“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

sábado, 21 de agosto de 2010

A PAZ NASCE NO LAR


Você já se deu conta de que as guerras, tanto quando a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares? Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos. Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor. Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: "filho meu não traz desaforo para casa"; "se apanhar na rua, apanha em casa outra vez"! Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: "faça o mesmo com ele". "vingue-se", "não deixe por menos". Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: "tire dele, você é mais forte", "não seja bobo"! Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na terra. O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências. Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima. Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte. Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha. A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância. Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares. É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas. É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade. Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar. Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade. Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura. Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular. Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos. Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade. É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.
Jesus, nosso Irmão Maior, trouxe-nos a receita da paz. Com Ele poderemos erguer-nos, da treva à luz. Da ignorância à sabedoria. Do instinto à razão. Da força ao direito. Do egoísmo à fraternidade. Da tirania à compaixão. Da violência ao entendimento. Do ódio ao amor. Da extorsão à justiça. Da dureza à piedade. Do desequilíbrio à harmonia. Do pântano ao monte. Do lodo à glória.

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