“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

sábado, 20 de novembro de 2010

ESPIRITISMO - TV MUNDO MAIOR - DANIEL DUNGLAS HOME





O MAIOR MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS DO SÉCULO XIX

Há numerosos livros sobre Daniel Home, e sobre ele paira o ar de mistério próprio de um médium com dons excepcionais, nunca conseguiram desmascará-lo. Nasceu em 1833 na cidade de Currie, perto de Edimburgo, Escócia. Ele foi batizado como Daniel Home e não Dunglas, ele acrescentou para dar crédito a sua alegação de que provinha de família aristocrática. Na verdade o pai de Home era um operário beberrão. Na infância Home foi adotado por uma tia sem filhos, que oito anos depois emigrou com o marido para os Estados Unidos e estabeleceu-se em Connecticut. Home começou a ter visões na adolescência e ao 12 anos provocava batidas similares às da irmãs FOX e fazia a mobília mover-se, sua tia presbiteriana convicta que era o demônio o expulsou de casa.

A partir daí, Home tornou-se um eterno hóspede. Passou a viver à custa da hospitalidade dos outros. Era elegante, carismático, tocava piano, recitava, conversava com eloqüência. Era uma personalidade agradável e suas sessões assombrosas. Nunca em sua carreira cobrou pelas sessões.


(Em estado de transe, D.Home projetou uma mesa contra o teto na presença de Napoleão III)

Em toda sua vida muitas testemunhas fidedignas afirmavam que sobre ele pairava um carisma especial. A sua presença conseguia fazer a sala inteira tremer como um terremoto. Sob o seu comando, uma mesa de 50 quilos flutuava no ar. Ele era capaz de levitar, alongar o corpo, esfregar carvões em brasa no rosto sem nenhum dano. Viram-se labaredas coroando-lhe a cabeça. Fazia Espíritos aparecerem em forma integral.

 
Daniel Dunglas Home (pronounced "Hume")

O Prof. David Wells de Harvard, foi o primeiro pesquisador a estudar Home. Em suas sessões obteve resultados espantosos. Mesas voavam, o pesquisador e três testemunhas sentaram na mesa, mesmo assim continuava a voar e deslizar sobre toda sala. 

Em 1852 Home consegue levitar o seu próprio corpo. E quem tentasse segurar o corpo de Home levitava também. Fazia aparecer mãos e até aparições de corpo inteiro.
A célebre sessão de dezembro de 1868, em que saiu flutuando por uma janela e entrou por outra, continua sendo motivo de polêmica. O senhor de Lindsay (conde de Crawford, mais tarde) testemunhou o fenômeno e depôs: “Eu estava reunido com o sr. Home, lorde Adare e um primo dele (o capitão Wynne). Durante a sessão, o sr. Home entrou em transe e nesse estado flutuou e foi levado para fora do apartamento, através da janela da sala contígua à nossa. Depois, sempre flutuando, voltou para o apartamento, passando por nossa janela. A distân-cia entre ambas as janelas era de 2,30 metros e não havia nenhum beiral. A projeção de cada janela não passava de 30 centímetros e servia de floreira. Nós ouvimos a vidraça da sala ao lado subir, e logo em seguida vimos Home flutuando no ar do lado de fora de nossa janela. A lua cheia iluminava a sala; de costas para a luz, eu vi na parede a sombra do peitoril da janela, e os pés de Home uns 15 centímetros acima dela. Ele ficou nessa posição por alguns segundos, e então suspendeu a vidraça e entrou na sala com os pés na frente, sentando-se em seguida”.
 
(colocou uma guirlanda de flores na cabeça de Elizabeth Barret Browning)

Sofria de tuberculose e os espíritos aconselharam ir para Inglaterra. Em Londres, se hospedou na casa de um rico advogado Sr. John Rymer, e realizou uma de suas sessões mais famosas, com a presença de ilustres poetas Sr. Roberto e Elizabeth Browning. A mesa moveu-se, produziu batidas, mãos espectrais tocavam sinos e melodias e apanhou da mesa uma girlanda de flores e colocou-a na cabeça de Elizabeth. O Sr. Roberto Browning perseguiu HOME fazendo piadas com o sobrenome DUNGAS, passou a chamá-lo DUNGBALL ( bola de esterco). Algum tempo depois escreveu seu famoso poema “Mr. Sludge, the Medium” (Sr. Lamaçal, o Médium), chamava entre outras coisas desagradáveis, de vigarista, impostor, sanguessuga, bajulador, gabola e beberrão. Historiadores contavam que Roberto Browning ouvira boatos de que HOME era homossexual, e não conseguia suportar que uma pessoa assim tivesse contato algum com sua amada esposa.
(mãos espectrais apareciam e tocavam sinos) 
 
