“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Jesus, a Razão do Natal


Tempo de festas, de confraternização, de banir as diferenças, hora de ser feliz, de dar e receber carinho. Há uma enorme demanda de afetos concentrada no Natal.
Natal rima com companheirismo, sorriso, alegria e principalmente tolerância.
O natal gera uma curiosa metamorfose em nossas almas, passa a predominar a solicitude, nos tornamos prestativos, compreensivos, tolerantes, pois não queremos estragar o momento.
Não seria bom fingirmos que todo dia é natal? Então poderíamos ser tolerantes o ano todo: brigaríamos menos, sofreríamos menos, adoeceríamos menos, pois permissivos consentiríamos e aceitaríamos os diferentes modos de ser, pensar e sentir das pessoas com quem convivemos.
Sabemos que Natal não é só festas, nele há também muita solidão, depressão, angústia e dor de quem não soube se doar, perdoar, tolerar o outro e que por isso mesmo, baniu, sem querer, para longe de si quem lhe era caro.
Mas Natal é também tempo de voltarmos atrás, de nos humilharmos, pedirmos perdão e perdoarmos, porque orgulho só rima mesmo com solidão. Podemos dar importância ao que realmente importa e viver, sorrir, doar um pouco de nós.
VIVER, plenamente, em honra daqueles que lutam pela vida numa cama de hospital, impossibilitados de festejar, em casa, o natal.
SORRIR, de verdade, em honra daqueles que tiveram o sorriso roubado pela fatalidade da vida e a quem só restam lágrimas para regar o natal.
DOAR, o melhor de nós, em honra do Criador que doou Jesus, Seu Filho, O Salvador, o Messias festejado, o Rei nascido.
Natal é momento de aprendermos com o Mestre a sermos tolerantes. Ele, a perfeição, amou os imperfeitos; justo, suportou com paciência a injustiça; Santo, compartilhou sua santidade com pecadores, prostitutas, ladrões. Não os acusou, discriminou ou rejeitou. Simplesmente amou e compreendeu suas impossibilidades e fraquezas.
Doou-se por eles, por nós, por todos. Para isso nasceu Jesus, a razão do Natal.
Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Is. 53. 5 (NVI)

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