“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Meditação: Cérebro Dobrado


Aumentam evidências de que a meditação fortalece o cérebro


A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, possui um projeto continuado e aprofundado de pesquisas sobre a meditação.

Os resultados mais recentes haviam demonstrado que a meditação de certa forma "engrossa" o cérebro - de uma forma positiva reforçando as conexões elétricas no cérebro inteiro.

Mas parece que não é apenas isso.

Segundo a Dra. Eileen Luders, especialista em neuroimagens, pessoas que praticam a meditação continuadamente têm grandes quantidades de girificação, as "dobraduras" do córtex, otimizando o funcionamento do cérebro.

  
Girificação


A girificação, ou dobragem cortical, é o processo pelo qual a superfície do cérebro - o chamado córtex cerebral - sofre alterações para criar fendas estreitas e dobras, chamado sulcos e giros.

O córtex cerebral está associado com processos como memória, atenção, pensamento e consciência. A formação de mais sulcos e giros otimiza o processamento neural.

O resultado da maior girificação é que o cérebro se torna capaz de processar informações mais rapidamente, além de um reforço na formação das memórias e melhoria na capacidade de tomar decisões.


Melhora com os anos


A pesquisadora encontrou ainda uma correlação direta entre o índice de girificação e o número de anos que as pessoas praticam meditação.

"Em vez de simplesmente comparar o cérebro dos meditadores e dos não-meditadores, nós queríamos ver se há uma ligação entre a intensidade da prática da meditação e a extensão das modificações no cérebro," disse Luders.

E as diferenças encontradas foram marcantes.

Isto, segundo ela, é uma comprovação adicional da neuroplasticidade, a capacidade do cérebro em se adaptar fisiologicamente em resposta a mudanças no ambiente.

A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Human Neuroscience.
 
Redação do Diário da Saúde

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