“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ramatis



É muito oportuno esclarecer não só as idéias como o processo de alcançá-las. O homem 

preparado para as complexidades do raciocínio despreza o valor extraordinário de sua 

capacidade de despertamento interior das faculdades ainda ocultas de seu pensamento.

Quer saber a resposta, recebê-la pronta, se possível em dicionários enciclopédicos de

 acumulação fácil, mas não valoriza suficientemente o processo de surgimento das respostas.

Entretanto, se acompanhasse seu simples raciocínio, teria mais a aprender sobre si do que 

sobre os fenômenos que o cercam. E, colocando a casa mental em dia, haveria nela luz e

espaço suficientes para o conteúdo de todas as respostas, de forma crescente e espontânea.

O valor de tal processo é evidente — em vez de recorrer e esperar, ele desperta, acorda, 

alerta e dá pronta segurança àquele que sabe poder pesquisar em si o reflexo adequado de

todas as coisas, de forma gradual, porém segura e integradora para o próprio ser.

Se o homem houvesse se habituado a tal procedimento, não teria sido envolvidos pelo

descrédito em relação aos preceitos da fé.

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