HOME perdeu o brilho na Inglaterra e rumou a Itália, levando cartas de apresentação de seus amigos britânicos. Mas na Itália, foi ferido por um camponês que acreditava que HOME era um feiticeiro. Seus guias espirituais informaram que seus poderes o abandonariam por um ano, e foi o que sucedeu.

Em 1857, HOME foi a Paris, e foi chamado por Napoleão II e sua esposa Eugênia. Numa sessão, A imperatriz segurou a mão de um espírito que reconheceu seu falecido pai, por uma deformidade caracteristica em um dedo. HOME desfrutou da confiança das altezas imperiais. 



Foi a Rússia, e tornou-se íntimo do Czar Alexandre II. Home conheceu na Itália uma jovem russa Alexandrina de Kroll, com quem planejou se casar. O Czar abençoou as núpcias e deu valiosos presentes. O padrinho de casamento foi Alexandre Dumas, autor do “Os Três Mosquiteiros”, entre os convidados estavam o primo de Leon Tolstoi , Sr. Aleixei Tolstoi. O casamento durou pouco, Madame Home morreu de tuberculose. Se encontrava em dificuldades financeiras e tornou-se escultor, e foi morar no Vaticano onde foi expulso, por acusação de feitiçaria.

A sessão mas espantosa e polêmica de sua carreira, foi em 13 ou 16 de dezembro de 1868, fez uma sessão para James Ludovic Lindsay, Lord Adare e Wynne. A sala estava iluminada pelo luar, HOME começou a andar pela sala e seu corpo alongou-se e elevou-se no ar. Quando ele tocou no chão, disse aos amigos, não se assustem, não saiam dos lugares, saiu da sala e o uma voz surrou no ouvido de Lindsay: “Ele vai sair por uma janela e entrar por outra”. Ao ouvir isso, a jovem aristocrata deu um grito, pois pelos cálculos o apartamento ficava 25 metros do chão. Todos ouviram a janela abrir-se e HOME do lado de fora em pleno ar. Com toda calma, abriu a janela e entrou na sala, sentou-se e começou a rir. Perguntaram-lhe sobre o riso e ele respondeu: Se um guarda passasse e olhasse para cima, veria um homem girando no ar junto a parede ficaria estupefato. Esta sessão ajudou a HOME recuperar sua reputação, logo depois casou de novo com uma nobre russa.
Os críticos do espiritismo tinha uma especial inimizade a HOME. Charles Dickens chamou-o de “ bandido e salafrário”. O mágico Harry Houdini se ofereceu a fazer o mesmo de HOME, chamava o médium de “hipócrita da pior espécie”. Mas ninguém jamais provou umas fraude de HOME, e em duas décadas de mediunidade HOME nunca foi pego cometendo trapaça. Este fato desataca-o entre os médiuns da era Vitoriana.
Impressionantes fenômenos atestados por testemunhas:
Os empregados do hotel Cox, na rua Jermyn, olhavam-se inquietos, aquela tarde de inverno de 1855. Desconfiavam de que algo estava ocorrendo num dos quartos do segundo andar, ocupado por um tal Mr. Home. O patrão estreitara sua amizade com aquele cavalheiro cujo olhar penetrante continuava impressionando vivamente o pessoal do estabelecimento.

