A expressão popular ‘não esquenta’ é uma proposta de grande
sabedoria.
Esquentar a cabeça, diante de uma situação desafiadora, faz bloquear o fluxo da intuição que nos possibilitaria uma providência eficiente.
Aí, a gente sente o que não deveria sentir, diz o que não deveria dizer, faz o que não deveria fazer, e ao mesmo tempo, não sente, não fala e não age como a prudência exigiria.
Esquentado, adeus, controle; adeus, solução adequada.
Não esquentando, conservamo-nos serenos, lúcidos, controlados, donos de nós mesmos e da situação.
Aí, o que sentimos, dizemos e fazemos é ótimo, em quantidade, em qualidade e em direção.
Cabeça quente gera mais problema.
Cabeça fria cria a solução perfeita.
Cabeça fria é boa conselheira.
Hermógenes
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