devem ser imitadas porque diminuem a dor da espécie humana.......... enquanto a vaidade a ostentação e o luxo a aumentam de muito. Assim não se pode esquecer de que a legitima caridade começa pelos que estão mais próximos, entre os quais os mais humildes servidores. Realizado tudo isto, se ainda mais for possível, iniciará outra caridade ainda maior

- Solicitei sua opinião sobre a melhor forma de empregar o meu dinheiro em obras de beneficência. Não pedi conselhos sobre a minha vida.

- Acreditei, senhora, que se tratava de vossa caridade, de vosso amor aos que sofrem. Vejo porém, que toda dúvida esta em como deveis empregar vosso dinheiro. Em tal caso, entendo que deveis consultar um homem de negócios.

A preciosa senhora resolveu refletir melhor.

É o que faz agora.

Do livro: Terra Virgem - Constâncio C. Vigil

sexta-feira, 18 de março de 2011

Oração pelo Japão


CONSTRUINDO PONTES


Certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.

Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam.

Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão.

Estou procurando trabalho- disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.

Sim! - disse o fazendeiro - claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.

- Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.

Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.

Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.

O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra.

O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!

Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho.

Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei.

No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.

Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte.

O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: "espere! fique conosco mais alguns dias".

E o carpinteiro respondeu: "eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir."

quinta-feira, 17 de março de 2011

Orando pelos irmãos japoneses

Amigos,

Pedimos alguns momentos do seu tempo para juntos orarmos pela Terra e, hoje, de forma particular, pelo Japão e as pessoas que lá estão sofrendo por causa das catástrofes.

Procuremos então relaxar, fazendo algumas respirações profundas.

Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha.
Ao longe vemos o mar, sob os reflexos luminosos do sol.
Mais perto, a paisagem é recortada por rios, vales e montanhas.
Sintamos o toque suave da brisa ao longo do corpo... a presença grandiosa da natureza...
Imaginemos que de todas as direções estão chegando os companheiros desta Rede de orações... e vão se posicionando em torno de nós.

Agora que estamos todos juntos, neste altar da natureza, vamos elevar o pensamento ao “coração do universo” e dizer mentalmente, sentindo em toda a sua profundidade o que dissermos.

*Senhor da Vida e do Universo, neste momento ligamos nossos pensamentos a Ti, pedindo Teu amparo para o nosso planeta Terra, e de forma muito especial para o Japão.

Que o Teu amor envolva aquele país e toda a sua população de forma muito intensa, amparando todas as pessoas que lá se encontram em estado de sofrimento. Que elas tenham alívio para suas dores, angústias e incertezas, assim como também novas esperanças e a força necessária para recomeçar.
Pedimos também que ampare os espíritos dos que perderam a vida física, acalmando suas aflições e fazendo com que sejam acolhidos pelos mensageiros do Bem.
Que a energia sublimada do amor abençoe também a natureza... na terra, nas águas e em toda a atmosfera terrena, protegendo... vivificando...

Te agradecemos Senhor da Vida, e pedimos a tua proteção para todos nós e para o nosso planeta Terra...
Assim seja”

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Se você ainda não se inscreveu no Grupo Orando pela Terra (www.orandopelaterra.org ),
pedimos que o faça, enviando e-mail para projetocrescer2008@gmail.com

Nosso planeta está precisando muito dessa força.

Que o Senhor da Vida abençoe a sua vida.

O AVARENTO

O Cádi Ahmed Hassã, justo e enérgico, ao ouvir certa vez comentar-se a avareza sem par de Moarrid, abastado mercador em Muazzã, bairro de Bagdá, mandou chamá-lo e, com o fim de obrigá-lo a praticar a esmola conforme determina o Alcorão - disse lhe:

- No bairro em que resides, meu amigo, mora também um velho cordoeiro chamado Zazilah, que, embora trabalhe de manhã à noite, vive na maior pobreza com oito filhos menores. Ficarás encarregado de hoje em diante de proteger essa infeliz família. Todas as semanas deverás levar um auxílio, uma esmola qualquer ao cordoeiro Zazilah!

- Assim farei, senhor! - respondeu Moarrid. - Não pouparei sacrifícios para melhorar a situação do meu infeliz protegido.

