“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Desculpa, por favor!

A pessoa ofende, trata mal, tira conclusões precipitadas e ainda fica com dificuldades para dizer um simples “desculpa”? Muitas chegam achar que não é necessário se desculpar, que agir como se nada houvesse acontecido é a mesma coisa do que uma retratação. A sociedade anda se acostumando com o ato de abolir a obrigação de se desculpar, não apenas no cotidiano, bem como nos veículos de comunicação, é só observar, as retratações públicas em jornais e revistas mal são perceptíveis, na televisão passam a imagem de grande incômodo a quem está se retratando, como se o crime cometido fosse a correção do fato e não o erro.
Essa tendência de usurpar das relações sociais  a retificação das atitudes erradas, só aumentam as tensões e disparidades entre os grupos sociais. As “três palavrinhas mágicas”, que aprendemos na salinha da Educação Infantil, com licença, obrigado e por favor, necessitam do acréscimo desesperador da “palavrona” DESCULPA,  nossas crianças têm que aprender desde cedo a retroceder em seus erros, para que se tornem adultos melhores que nós, que estamos desaprendendo uma prática simplória, mas tão necessária.
Nós não podemos nos acostumar com essa forma mecânica de agir como se o outro não nos fosse necessário, e que ele tem a obrigação de entender o nosso erro e que cabe a ele permanecer ao nosso lado ou não. É nosso dever se desculpar e restabelecer a cordialidade quando fomos os causadores da ruptura na relação, seja profissional ou pessoal.
Provavelmente o mundo seria bem melhor pra se viver se todos dissessem desculpas de forma sincera após cometer seus destinos.
Eu que já disse, me sentir parte do século XIX, admiro tanto o ato de se mandar flores, ligações ou simples aperto de mão e uma expressão de arrependimento, ou o singelo som de: “Desculpa, eu errei.” Me desculpem por qualquer coisa dita e não dita nesse post. 

Por Rei Stellet 
Publicado em: Reflexões

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