“O pensamento escolhe. A Ação realiza. O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que ele aspira a chegar. Eis porque, segundo as Leis que nos regem, a cada um será dado segundo suas próprias obras”.

(Emmanuel)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Equívocos Premeditados

"Duvide de si mesmo e você duvidará de tudo que vê. Julgue a si mesmo e você verá juízes por toda parte. Mas se você ouve o som de sua própria voz, você consegue elevar-se acima da dúvida e do julgamento. E você consegue ver eternamente." (Nancy Kerrigan)

Concordo com um pensador americano que diz que equívocos premeditados é o que mais vemos nos dias de hoje. Pessoas que em um primeiro instante julgam, imaginam, estabelecem e rotulam de acordo com suas limitadas experiências. Não precisamos buscar em nenhum lugar exemplos que especifiquem tal atitude: todos nós, em algum momento de nossas vidas, julgamos algo ou alguém.

Nesta nossa época, classificada como a grande passagem para a modernidade; ou para os mais extremistas, um novo tipo de civilização, o que, por outro lado, não se pode negar que estamos também em um momento superficial e sustentado pelas aparências, iniciamos uma significativa inversão dos velhos valores.

Estamos machucados pelas más e constantes experiências; achamos que o mundo é cruel e que todas as pessoas são monstros disfarçados de seres humanos. Obviamente que, diante deste quadro, a razão desta mudança não é de caráter ético, mas biológico; é uma questão de evolução. Esta passa pelos seus estágios depurativos até entendermos que estamos passando ao estado orgânico, que adquire como valor o fator retidão; em profundidade, este serve à vida.

A constante individualização, oriunda do capitalismo e materialismo, força-nos a enxergar a vida sob uma ótica de sobrevivência. E é por isto que se desvaloriza o fator força coletiva, altruísta, para se impor coisas que servem, ao contrário, ao estado caótico. Em todas as áreas julgamos pelas aparências; pelos momentos... Seria o mesmo que julgar o livro apenas pela capa, não? Imaginem se fôssemos julgar Stephen Hawking apenas pela sua aparência... O que diríamos?

O problema é utilitário. A retidão é aceita pela vida, não por ideologias morais, mas por razões práticas de rendimento. Tudo é relativo e evolui.
"Abra seu corpo e sua mente para os mais sutis níveis de experiência, abandonando a tentativa de controlar e de estar certo, não se preocupando com as aparências, e não tentando estar seguro." (Stephen Levine)

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, quando um macaco fazia menção de subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Após mais algum tempo, nenhum macaco queria subir a escada, apesar da tentação das bananas.

Um dia, substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que o calouro fez foi tentar subir a escada, mas foi impedido pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo desistiu de subir a escada. Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, sendo que o primeiro substituto participou com entusiasmo da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.
Um quarto e afinal o ultimo dos veteranos foi substituído.
Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo sem nunca ter tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Bugei

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