Passando três dias, soube o cádi - por intermédio de um de seus auxiliares - que o avarento havia levado ao cordoeiro faminto um pedaço de carneiro. A carne estava, porém, em tal estado de putrefação que deixava desprender mau cheiro horrível.

- Miserável! - exclamou o cádi, revoltado com o proceder do avarento. - Comprou, por preço vil, um pedaço de carne deteriorada que nem mesmo um chacal seria capaz de comer! Vou castigar esse homem!

E o enérgico Ahmed mandou que o trouxessem à sua presença e disse-lhe:

- Acabo de ser informado de tua indignidade, ó muçulmano sem coração! Para cumprires a ordem que havias recebido de mim, deste ao mísero cordoeiro um pedaço de carne podre, intragável! E para que aprendas a ser caridoso, vais sofrer um castigo que tu mesmo irás escolher: ou pagas uma multa de cem dinares de ouro, ou apanhas cem chibatadas, ou, então, comes toda essa carne repelente com que insultaste a pobreza de Zazilah! Vamos! Escolhe um desses três castigos!

O velho avarento, ao ouvir a terrível ameaça do cádi, pensou:

- Pagar a multa? Não pago! Apanhar cem chibatadas é doloroso! O melhor que tenho a fazer, afinal, é comer a carne.

E, depois de assim meditar, dirigiu-se ao governador da cidade e disse:

- Senhor! Já escolhi. Estou pronto a comer a carne!

Mandou o cádi que trouxessem num prato o pedaço da vianda repulsiva com que tinha sido presenteado o cordoeiro.

O avarento encheu-se de ânimo, e começou a comer lentamente o conteúdo do prato. A carne estava, porém, em tão mau estado de conservação que o estômago não a suportou. Moarrid começou a sentir ânsias medonhas e foi acometido de vômitos terríveis.

Afinal, vendo que não conseguia ingerir aquele asqueroso carneiro, o avarento exclamou desesperado:

- Piedade, ó cádi! Eu não posso comer esta carne!

- Esta bem! - respondeu o cádi. - Escolhe, então, novamente: a multa ou as cem chibatadas?

Pensou outra vez o avarento:

- Pagar cem dinares? É muito triste desfazer-me dessa quantia! O melhor que tenho a fazer é apanhar as cem chibatadas!

E declarou que estava disposto a ser chibateado.

Por ordem do cádi surgiu-lhe pela frente um hercúleo escravo negro, armado de terrível açoite.

O avarento foi amarrado a uma coluna de ferro e o escravo entrou a aplicar-lhe nas costas as cem chibatadas!

Ao oitavo golpe o sórdido mercador sentiu que morreria se continuasse a apanhar. Eram horríveis as dores que sofria.

- Piedade! Piedade! - exclamou desesperado. - Eu pago a multa!

Ordenou o cádi que o soltassem e ele ali mesmo efetuou o pagamento da multa, tirando o dinheiro de uma bolsa que trazia oculta sob as vestes sujas e esfarrapadas.

Disse então o cádi:

- Esse dinheiro vai ser distribuído em esmolas pelos habitantes pobres do bairro de Muazzã!

E, dirigindo-se ao avarento:

- E tu, meu velho avarento, foste, por causa da tua extrema avareza, três vezes castigado. Primeiro ao comeres a carne podre, depois ao seres açoitado e finalmente pagando a multa. E isto acontece sempre aos homens ricos e impiedosos que negam auxílio aos pobres de Allah!

Bem dizia o virtuoso Hammad, santo entre os santos:

- O avarento, em vida, tem a maldição dos homens e depois que morre sofre o castigo inexorável da justiça Divina!

(Do livro "Lendas do Deserto", de Malba Tahan)