Enquanto a chuva repicava nas vidraças como marteladas, quatro pessoas reunidas à volta de uma pesada mesa: Lord Broughant, Sir David Brewster, Mr. Cox e Daniel Douglas Home. Brewster era professor de Física e ficou muito impressionado com o que aconteceu, aquela tarde chuvosa. A mesa começou a vibrar de uma forma inquietante. A luz, filtrada através das úmidas vidraças, deixava ver, perfeitamente, tudo o que acontecia. Num momento dado, as trepidações quase insuportáveis do móvel transformaram-se em assustadores golpes, como se um punho invisível batesse furiosamente sobre o tabuleiro. No entanto, nenhum dos assistentes à sessão, tinha contato com aquele. Espontaneamente, a mesa levantou-se uns palmos do chão. Levitando no ar, oscilava de um modo estranho durante uns minutos e em seguida caía bruscamente. Mr. Cox colocou um sininho sobre o tapete, Durante um tempo, este permaneceu imóvel, até que, finalmente, começou a tocar, agitando-se, violentamente, sem que ninguém tivesse estabelecido contato com o abeto de bronze. O indutor inconsciente daqueles fenômenos surpreendentes parecia ser Mr. Home. Espírita convicto, não duvidava de que as entidades do «outro-mundo» manifestavam-se por meio da sua pessoa. Em 1857, foi convidado às Tullerias, em Paris, e Napoleão III pôde comprovar as maravilhosas faculdades do jovem Daniel. Uma mesa de madeira maciça foi projetada contra o teto e um lápis, manejado misteriosamente, traçou a caligrafia de Napoleão Bonaparte. Dele, contou Lord Adare, que, no dia 16 de dezembro de 1868, estando em fase de transe, saiu para a rua, pela janela, flutuando no espaço, e do mesmo jeito tornou a entrar no cômodo, diante da angustiosa expectativa dos presentes.
Até William Crookes, o eminente físico a quem se deve as análises mas importantes sobre os raios catódicos – que tornam possível a televisão dos nossos dias –, descobridor do elemento químico tálio (1861'ì e inventor do radiômetro, mostrou-se interessado em estudar os fenômenos gerados por aquele singular britânico. Em 1869, iniciou seus trabalhos com Homes. Seus instrumentos de laboratóno permitiram avaliar a intensidade das forças misteriosas que o médiun exercia sobre a matéria.

Fenômenos pesquisados por Willian Crokes:
Um dos casos mais convincentes de fotogênese foi realizado por Daniel Home, foi o aparecimento de luzes em toda classe de formas. Umas vezes uma pequena bola luminosa flutuava no ar, outras vezes, apareciam pequenas luzinhas, como chuva de estrelas ou diminutos fogos de artifício. Numa ocasião, viram-se umas como línguas de fogo repousando ou saindo da cabeça de Home.
Inclusive alguma ou outra vez foi observada uma luz bem mais intensa, pois era visível na sala bem iluminada. Escreve, a propósito William Crookes: "Em plena luz, vi uma nuvem luminosa pairar sobre um helicóptero, colocado em cima de uma mesa, ao nosso lado e, em algumas ocasiões, percebi uma nuvem semelhante condensar-se sob nossos olhos."
Algumas vezes, luzes errantes, fosforescentes, tocaram os corpos dos assistentes, oferecendo a sensação de contato com um corpo sólido.
O caso acima foi estudado por William Crookes, que diz: "Tenho apenas a necessidade de lembrar aos meus leitores que... tomei todas as precauções convenientes para evitar que lançassem mão de óleo fosforado ou de outros meios. Ademais, muitsa dessas luzes eram de natureza tal que não pude chegar a imitálas por meios artificiais; sob as mais rigorosas condições de exame..."
Daniel Home produzia também o fenômenos Extra-Normal chamado Tiptologia, como veremos abaixo, nas palavras de William Crookes:
"Por diversas vezes, durante as minhas experiências, ouvi pancadas delicadas como produzidas pela ponta de um alfinete, (outras vezes) como uma cascata de sons penetrantes: os de qualquer máquina de indução em plena atividade; detonações no ar, (ou ainda), leves reídos metálicos, estalidos agudos, como os que se ouvem quando uma máquina trituradora esta em atividade; sons que pareciam arranhaduras, gorjeitos como os de um pássaro, etc.".
Diante da pesquisa o Dr.William Crookes atestou a autenticidade dos fenômenos produzidos. Seu relatório sobre a pesquisa efetuada foi publicado no Quarterly Journal of Science, de julho de 1871. Nele, Crookes admitia que a sua mente racional assegurava a impossibilidade de tudo o que observara; entretanto, reconhecia estar plenamente convencido de que Home era capaz de levitar, segurar brasa, alongar-se e fazer com que os objetos flutuassem no ar.