quarta-feira, 16 de março de 2011

FÁTIMA, A FIANDEIRA

Em uma ilha perto de Creta vivia Fátima e seu pai um grande fiandeiro que trabalhava para o rei da Grécia. Eles eram muito felizes e tinham um padrão de vida muito bom .
Um dia o pai de Fátima recebeu um chamado do rei para irem até Creta a fim de executarem alguns serviços para ele. Então o grande fiandeiro disse "Fátima nosso patrão nos aguarda em Creta preparasse para viajarmos e encontra-lo".
O barco então parte da ilha e os dois vão de encontro ao rei. Mas o mar é traiçoeiro e uma grande tempestade atinge a embarcação e Fátima fica naufraga indo parar em Alexandria e seu pai vem a falecer.
Fátima então pensa "O que farei agora meu pai esta morto e eu naufraga aqui nesta terra desconhecida".
Mas a sorte sorri para Fátima e ela é encontrada por um casal de tecelões que a adotam como filha. Então podemos dizer que Fátima mas uma vez encontra a felicidade, agora aprendendo o ofício de tecelã e com seus novos pais.
Fátima, então recebe mas uma virada em sua vida. Ela passeava alegremente quando bárbaros , invadem sua aldeia e a seqüestram-na vindo ela a ser levada para o mercado de escravos em Istambul.
O mercado de escravos era um lugar sujo mas com muitas tendas e pessoas. Havia então um grande e próspero serralheiro que construía mastro para navios e viu Fátima sendo vendida como escrava e sentiu grande pena dela.
E pensou "Essa menina não me parece uma escrava; vou comprá-la e faze-la de criada para minha esposa". E assim o fez.
Mas chegando na ilha de Java onde morava o serralheiro descobriu que estava falido , pois um grande carregamento de seus mastros havia sido roubado. E então Fátima , o serralheiro e sua mullher começaram a trabalhar sozinhos para reconstruir sua fortuna; pois o serralheiro não tinha mais dinheiro e seus antigos empregados o abandonaram.
Fátima trabalhou com tanta vontade que seu patrão lhe devolveu a liberdade e ela se tornou seu braço direito. O serralheiro conseguiu se reerguer e Fátima estava de novo feliz e realizada.
Um dia o patrão pediu a Fátima "Você é meu braço direito leve um carregamento de nossos mastros até a Índia e negocie-os pelos melhores preços pois confio em você".
E ela carregou o navio e partiu para seu destino.
Mas o traiçoeiro mar mas uma vez usou seus poderes e numa enorme tempestade o navio naufragou
vindo Fátima vir parar na China.
Mas uma vez sem nada Fátima pensou: "Porque só comigo toda vez que estou feliz vem algo e destrói minha felicidade. " Mas sem desistir continua andando até chegar numa aldeia chinesa.
Mas acontece que na China havia uma profecia que chegaria uma mulher estrangeira que construiria uma grande tenda para o imperador.
Chegando a aldeia uma aldeã diz para Fátima marcar uma audiência com o imperador e assim ela o faz.
Chegando o dia o imperador pergunta:"você pode me construir uma tenda."
E Fátima diz que podia.E então começa a tarefa.
Mas para construir a tenda ela precisava de uma corda hiper-resistente, mas não havia este tipo de corda na China. E então relembrando o tempo que vivia com seu pai , o grande fiandeiro ela recolhe o material necessário e ela mesma fia a corda.
Para se construir a tenda ela precisava de um tecido muito resistente.Mas naquela época não existia tal tecido na China. Então relembrando o tempo que viveu com o casal de artesões recolheu o material necessário e ela mesma teceu o tecido de grande resistência.
A tenda precisaria de mastros para poder ser levantada. Mas nesse tempo não existiam mastros resistentes na China. Ela relembrou que sabia fazer tal mastros pois havia trabalhado com um grande serralheiro; e assim ela mesma os construiu.
Mas qual o formato da tenda. E então ela relembrou do formato das grandes tendas do mercado de escravos e assim ela por fim ergueu uma grande e imponente tenda para o imperador .
O imperador muito agradecido por ela ter cumprido a profecia perguntou-lhe o que queria; e esta respondeu que apenas queria viver na China.
Então ela encontrou um grande príncipe e casou-se com ele vindo então a encontrar a sua verdadeira e douradora felicidade.
Fátima então entendeu que todos os sofrimentos de sua vida lhe serviram para ela aprender e enfim levantar a grande tenda que era sua verdadeira felicidade.

terça-feira, 15 de março de 2011

GOTAS DE ÓLEO

Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio.
Mas a velha porta rangia nas dobradiças
cada vez que alguém a abria ou fechava.
O momento solicitava quietude,
mas não era oportuno para a reparação adequada.
Com a passagem do médico, a porta rangia,
nas idas e vindas do enfermeiro,
no trânsito dos familiares e amigos,
eis a porta a chiar, estridente.

Aquela circunstância trazia, ao enfermo e a todos
que lhe prestavam assistência e carinho,
verdadeira guerra de nervos.
Contudo, depois de várias horas de incômodo,
chegou um vizinho
e colocou algumas gotas de óleo lubrificante
na antiga engrenagem e a porta silenciou,
tranqüila e obediente.

Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares,
no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer.
São as dobradiças das relações
fazendo barulho inconveniente.
São problemas complexos, conflitos,
inquietações, abalos...
Entretanto, na maioria dos casos
nós podemos apresentar a cooperação definitiva
para a extinção das discórdias.

Basta que lembremos do recurso infalível de algumas
GOTAS DE COMPREENSÃO
e a situação muda.
-Algumas
GOTAS DE PERDÃO
acabam de imediato
com o chiado das discussões calorosas.
GOTAS DE PACIÊNCIA
no momento oportuno podem evitar grandes dissabores.
GOTAS DE CARINHO,
penetram as barreiras mais sólidas
e produzem efeitos duradouros e salutares.

Algumas
GOTAS DE SOLIDARIEDADE
e FRATERNIDADE
podem conter uma guerra de muitos anos.

- É com algumas
GOTAS DE AMOR
que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas
dos corações confiados à sua guarda.

- São as
GOTAS DE PURO AFETO
que penetram e dulcificam as almas ressecadas
de esposas e esposos,
ajudando na manutenção da convivência
duradoura.

- Nas relações de amizade, por vezes, algumas
GOTAS DE AFEIÇÃO
são suficientes para lubrificar as engrenagens
e evitar os ruídos estridentes da discórdia
e da intolerância.

Dessa forma, quando você perceber
que as dobradiças das relações
estão fazendo barulho inconveniente,
não espere que o vizinho venha solucionar o problema.
Lembre-se que você poderá silenciar qualquer discórdia
lançando mão do óleo lubrificante do amor,
útil em qualquer circunstância, e sem contra indicação.
Não é preciso grandes virtudes
para lograr êxito nessa empreitada.
Basta agir com sabedoria e bom senso.
Às vezes,
são necessárias apenas algumas
GOTAS DE SILÊNCIO
para conter o ruído desagradável
de uma discussão infeliz.

E se você é daqueles que pensa
que os pequenos gestos nada significam,
lembre-se de que as grandes montanhas
são constituídas de pequenos grãos de areia.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O CARPINTEIRO

Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família. Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria.

O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma ultima casa como um favor especial. O carpinteiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão de obra e matérias primas de qualidade inferior.

Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.

Quando o carpinteiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente a você."

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira.


Assim acontece conosco. Nos construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor.

Nos assuntos importantes nos não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nos olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente. É a única vida que você construirá. Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.

A placa na parede está escrito: "A vida é um projeto de faça você mesmo."

Quem poderia dizer isso mais claramente? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje.

domingo, 13 de março de 2011

MEU LAR É UM INFERNO


O pobre homem chegara ao fundo do poço e resolveu procurar seu rabino para pedir conselhos.
- Santo rabi! - clamou ele. - As coisas estão indo mal comigo, e piorando a cada momento! Somos pobres, tão pobres, que minha esposa, meus seis filhos, meus sogros e eu temos que viver num casebre de um só cômodo. Estamos sempre no caminho uns dos outros e com os nervos à flor da pele por causa de todas as nossas desgraças. Não paramos de brigar e discutir. Acredite: meu lar é um inferno e eu preferiria morrer a continuar vivendo assim!
O rabino ponderou a questão gravemente.
- Meu filho - disse por fim, - prometa que fará exatamente como eu lhe disser e sua condição irá melhorar.
- Eu prometo, rabi - respondeu o homem atormentado. - Farei tudo e qualquer coisa que me pedir.
- Diga-me, então, que animais ainda possui?
- Tenho uma vaca, uma cabra e algumas galinhas.
- Ótimo! Volte para sua família e coloque as galinhas dentro de casa para morar com vocês.
O pobre homem ficou estupefato mas, como havia prometido ao rabino, voltou para casa e levou as galinhas para morar com a família dentro de casa.
Alguns dias depois, porém, retornou ao rabino e lamentou-se:
- Rabi! Fiz como você havia dito e levei as galinhas para dentro de casa. Mas o que aconteceu? Uma desgraça, rabi, uma desgraça. As coisas estão piores do que nunca! Minha vida está um verdadeiro inferno. A casa está agora cheia de penas e titica de galinha! Salva-me, rabi, salva-me, por favor!
- Meu filho - respondeu o rabino com serenidade. - Não se desespere. Volte para casa e coloque a cabra dentro de casa para morar com vocês. Deus irá ajudá-lo!
O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para casa e levou a cabra para dentro de casa. Mas não demorou até que voltasse correndo até o rabino.
- Santo rabi! - lamuriou-se. - Ajude-me, salve-me! A cabra está destruindo tudo dentro de casa: está transformando a minha vida num pesadelo. O cheiro está insuportável e ninguém agüenta mais a sujeira.
- Meu filho - condoeu-se o rabino. - Não se desespere. Deus irá ajudá-lo. Volte para casa e traga também a vaca para morar com vocês.
O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para casa e levou a vaca para morar com a família dentro de casa. Logo no dia seguinte, porém, voltou desesperado ao rabino.
- Rabi, rabi! Seus conselhos só estão nos trazendo desgraças! As coisas não param de piorar. A vaca transformou minha casa num curral e agora estamos vivendo de fato no meio da bosta. Como pode um ser humano dividir o seu espaço com um animal? É um inferno, rabi, um inferno!
- Meu filho, você tem razão. Volte e tire todos os bichos de dentro de casa.
No mesmo dia o homem correu para procurar o rabino.
- Rabi, rabi! - gritou ele com o rosto resplandecente. - Minha vida voltou a ser um paraíso. A casa está limpa, sossegada e vazia como não se via há muito tempo. É um prazer viver nela.