Apesar de ser repetitiva vou postar a narração de Allan Kardec acerca de Daniel Home, em duas Revistas Espíritas, apresenta-o da seguinte forma:
"É um jovem de talhe mediano, louro, cuja fisionomia melancólica nada tem de excêntrico; é de compleição muito delicada, de costumes simples e suaves, de um caráter afável e benevolente sobre o qual o contato das grandezas não lançou nem arrogância e nem ostentação.
Dotado de uma excessiva modéstia, jamais exibiu a sua maravilhosa faculdade, jamais falou de si mesmo, e se, na expansão da intimidade, conta coisas que lhe são pessoais, é com simplicidade, e jamais com a ênfase própria das pessoas com as quais a malevolência procura compará-lo.
Vários fatos íntimos, que são do nosso conhecimento pessoal, provam nele nobres sentimentos e uma grande elevação de alma; nós o constatamos com tanto maior prazer quanto se conhece a influência das disposições morais sobre a natureza das manifestações.
O Senhor Home é um médium do gênero daqueles que produzem manifestações ostensivas, sem excluir, por isso, as comunicações inteligentes; mas as suas predisposições naturais lhe dão, para as primeiras, uma aptidão mais especial.
Sob a sua influência, os mais estranhos ruídos se fazem ouvir, o ar se agita, os corpos sólidos se movem, se erguem, se transportam de um lugar a outro através do espaço, instrumentos de música fazem ouvir sons melodiosos, seres do mundo extra-corpóreo aparecem, falam, escrevem e, freqüentemente, vos abraçam até causar dor.
Ele mesmo foi visto, várias vezes, em presença de testemunhas oculares, elevado sem sustentação a vários metros de altura.
Do que nos foi ensinado sobre a classe dos Espíritos que produzem, em geral, essas espécies de manifestações, não seria preciso disso concluir que o Sr. Home não está em relação senão com a classe íntima do mundo espírita.
Seu caráter e as qualidades morais que o distinguem, devem, ao contrário, granjear-lhe a simpatia dos Espíritos Superiores; ele não é, para esses últimos, senão um instrumento destinado a abrir os olhos dos cegos por meios enérgicos, sem estar, por isso, privado de comunicações de uma ordem mais elevada.
É uma missão que aceitou; missão que não está isenta nem de tribulações e nem de perigos, mas que cumpre com resignação e perseverança, sob a égide do Espírito de sua mãe, seu verdadeiro anjo guardião.
A causa das manifestações do senhor Home é inata nele; sua alma, que parece não prender-se ao corpo senão por fracos laços, tem mais afinidade pelo mundo espírita do que pelo mundo corpóreo; por isso ela se prepara sem esforços, e entra, mais facilmente que em outros, em comunicação com os seres invisíveis.
Essa faculdade se revelou nele desde a mais tenra infância. Com a idade de seis meses, seu berço se balançava inteiramente sozinho, na ausência de sua babá, e mudava de ligar. Nos seus primeiros anos, era tão débil que tinha dificuldade para se sustentar, sentado sobre um tapete, os brinquedos que não podia alcançar, vinham, eles mesmos, colocar-se ao seu alcance. Com três anos teve as suas primeiras visões, mas não lhes conservou a lembrança. Tinha nove anos quando sua família foi se fixar nos Estados Unidos; aí os mesmos fenômenos continuaram com uma intensidade crescente, à medida que avançava em idade, mas a sua reputação, como médium, não se estabeleceu senão em 1850, por volta da época em que as manifestações espíritas começaram a se tornar populares nesse país.
Em 1854, veio para a Itália, nós o dissemos, por sua saúde; espanta Florença e Roma com verdadeiros prodígios.
Convertido à fé católica, nessa última cidade, tomou a obrigação de romper as suas relações com o mundo dos Espíritos. Durante um ano, com efeito, seu poder oculto parece tê-lo abandonado; mas como esse poder estava acima de sua vontade, a cabo desse tempo, assim como lhe havia anunciado o Espírito de sua mãe, as manifestações se produziram com uma nova energia.