Do livro "Histórias da Alma, Histórias do Coração", Diversos.

sábado, 12 de março de 2011

O VENDEDOR DE BALÕES

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A SABEDORIA DO MENDIGO


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata marrom com manchas brancas, que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que paciente comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.

Nossa amizade começou com um pedaço de pão -disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Como vocês se ajudam? Perguntei.

Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo de vida?

Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei. É, no momento é só isso que eu desejo. Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado. Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões:
Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em quem possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO"

quarta-feira, 9 de março de 2011

Viva como as flores


Em um antigo mosteiro budista, um jovem monge questiona o mestre: Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes.
 
Sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam.
 
Pois viva como as flores, orientou o mestre.
 
E como é viver como as flores? - Perguntou o discípulo.
 
Repare nas flores, falou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.
 
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem, do adubo malcheiroso, tudo que lhes é útil e saudável... mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
 
É justo inquietar-se com as próprias imperfeições, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o perturbem.
 
Os defeitos deles são deles e não seus.
 
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
 
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
 
Isso é viver como as flores.
 
Numa simples orientação, sem dúvida, uma grande e nobre lição de bem-viver.
 
Mas, para viver como as flores, é preciso, ainda, observar outras características que elas nos oferecem como exemplo.
 
Importante notar que nem todas as flores têm facilidades, mas todas têm algo em comum: florescem onde foram plantadas.
 
Seja em terreno hostil, em meio a pedregulhos ou em jardins tecnicamente bem cuidados, as flores surgem para perfumar e embelezar a vida.
 
Existem as flores heroínas, que precisam lutar com valentia por um lugar ao sol. São aquelas que surgem em minúsculas frinchas, abertas em calçadas ou muros de concreto.
 
Precisam encontrar, com firmeza e determinação, um espaço para brotar, crescer e florescer.
 
Há flores, cujas sementes ficam sob o solo escaldante do deserto por muitos anos, esperando que um dia as gotas da chuva tornem possível emergir...
 
E, então, surgem, por poucos dias, só para espalhar seu perfume e lançar ao solo novas sementes, que germinarão e florescerão ao seu tempo.
 
Em campos cobertos de neve, há flores esperando que o sol da primavera derreta o gelo para despertar de sua letargia e colorir a paisagem, em exuberância de cores e perfumes.
 
Ah! Como as flores sabem executar com maestria a missão que o Criador lhes confia!
 
Existem, ainda, flores resignadas, que se imolam na tentativa de tornar menos tristes as cerimônias fúnebres dos seres humanos... enfeitando coroas sem vida.
 
Viver como as flores, portanto, é muito mais do que saber retirar vida, beleza e perfume, do estrume...
 
É mais do que florescer em desertos áridos e em terrenos inóspitos...
 
É mais do que buscar um lugar ao sol, estando numa cova escura sob o concreto espesso...
 