Sua missão estava traçada; deveria distinguir-se entre aqueles que a Providência escolheu para nos revelar, por sinais patentes, a força que domina todas as grandezas humanas.
Para o senhor Home, os fenômenos se manifestam, algumas vezes, espontaneamente, no momento em que menos são esperados.
O fato seguinte, tomado entre mil, disso é uma prova. Desde há mais de quinze dias, o senhor Home não tinha podido obter nenhuma manifestação, quando, estando a almoçar na casa de um dos seus amigos, com duas ou três pessoas do seu conhecimento, os golpes se fazem súbito ouvir nas paredes, nos móveis e no teto.
Parece, disse, que voltaram. O senhor Home, nesse momento, estava sentado no sofá com um amigo.
Um doméstico trás a bandeja de chá e se apressa em colocá-la sobre a mesa, situada no meio do salão; esta, embora fosse pesava, se eleva subitamente e se destaca do solo em 20 a 30 centímetros de altura, como se tivesse sido atraída pela bandeja; apavorado, o criado deixa-a escapar, e a mesa, de pulo, se atira em direção do sofá e vem cair diante do senhor Home e seu amigo, sem que nada do que estava em cima tivesse se desarrumado.
Esse fato, sem contradita, não é o mais curioso daqueles que teríamos a relatar, mas apresenta essa particularidade, digna de nota, de ter se produzido espontaneamente, sem provocação, num círculo íntimo, onde nenhum dos assistentes, cem vezes testemunhas de fatos semelhantes, tinha necessidade de novos testemunhos; seguramente, não era o caso para o Senhor Home de mostrar as suas habilidades, se habilidades havia.” (1)
Outras manifestações: O que distingue Daniel Douglas Home é sua mediunidade excepcional.
Enquanto outros médiuns obtém golpes leves, ou o deslocamento insignificante de uma mesa, sob a influência do senhor Home os ruídos, os mais retumbantes, se fazem ouvir, e todo o mobiliário de um quarto pode ser revirado, os móveis montando uns sobre os outros.
Igualmente os objetos inertes, ele próprio é elevado até o teto (levitação), depois desce do mesmo modo, muitas vezes sem que disso se aperceba.
De todas as manifestações produzidas pelo Sr. Home, a mais extraordinária é a das aparições, segundo análise de Allan Kardec.
Do mesmo modo sons se produzem no ar ou instrumentos de música tocam sozinhos.
“Seguramente, se alguém fosse capaz de vencer a incredulidade por efeitos materiais, este seria o senhor Home. Nenhum médium produziu um conjunto de fenômenos mais surpreendentes, nem em melhores condições de honestidade.” (2)
O senhor Home realizou várias experiências perante o Imperador Napoleão II.
Durante essas experiências, obteve-se uma prova concreta da assinatura de Napoleão Bonaparte, com a presença da Imperatriz Eugênia, cujo fato aumentou grandemente sua fama.
Jamais esse excepcional médium mercadejou seus preciosos dons mediúnicos.
Teve inúmeras oportunidades, mas sempre se recusou. Dizia ele:
“Fui mandado em missão. Essa missão é demonstrar a imortalidade. Nunca recebi dinheiro por isso e jamais receberei.”
Como todo o médium, o senhor Home foi caluniado e ferido em sua dignidade, mas nunca lhe faltou, nas horas mais difíceis, o amparo de seus mentores espirituais."

HOME morreu de tuberculose em 1868, com 53 anos de idade, sua viúva pediu a Prefeitura de Edimburgo que constituísse um memorial em sua honra e ofereceu-se a pagar 500 libras pelo projeto. Foi erguido o monumento – uma fonte pública com o busto de HOME, depois quebrou e foi demolida.
 
Referências Bibliográficas:
1. EVOCAÇÃO DOS ESPÍRITOS. Espíritos materializados. In:___. Coleção: Mistérios do Desconhecido. Editora Rio de Janeiro: Editores de Time-Life Livros. Abril Livros, 1991;
2. Revista Espírita de 1858, mês de fevereiro. Allan Kardec.
3. Revista Espírita de 1863, mês de setembro.Allan Kardec.
4. http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4015/daniel_douglas_home/.

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