É mais do que suportar a poda e responder com mais vida e mais exuberância...
 
Viver como as flores é entender e executar a missão que cabe a você, a mais bela e valorosa criatura de Deus, para quem todas as flores foram criadas...
 
* * *
 
As flores são uma das mais belas e delicadas formas de expressão do Divino Artista da natureza.
 
Parece mesmo que o Criador as projetou e as colocou no mundo para nos falar da grandeza do Seu amor por nós, e também como lições silenciosas a nos mostrar como florescer e frutificar, apesar de todos os obstáculos da caminhada...
 
Pense nisso, e imite as flores! 

 
 

Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria ignorada.

terça-feira, 8 de março de 2011

LIVRE-SE DA INGRATIDÃO

Uma jovem, achou na rua uma carteira e ao abri-la, verificou os documentos e descobriu a morada do possuidor do achado.
Como era honesta resolveu lá ir entregá-la. As pessoas da casa agradeceram, e ela ficou satisfeita por ter feito uma boa acção,
mas quando fecharam a porta ela ouviu os comentários:
-  “Se houvesse mais dinheiro ela não nos entregaria a carteira!”
 
A rapariga quando me encontrou soluçava, contou-me o que lhe tinha acontecido e nas suas lamentações confessou:
- que precisava tanto de dinheiro, que por ser honesta resolveu entregar a carteira ao dono, e que ainda por cima ouviu semelhante
crítica.
Ela repetia: - “Como há pessoas ingratas, como é possível haver tanta maldade?!...
 
Lembro-me de uma cliente que me consultava todos os anos, que me repetia a mesma lengalenga da ingratidão da sua irmã,
que tanto a prejudicou e à mãe, ambas já tinham morrido há muito tempo, mas ela continuava com a mesma ladainha, como se
tudo aquilo tivesse acontecido naquele momento, como ambas ainda fossem vivas.
 
Muitas pessoas, vivem ressentidas pela ingratidão, lamentam-se de tudo aquilo que receberam em troca:
- o que fizeram pelos amigos;
- o que fizeram pelos irmãos;
- o que fizeram pelos pais... pelos filhos e que só receberam mau pago, injustiças e calúnias.
 
Lembrai-vos que o Mestre curou num dia, dez leprosos, e sabe quantos lhe agradeceram? Apenas um, que se prostrou a
seus pés em agradecimento. “Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?” Perguntou o Mestre aos discípulos. Ora, se até o
próprio Cristo conheceu a ingratidão, por que deveremos esperar sempre pela gratificação?
Devemos aceitar tal como ela é a natureza do ser humano e não como desejaríamos que fosse. Se nada esperarmos dos outros
e formos contemplados por gratidão, será uma deliciosa surpresa.
 
Os sentimentos ensinam-se e aprendem-se desde a infância.
Se os pais são ingratos os filhos poderão aprender com eles, se eles exigem demasiado dos outros os filhos poderão esperar o mesmo.
Quando os pais não dão o devido valor, às pequenas dádivas e fazem os seus comentários pejorativos:
- “Ela não esteve para gastar muito dinheiro, comprou isto na loja dos chineses”. Os filhos imitam-nos e tornam-se exigentes e egoístas.
 
Algumas dicas para se tornar imune à ingratidão:
1) Quando dar nunca espere por gratificação, dessa maneira nunca ficará decepcionado.
2) Há vantagem de darmos a quem não nos possa retribuir, dessa maneira não poderemos
esperar por recompensas materiais.
3) Se ficarmos gratos só pela amizade, não necessitaremos de retribuições.
 
Exercício para eliminar a angústia da ingratidão:
Visualize uma cena em que houve a ingratidão, ou a pessoa que lhe foi ingrata.
Dê relevo e brilho a essa imagem, agora escureça a imagem, reduza-a a uma pequenez insignificante, até que desapareça.
 
Como disse Paulo de Tarso:
-  “Nada trouxemos para este mundo e nada podemos levar dele”. Por isso, o mundo não nos deve nada!
Paulo de Tarso também disse:
- “Não seja blasfemado o vosso bem”.
Devemos ser gratos pelo pouco que nos resta; mesmo pelas coisas mais simples que nos aconteçam.
Agradeça por tudo aquilo que lhe acontece de bom; a única maneira de encontrar a felicidade é não esperar gratidão, mas dar pela
satisfação de dar.